segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A importância do teste de pisada para o corredor

Uma dúvida recorrente entre os corredores é se o tipo de pisada influencia ou não na performance. A resposta é que sim. Mas somente saber a pisada não é garantia de melhora no desempenho.
importância do teste de pisada“O toque ao solo, a postura e o fortalecimento do músculos são variáveis mais importantes e que podem ajudar a melhorar a biomecânica da corrida – além de deixar o atleta longe de dores”, explica Marcos Henrique Ferreira Laraya, especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Um ponto de destaque é que descobrir a sua pisada pode ajudar na prevenção de lesões. Entretanto, de acordo com Laraya, existem fatores mais importantes para os quais o corredor deve dar atenção.
Ele indica, por exemplo, que o atleta não inicie a pisada apenas com o calcanhar, pois isso aumenta o risco de lesão devido ao impacto nas articulações. O recomendado é apoiar o pé suavemente no solo – “correr sem fazer barulho”. Exercícios como o de encolher os dedos do pé para dentro e/ou caminhar descalço na areia são ótimos para fortalecer os chamados músculos intrínsecos – os músculos do pé.

Palmilhas especiais

O teste de pisada também serve para a confecção de palmilhas específicas para o corredor. “Depois que o atleta garante sua palmilha, ele pode comprar qualquer tênis de corrida”, afirma Alessandra Masi, Ortopedista e Traumatologista do Esporte.
No início do uso, é normal sentir dores nos pés, pois a palmilha acaba por fazer um trabalho de correção. Por isso, a especialista recomenda usar dois tipos de palmilha nesse período de adaptação: uma corretiva e outra para correr.
O indicado é sempre fazer avaliações clínicas antes de começar a fazer exercícios. Assim você avalia as suas condições e possui uma orientação para não ter lesões.

Tipos de pisada

Pronada

Essa é a pisada em que o atleta toca o solo com a borda interna do pé. Para pronadores, porém, vale atenção maior com as lesões no joelho. “Isso pode ocorrer devido ao valgo dinâmico, que é o movimento causado nos joelhos na hora do impacto”, explica Laraya.

Supinada

Neste tipo de pisada o toque ao solo ocorre na lateral externa do pé. Nela, o valgo dinâmico é menor, mas o há mais chances de torções.

Neutra

A pisada neutra é o contato da parte central do pé com o solo. Ela é a mais estável das três e com menores riscos de lesões.

Teste de pisada


Teste de pisada realizado em clínicas ortopédicas
Existem alguns tipos diferentes de testes de pisada. “Os feitos em loja, por exemplo, são mais superficiais. Eu não recomendo”, afirma Alessandra. O melhor e mais completo é a baropodometria, realizada em clínicas e por ortopedistas. Nela, é possível ver não somente o tipo de pisada, como também o porquê de cada pisada e analisar possíveis disfunções no corpo do atleta (que podem gerar lesões).
Geralmente os testes em clínicas são feitos em tapetes tecnológicos que mapeiam o pé do atleta ou em esteiras – com ajuda de câmeras e outros acessórios. Existem também os testes mais simples, em que o corredor pinta ou molha o pé e pisa sob uma superfície, marcando a forma da pisada.

fonte: publicado no site suacorrida.com.br

Corrida Arvoredo


CORRIDA DO JARDIM ARVOREDO  em são Gonçalo do Amarante

PREMIAÇÃO para os 5 primeiros gerais masculino e feminino e  para os 3 primeiros da faixa etária
Inscrições apenas 1 kilo de alimentos NÃO perecíveis.(breve)
Organização da PacePro 

Agreste Extremo 2020



Inscrições abertas para o AGRESTE EXTREMO 2020 inscrições através no site www.contime.com.br , novidade esse ano teremos duas distâncias para você 5k e 10k com premiação nas faixas etárias nas duas provas e prova contará pontos para o Ranking Brasileiro de TRIAL RUN de 2020 , será a 1a prova do ano no RN a conta prontos.. então vumbora foi dada a largada agora é com você .
Premiação na geral e nas faixas etárias com TROFÉUS e serão premiados no dia do evento

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Treinar em jejum: 10 perguntas e respostas

Treinar em jejum tem sido uma prática cada vez mais comum. Muitas pessoas que seguem dietas como a do jejum intermitente realizam exercícios longe dos períodos das refeições.
Mas, ainda que a prática seja frequente, algumas dúvidas sobre o tema podem surgir. Pensando nisso, selecionamos 10 dúvidas comuns sobre o tema e pedimos para especialistas da área de nutrição responderem. Confira!

1. Treinar em jejum é mais eficiente para queimar gordura?

De acordo com Danilo Balu, bacharel em esporte e consultor em nutrição, inúmeros estudos têm demonstrado que quando estamos em jejum, temos menos reservas de glicogênio por causa dessa falta de alimentação, então, o organismo passa a queimar gordura como combustível.
Por outro lado, é um mito dizer que o treinar em jejum ajuda no emagrecimento. “Ninguém consegue viver em jejum, e quando a pessoa sair desse processo, a tendência é que ela recupere todo o peso perdido e ganhe até mais sobrepeso, como mostram várias pesquisas nessa área”, alerta Bruno Cabrera, Educador Físico, Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Nutrição e Desempenho Físico pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e idealizador do programa Emagreça Sem Dieta.

2. Qualquer tipo de exercício (corrida, musculação, futebol) pode ser feito em jejum?

“As atividades mais indicas são de endurance (corrida, ciclismo, caminhada, natação etc), uma vez que utilizam prioritariamente a gordura como substrato energético”, aponta Laís Murta, nutricionista.
Porém, é preciso ter um certo cuidado quando iniciar o processo de treino em jejum. Isso porque, para quem está iniciando, o certo é praticar exercícios de menor intensidade como a corrida. “O indivíduo já adaptado pode praticar as modalidades mais intensas, como musculação ou futebol”, ensina Balu.

3. Que tipo de treino (intensidade) é melhor fazer em jejum? Porquê?

O ideal é que o exercício tenha uma intensidade moderada a baixa, uma vez que treinos muitos pesados (com picos de explosão, por exemplo) ou de força (musculação, crossfit) demandam energia “rápida”, que é fornecida por carboidratos. “Se você não tem carboidratos, terá que quebrar a gordura e a proteína (músculos), processo que ocorre mais lentamente”, afirma Fellipe Savioli, médico do esporte, nutrólogo pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia).

4. Treinar em jejum pode afetar a performance?

Sim. Principalmente durante atividades mais intensas ou com maior duração, como um longão de 2h30 para uma maratona, por exemplo. Nesses casos, pode ser que o desempenho seja pouco prejudicado.
Por outro lado, um atleta que tem o hábito de fazer algumas sessões em jejum pode proporcionar ao seu organismo adaptações fisiológicas para utilizar a gordura como substrato energético, poupando glicogênio para momentos determinantes da atividade. “E isto no médio e longo prazo pode afetar o desempenho de uma forma bem-vinda, ou seja, para melhor”, conta Balu.

5. Correr em jejum é perigoso para a saúde?

Para Laís Murta, o risco se dá em pessoas que apresentam quadros de hipoglicemia e pressão baixa, principalmente em treinos muito longos (superiores a 60 minutos). Agora, se esse não for o seu caso, saiba que o corpo tem inúmeros mecanismos para possibilitar a atividade física em jejum. “Um corredor ou praticante que quer começar a treinar sem se alimentar tem que ter apenas bom senso de fazer uma adaptação nos treinos mais longos e/ou mais intensos”, aponta Danilo Balu.

6. Quantas horas devo ficar sem comer para treinar em jejum?

De 6 a 8 horas e no período do dia que quiser. Por exemplo, se você propositadamente não almoça e vai correr à noite (antes do jantar), está treinando em jejum. Se você acorda, não come nada e vai treinar, também estará realizando atividades sem se alimentar.

7. Vou eliminar massa magra se fizer exercícios sem me alimentar?

Bruno Cabrera afirma que sim. Malhar em jejum não usa apenas a gordura do corpo como energia, mas também a massa muscular. Porém, essa questão é muito contraditória, já que Danilo Balu diz que isso tudo é mito. “Músculo é um dos tecidos mais nobres do corpo, por isso mesmo o organismo faz uso de inúmeros mecanismos para preservá-lo em condições especiais, como nos exercícios em jejum”, conta.

8. O treino em jejum precisa ser interrompido depois de um tempo?

Não. “Se o praticante estiver preparado e se sentir bem em não comer nada antes da prática do exercício, essa rotina pode ser feita diariamente, desde que supervisionada por um profissional de educação física e sempre visando o bom rendimento durante a corrida”, afirma Alessandra Scutellaro, nutricionista esportiva da clínica da Patrícia Davidson, no Rio de Janeiro.

9. Qualquer pessoa pode fazer o treino em jejum?

O ideal é que seja praticado por quem já pratica exercícios. Para pessoas sedentárias ou com alguma patologia o mais indicado é que passe por alguma avaliação medica ou nutricional antes de iniciar o treino em jejum.

10. Para quem busca hipertrofia, o treino em jejum pode ser feito sem medo?

Para Danilo Balu, não há resposta fácil para essa pergunta. “A gente precisa entender que nossa massa de gordura é principalmente muito dependente da dieta. Por outro lado, nossa massa muscular é resultado principalmente de treinamento. Jejum é uma questão de dieta, não de treinamento, então ela impacta principalmente nosso tecido adiposo”, esclarece.
Então, se a pessoa quer hipertrofia e a perda de gordura, pode seguir tranquilamente o jejum. Do mesmo modo que indivíduos magros e que buscam ganhar massa também pode fazer. “Porém, se a pessoa é já um indivíduo forte, com baixa taxa de gordura e querendo ficar ainda mais forte eu não recomendaria treinos em jejum. Ficar forte é uma questão de treinar com muita força e comer proteína em quantidade adequada, não sobre fazer ou não jejum”, finaliza Balu.

publicado originalmente no site www.suacorrida.com

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

CARN 25 anos






Comemoração dos 25 anos da equipe Clube Atletismo do RN
Data: 20 de outubro de 2019
Concentração: Praça Pedro Velho (Praça Cívica)
Largada: 7h.

Inscrições em breve 


.

Treino Halloween

A imagem pode conter: texto

Treino Halloween Nigth Run 🎃 
Vamos vestir nossa melhor fantasia e curtir um treino diferente!

Se ligue na data: dia 31 de outubro as 20h na via costeira! 
Na noite de Dia das Bruxas 🧙🏻‍    ♀teremos concurso de melhor caracterização. Então, já comece a preparar sua fantasia e venha detonar nesse treino.
 

Corrida do Servidor 2019



Inscrições em breve no www.ingresssos84.com.br

domingo, 1 de setembro de 2019

Diabetes do tipo “nutris esportivos”

Veja a conclusão do seguinte estudo feito com atletas de ALTO nível, desses que vivem indo em “nutri esportivo”: “ao contrário das expectativas a glicemia alta parece ser uma preocupação MAIOR do que a baixa glicemia mesmo naqueles com MAIOR gasto de energia e consumindo ABAIXO da ingestão recomendada de carboidratos”. Do grupo estudado, 30% desses atletas (que treinam MUITO e competem BEM melhor que você) tinha PRÉ-diabetes!

“VOCÊ NÃO CONSEGUE PELO EXERCÍCIO SUPERAR UMA DIETA RUIM”
Lembre-se: tenha a sua volta profissionais que tenham skin in the game, pele em jogo! E quem manda você encher o rabo de carboidratos HOJE para correr 21km NÃO tem pele em jogo, afinal, as consequências do consumo crônico de carboidrato (especialmente aqueles na forma de LIXOS como os isotônicos e géis ou balinhas) se dará só quando já tiver passado sua consulta com ele.
A corrida (ou QUALQUER outra atividade física) NÃO te salvará do custo fisiológico do consumo crônico de carboidrato na forma de suplemento, suco e farinha.
Talvez você conheça Steve Redgrave, o maior remador britânico, um dos maiores da história. Sua dieta foi “cientificamente” elaborada por “nutris esportivos”. Ele consumia gel, balinhas de carboidrato (jujubas), geleia e treinava feito um cavalo… Redgrave treinava em uma semana mais do que você treina por mês. Hoje ele tem diabetes. Duvido que algum desses “nutris esportivos” ainda estejam ao lado dele na doença.
Por que ele caiu nesse conto?
Porque TODOS (eu tive aula com encantadores de serpente também!) fomos educados pela “ciência” de que tinha que ser assim… Eles, ingênuos (ou nem tanto, pois acreditam nisso entre outras coisas porque ganham dinheiro vendendo suplemento), acharam que não havia consequências inesperadas.
A tese do consumo crônico de carboidrato refinado, ou seja, SEM fibras (suplementos, sucos, géis, açúcar, frutas anabolizadas…) NUNCA foi a norma na espécie. “Nutris esportivos” AINDA acham que é melhor. Porém, a oferta frequente de energia NÃO é o padrão na natureza, que moldou nosso organismo.
Talvez caiba falar ainda de Rob Gronkowski, ex-jogador do New England Patriots que se junta a Joe Thomas de quem falei tempo atrás. Gronkowski perdeu quase 25kg em 1 ano mesmo treinando MUITO menos. Como?! Apenas deixou de seguir a “ciência” dos “nutris esportivos”. Talvez justamente POR ISSO não vire um diabético obeso.

Pergunto: o “nutri esportivo” que hoje te vende palatinose e a ideia de lanche pós-treino estará ao seu lado quando você estiver obeso e diabético?