A
Corrida DOE VIDA, no próximo domingo dia 3 de dezembro, terá o
publico de 225 doadores de sangue. O evento é uma realização do
corredor Marck Mandu, atleta, empresário do ramo ótico e um dos
editores do Blog de corridas Natal Corridas. O atleta realiza o
evento novamente sem nenhum apoio das instituições públicas e
especificamente dos bancos de sangue do estado. Marck Mandu é doador
desde 2005, mas o que de fato despertou em realizar um evento, foi
após passar por anos difícies quando sua filha teve problemas de
saúde, especificamente leucemia em 2017, e dai viu a importância
da doação de sangue, assim como qualquer outro tipo de doação
voltado para ajudar a um próximo e dai o desejo de incentivar esta
ação para os amigos corredores.
Como corredor de rua ,
viu no esporte favorito uma oportunidade de realizar a campanha
fazendo uma corrida, e que em 2023 fará pela terceira vez, que se
intitula, Corrida Doe Vida. A corrida será no domingo , dia 3 de
dezembro, às 6 h da manhã no calçadão da Via Costeira com o
percurso de 5 km saindo do Posto policial no início da Via
Costeira.
Para o corredor ter o direito de participar da corrida
legalmente, ou seja , receber uma medalha de participação, a
inscrição prevía que o atleta fizesse uma doação de sangue entre
os dias 1º a 14 de novembro e enviasse a comprovação para a rede
social da Ótica Lente.
O que se buscava apenas 200
inscrições, teve quase 900 pré-inscritos querendo uma vaga. Ainda
assim, mesmo buscando alavancar uma causa tão importante, muitas
declarações de doações foram falsificadas, mas o importante é
que a maioria prevaleceu com o desejo colaborar na doação e
praticar sua atividade favorita, fazendo a comprovação legal. Das
200 vagas prevista, foram aumentadas para 225 vagas.
Para
Marck, o ideal seria uma corrida para um público maior, digo
doadores, mas como todos os custos do evento, que não são poucos,
como hidratação, lanche, medalhas foram arcadas com seus próprios
recursos, não dava como assumir tudo . Ele tentou junto aos órgãos
de banco de sangue na cidade uma participação no evento, mas
recebeu negativa porque os mesmos alegaram que a doação tem que ser
um ato espontâneo e não provocado por um evento.
De
qualquer forma fica o exemplo de cidadania do amigo corredor,
buscando colaborar para uma causa tão relevante e utilizando seu
esporte favorito, trazendo bem-estar para aqueles que atenderam ao
chamado para as doações de sangue. Que possa seguir com esta ação
e que os órgãos públicos e sociedade apoiem este louvável
atitude.