Seja na vida pessoal, profissional ou acadêmica, todos se planejam de alguma maneira. No entanto, desvios acontecem ao longo da trajetória, e é raro que um planejamento, por mais que seja bem elaborado, consiga ser executado de maneira plena. Isso também acontece durante os treinos e preparações para uma maratona, corrida ou trilha, por exemplo. Imprevistos como lesões, doenças, sabotam os treinos, e até obrigações familiares possuem obrigatoriedade frente uma rotina de treinos.
Reavaliar a rotina de treinos e saber equilibrar os fatores são medidas essenciais. Em um âmbito mais geral, é possível voltar ao ritmo normal de treinos caso você passe uma semana parado, caso tenha treinado em torno de um mês antes da pausa. Mas se o intervalo chega a 10, 15 dias ou mais, é preciso reavaliar a estratégia.
Uma rotina de treinos interrompida por motivos pessoais pode ser manejada em até duas semanas antes da prova. Nesse caso, deve-se retomar os treinos na mesma intensidade que estava quando se afastou. Forçar um último longão não é recomendado, pois o desgaste físico gerado pode prejudicar na prova que virá em poucos dias.
Caso uma doença tenha sabotado seus treinos, é importante prosseguir com cautela. Corridas longas exigem muito do organismo, e como o desgaste é grande, é possível que haja uma recaída, pelo enfraquecimento do sistema imunológico frente à doença. Terminar a prova deve ser a prioridade, mas não vai ser possível o fazer no mesmo ritmo que você desejava antes. Os treinos devem seguir um ritmo de caminhada e corrida moderada, caso tenha apenas duas semanas para a prova.
Se uma lesão o afastou dos treinos, não adianta forjar uma receita: tudo depende da gravidade da lesão, e é isso que vai ditar sua volta a tempo, ou não. Se não se sentir 100% para o retorno, é melhor abandonar a prova a arriscar agravar a lesão. Caso possua condições de voltar, é importante ressaltar que é melhor correr 15km com sucesso, do que forçar 30km correndo risco de se machucar novamente.
f: centauro.com