A síndrome do
impacto posterior do tornozelo (SIPT) é uma lesão que ocorre na região de
partes moles posterior ou no segmento ósseo do lado posterior (interno) do
tornozelo. O local da lesão é a porção posterior do talus, o osso do tornozelo,
que se encontra com a parte inferior da perna (tíbia). A SIPT pode ser
identificada como uma questão aguda que ocorre de um incidente traumático
específico ou crônica de uma flexão plantar forçada repetitiva de baixo grau,
que é definida como apontar os dedos dos pés e o pé para o solo (como ocorre
com as bailarinas).
Quais são os sintomas do impacto posterior do tornozelo?
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Dor,
vermelhidão, inchaço e calor no tornozelo posterior (internamente)
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Dor que se
torna pior ao apontar os dedos dos pés e pé para baixo
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Dor com
atividades como correr, saltar ou descer escadas e descidas
Fatores de risco
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Atletas que
participam de esportes que envolvem flexão plantar repetitiva, como bailarinas,
ginastas e jogadores de futebol.
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Atividades que
envolvem trauma enquanto o pé é flexionado plantar.
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Lesão no
tornozelo antiga, principalmente as que geram instabilidades.
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Sapatos não
adequados ou atleta inadequadamente equipados.
Tratamento
A fisioterapia
pode ajudar no gerenciamento da dor, restaurar a amplitude de movimento,
manutenção da força muscular, aumentar o equilíbrio, recuperar as habilidades
funcionais e restaurar os padrões de movimento normais.
Algumas das
técnicas utilizadas para reduzir a dor podem incluir massagem com gelo e
estimulação elétrica. Para recuperar o movimento, eles podem realizar
mobilizações que ajudam o tornozelo a começar a se mover normalmente.
O
fortalecimento dos músculos do tornozelo pode ajudar a auxiliar a mecânica
articular adequada, diminuindo o risco de problemas futuros.
O treinamento
de equilíbrio pode ajudar a tornar o seu tornozelo mais estável em conjunto com
o fortalecimento, a fim de evitar mais lesões, progredindo para atividades mais
funcionais para ajudar a retornar ao seu esporte e atividades diárias.
Na maioria dos
casos onde existe uma saliência óssea (processo de stieda), faz-se necessária a
remoção cirúrgica, que hoje é feita via artroscópica (por vídeo) onde a
recuperação é rápida e eficaz, além de resolutiva.
TEXTO DO GLOBOESPORTE.COM inscrito por Ana Paula Simões
Mestre em ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de São Paulo. Especialista e delegada regional do Comitê de Traumatologia esportiva, médica assistente do grupo de traumatologia da Santa Casa de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Futebol Feminino e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva.