Correr em dias mais frios ou secos, principalmente de manhã, pode trazer algumas dúvidas aos corredores a respeito da possibilidade de contrair alguma doença respiratória, como gripes ou resfriados. Para quem já está doente, a questão principal é saber se deve treinar mesmo assim ou deixar a programação para o dia seguinte.
Segundo o pneumologista Alex Macedo, treinar ao ar livre em dias mais frios ou secos não aumenta necessariamente a chance sofrer com estes incômodos. “O que pode ocorrer é o corredor inalar uma maior quantidade de ar, o que é irritativo para as vias respiratórias. Para quem já apresenta asma, bronquite, rinite ou enfisema, o cuidado deve ser maior, pois estão mais propensos a desenvolverem um quadro mais preocupante”, explica. Na prática, é comum perder intensidade e resistência nas passadas nesse período. “A gripe é um sinal que algo no organismo está debilitado. Assim, ele gasta mais energia para combater a doença e causa uma redução de rendimento. Portanto, a corredora deve diminuir o ritmo, evitando participar de provas e de treinos intensos ou longos”, aconselha o preparador físico Rodrigo Ferraz.
Quando deixar de treinar
Uma das principais dúvidas dos corredores quando estão gripados, resfriados ou com algum outro problema respiratório é se devem ou não treinar. “Se o quadro incluir febre, mal estar e dor de garganta intensa, melhor não fazer exercícios. A endorfina pode levar a uma sensação de bem-estar e mascarar a gravidade do problema. O mesmo vale para casos de gripe forte”, alerta Mônica Menon Miyake, otorrinolaringologia e doutora em Ciências Médicas pela USP (Universidade de São Paulo).
Uma das principais dúvidas dos corredores quando estão gripados, resfriados ou com algum outro problema respiratório é se devem ou não treinar. “Se o quadro incluir febre, mal estar e dor de garganta intensa, melhor não fazer exercícios. A endorfina pode levar a uma sensação de bem-estar e mascarar a gravidade do problema. O mesmo vale para casos de gripe forte”, alerta Mônica Menon Miyake, otorrinolaringologia e doutora em Ciências Médicas pela USP (Universidade de São Paulo).
Ela ainda lembra que alguns cuidados devem ser tomados no período de recuperação, que dura aproximadamente uma semana. “As mucosas ainda não estão totalmente recuperadas e é muito fácil contrair uma nova doença neste momento”, analisa. “A esteira é uma ótima estratégia para fugir do frio intenso e de um ar muito seco. Os ambientes internos das academias são mais quentes e úmidos. Mesmo assim, o corredor não deve descuidar da hidratação e do aquecimento. Se estiver se recuperando de uma gripe, ele ainda deve procurar fazer um treino leve para evitar um grande desgaste energético”, acrescenta Ferraz.
Nos casos de frio extremo ou de baixa umidade relativa do ar (menos de 50%), é necessário evitar o esforço físico ou diminuir sua intensidade. “O corredor deve estar atenta à hidratação, além da utilização de agasalhos que possam ser removidos e recolocados na mudança de temperatura corporal”, acrescenta o pneumologista. Ferraz lembra ainda que, no frio, é preciso perder mais tempo com o aquecimento, que deve ser de pelo menos dez minutos de trote leve ou caminhada antes da corrida.
fonte: site www.suacorrida.combr