domingo, 23 de dezembro de 2018

Corrida de rua: 10 coisas que todo corredor odeia

Correr faz bem. Mas existem, também, as coisas que odiamos na corrida de rua. Coisas que não nos seduzem, mas nós as fazemos por serem necessárias. Ou simplesmente ocorrem coisas que são próprias do nosso esporte favorito e expõem nosso lado sombrio em alguns momentos. Elencamos aqui alguns aspectos que aborrecem a maior parte dos corredores:
1. Acordarmos tão cedoSim, por mais que tentemos nos acostumar, é um embate diário entre ir treinar e permanecer na cama. Certamente muitos de vocês se esforçam para abandonar a comodidade e o quentinho do colchão, ainda que tenham em mente que, uma vez iniciado o esforço, haverão de se sentir mais do que felizes na corrida de rua. Esse momento de se desgarrar de sua zona de conforto é a pior parte do dia.
2. Machucarmo-nos.O pior que pode nos acontecer é sofrer uma lesão, não apenas por causa da dor causada ou pela fisioterapia que teremos de seguir disciplinadamente para voltar logo à pista, mas porque nos deprimimos ao constatar como somos frágeis e por não mais podermos fazer o que nos apaixona. Sobretudo quando temos um objetivo estabelecido, atrasamo-nos na preparação e os resultados já não serão os mesmos (algumas raras vezes até melhoram, mas a maior parte das vezes teremos que nos acautelar um pouco mais).
3. Distúrbios estomacaisVocê se preparou por meses para perseguir um grande objetivo e, no dia da corrida de rua, por causa dos nervos ou qualquer outra razão, começa a sentir indisposição estomacal. Você decide não prestar muita atenção naquilo, mas no transcurso da prova você precisa parar e tentar identificar o que ocorre, sob risco de não poder prosseguir. Isso significa deter um movimento e, em consequência, deixar irrealizado um objetivo. Acreditem, quando se supera um transtorno desses, sua coragem aumenta.
4. BolhasQuando estamos treinando ou competindo forte e começamos a sentir uma chatíssima bolha no pé. Essa pequena e insignificante bolsinha de retenção de água na pele do pé ou em um dedo altera totalmente sua mecânica de corrida, te impedindo de alcançar seu melhor rendimento possível.
5. Os comentários dos que não correm
Sempre, inevitavelmente, encontraremos pessoas que não compreendem a razão de nossa paixão pela corrida. Mas não apenas isso! Tecem também comentários ou frases como “correr me parece tão chato”, “para que correr uma prova se não pode vencê-la?”, “vai machucar os joelhos!”, “conheço gente que já não anda direito por ter corrido muito”, “sério que você precisa acordar cedo aos finais de semana?”. Quando se escuta esses comentários por mais de duas vezes, isso pode incomodar até mesmo o corredor mais paciente.
6. Cadarços que se desamarramSim! Isso é um pesadelo na corrida de rua. Você caprichou por alguns minutos antes de iniciar a corrida caprichando no melhor nó nos cadarços, tudo isso para que, no meio da prova, num instante, se desamarrem os malditos cadarços! Você então terá que parar, voltar a amarrar, retomar o ritmo e recuperar-se o mais breve possível.
7. Corredores que repentinamente param diante de vocêJá sabemos que é normal que alguns corredores parem em meio às provas, mas por que não o fazem em algum cantinho? É muito incômodo, chato e até perigoso parar sem pensar em quem vem atrás. Além de forçá-lo a reduzir o ritmo, pode até mesmo esbarrar em quem parou e levar os dois ao chão, ocasionando pancadas ou lesões graves em ambos.
8. Cancelar treinamentosPor qualquer razão: trabalho, chuva, lesão etc… Ter que cancelar um treino é uma das piores coisas que podem nos ocorrer, pois é o momento mais esperado do dia. Um contratempo desses pode fazer assomar o que temos de pior em nossa personalidade.
9. Assaduras
Assaduras no tórax, provocadas pelo uso de cintas para aparelhos de monitoramento de frequência cardíaca, ou nos braços, para poder carregar celulares.
10. Motoristas desrespeitososEsse item atinge aqueles corredores que usam a rua para treinar. Há muitos corredores que desrespeitam ciclistas, corredores e cachorros. Simplesmente não têm educação e acham normal tirar finas de você, o que pode provocar sustos e até quedas.
Essa matéria foi publicada originalmente no site: Activo México

Corridas longas te tornam um corredor mais forte


Como evoluir na corridaQuando você começa a correr, logo percebe que a corrida é um esporte que deve ser praticado como hábito para que você evolua nas passadas, na distância ou na velocidade. Mas se você parar de treinar – ou seguir sempre a mesma rotina –, pode diminuir o condicionamento físico e a capacidade cardiorrespiratória aos poucos. Por isso, é importante fazer corridas longas para se tornar um atleta mais forte.

A variação da rotina é fundamental. Se você ainda não chegou aos 10 km e os treinos estão confortáveis demais, talvez seja hora de começar a adicionar mais horas de rodagem, mais quilômetros para as pernas. Mas tudo isso gradualmente, para fugir das lesões. Afinal, quanto mais corremos, mais o corpo fica apto a correr.
Mas o que é considerado um 'longão'? Depende de quanto você está correndo atualmente. “Normalmente, se você corre 40 km durante uma semana, seria uma corrida de cerca de 16 km. Entre 40 e 65 km de volume semanal, o treino longo é acima de 20 km; entre 65 e 90 km, qualquer corrida acima de 22 km. Se você tem um volume semanal médio de 96 km, até 32 km”, sugere Marcelo Vieira, treinador da Movement.
O mais importante de fazer um 'longão': não dá para simular o estresse físico causado por uma corrida de longa distância com treinos curtos. Correr longas distâncias fortalece mentalmente o atleta, que aprende a lidar com as dificuldades de correr provas que ultrapassam os limites do corpo.
Benefícios de corridas longas 
Correr longas distâncias faz o corpo realizar adaptações fisiológicas e psicológicas importantes. Fortalece músculos, tendões e ligamentos, melhora a eficiência do movimento e a resistência aeróbia. E ensina seu organismo a usar gordura como fonte de combustível. Em outras palavras, as corridas longas te deixam mais forte – e têm três objetivos fisiológicos principais.
Muscular - estimulam adaptações musculoesqueléticas necessárias para quem encara longas distâncias;
Aeróbico - ajudam a otimizar a utilização do oxigênio ao longo da distância;
Metabólico - os treinos de longa distância também forçam o organismo a usar a gordura como energia, ao mesmo tempo em que melhoram a utilização de glicogênio e combinam sistemas de energia. De um jeito ou de outro, fazem o organismo usar ambos (glicogênio e gorduras) de forma mais eficiente e melhoram todos os aspectos do metabolismo do corredor. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Desafio Meta 2019 em janeiro 2019



Confira seis dicas de ouro para a São Silvestre da Web Run

Poderia ser apenas uma competição comum, mas diversos fatores fazem a São Silvestre ser diferente. São 90 anos de tradição passando pelos pontos mais característicos de São Paulo. O último dia do ano também interfere no andamento da prova, já que as emoções estão afloradas (e ainda estamos digerindo a ceia de Natal).
Outro fator é o tempo: no Brasil, dezembro é um dos meses mais quentes do ano. A quantidade de pessoas e os desníveis do percurso também são notáveis. Apesar de ter ‘apenas’ 15 quilômetros, caminhos planos dividem espaço com descidas e subidas. Para não fazer feio, acompanhe nossas seis dicas de ouro para a São Silvestre.
Edwin Kipsang deve ter seguido estas dicas. Foto: Ana Gandolfo/ Webrun
#1 Ritmo. Para o treinador Aulus Sellmer, da assessoria esportiva 4any1, a corrida pode ser dividida em três partes. “Os cinco primeiros quilômetros podem ser feitos de forma conservadora. A metade da prova, um pouco mais rápida. Quando chegar nos últimos cinco, a dica é desacelerar, porque tem a subida da Av. Brigadeiro”, sugere.
#2 Largada. A corrida tem largada prevista para as 09h em pelotão único. Porém, para garantir um lugar à frente, muitos atletas chegam cedo demais e isso faz com que eles fiquem um bom tempo sob o sol. Para evitar desgaste desnecessário, o ideal é fazer a programação com antecedência e, quem sabe, abdicar de largar entre os primeiros.
#3 Água. Para Laís Coelho, nutricionista do site Natue.com.br, o atleta deve consumir 500ml de água (3 e 1/2 copos) duas horas antes da prova. Meia hora antes de largar, a recomendação de consumo muda para 200ml. Na competição, o ideal é consumir entre 180 e 300ml de água a cada vinte minutos.
#4 E o natal? O nutricionista Danilo Balu alerta: a ceia de natal está liberada, mas desde que se coma com moderação. “Você pode comer de tudo um pouco. Duvido que já não tenha ouvido essa recomendação. Mas se quer comer o chester, o peru, o leitão e também o tender, que o faça em porções de degustação. Afinal esse é um período que geralmente reduzimos a atividade física e corremos o grande risco de ganhar muito peso”, conta.
#5 Esqueça a barrinha em casa!Para a especialista Laís Cardoso, o café da manhã deve ser feito de duas a três horas antes da largada. A melhor escolha? Carboidratos, é claro. Pão branco, bolo simples ou tapioca. Esqueça a barrinha de cereal em casa, já que as fibras contidas podem provocar desconfortos gastrointestinais. Frutas sem casca, pão integral e alimentos gordurosos também devem ser evitados.
#6 Bicho papão.
A subida da Av. Brigadeiro Luis Antônio é conhecida como pior trecho da São Silvestre. Mas será que é mesmo? Segundo o treinador Nelson Evêncio, é. “Quando o corredor chega na Brigadeiro, normalmente já está cansado e o corpo, hiper aquecido”, conta. Mas não se desespere. “O atleta deve correr olhando para baixo, sem olhar muito para o final da subida. Isso ajuda a enganar o psicológico já que paramos de pensar que falta muito”, esclarece.

f: webrun