sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Atletismo Master da região Nordeste

 

 

 

Dia 02 de abril Natal recebe a maior competição  de Atletismo Master  da região
Troféu Nordeste de Atletismo Master Aloisio Feijão
Para atletas a partir de 30 anos
Competição oficial reconhecida pela CBAT, ABRAM, FNA , ASPAM

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O que é calistenia?

 

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Calistenia é uma atividade física que usa o peso do próprio corpo para alcançar diversos resultados, desde a perda de gordura corporal até a tonificação dos músculos. Ou seja, a partir de uma série de exercícios característicos da prática, é possível ter uma rotina ativa e qualidade de vida!

Em sua origem, calistenia significa beleza da força, ou seja, adaptando o termo para o esporte, é a execução dos exercícios de maneira correta através do domínio da técnica com a prática regular. É a perfeição ao realizar cada atividade, a beleza pelo desempenho e o cuidado com o corpo.

Como o objetivo é utilizar o peso do corpo, não há custos com equipamentos para a prática, mas existem casos em que se utiliza o mínimo possível para executar o esporte, como bastões e barras fixas. Elas auxiliam na atividade como um suporte, mas não são uma necessidade.

O impacto é que, além de não ter custo e ser acessível para boa parte da população, a calistenia trabalha o desenvolvimento de diversos músculos, usando agachamento, abdominal e saltos, através de repetições ou esforço máximo dentro das capacidades de cada um. Em adição, a prática ajuda a desenvolver habilidades corporais e motoras, além de auxiliar na fisionomia, pois os exercícios facilitam a perda de peso e o aumento da massa muscular. 

Benefícios da calistenia

Por ser um esporte que chama atenção por entregar custo-benefício, ele tem grande alcance, assim como muitas vantagens para quem pratica. Os impactos vão além de um corpo ativo e saudável, é possível ter melhoras até no âmbito social, então confira abaixo 5 benefícios da calistenia:

1. Sem custo

A prática de calistenia não tem custo, pois utiliza o peso do próprio corpo. O único diferencial e que pode ocasionar algum gasto é a compra de barras ou bastões para alternar em alguns exercícios, mas tirando essa exceção, o custo é zero!

Como é uma prática versátil, ela pode ser feita em casa, na academia ou na rua, ou seja, em qualquer lugar. A única alteração será quando a calistenia for feita em estúdio ou local semelhante para treino, gerando assim algum custo, mas, nesses casos, ainda se ganha como bônus a sociabilidade com os outros atletas praticantes desse esporte.

2. Fácil aprendizagem

Calistenia é uma progressão, então não existe “eu não sei fazer”, mas sim “eu irei aprender”. Ou seja, cada treino terá uma carga alta de aprendizagem, pois exige o máximo do praticante, vez que a técnica, quando adquirida, vai gerar a perfeição (ou beleza) da prática.

Para além, como são exercícios corporais, o mínimo necessário é saber a base para cada atividade e como será a repetição, dessa forma, o aprendizado é facilitado. Como impacto, evolução, progressão, intensidade dos exercícios e performance podem ser vistas na prática de calistenia. 

Outro fator da aprendizagem é que não há necessidade de pressa, pois, em comparação a uma academia, o estímulo não é feito com peso de equipamentos. Como nesse esporte a prática exige somente o manuseio do corpo, não é necessário impor um ritmo alto ou acelerado, vez que o cansaço do corpo de cada um é individual!

3. Trabalha muitos objetivos

É possível alcançar muitos objetivos com a calistenia, ou seja, quem faz os exercícios pode querer aumentar a força, emagrecer, tonificar o músculo, ter mais flexibilidade, aumentar a coordenação motora ou apenas querer seu bem-estar. Ela vai trabalhar de acordo com o desejo de cada um, indo além dos benefícios citados, entregando, também, como um dos principais focos, a consciência corporal!

Na calistenia você entende e respeita os seus limites, então, aos poucos, você supera as suas capacidades e consegue evoluir sem gerar lesões, impactos nas articulações e problemas a longo prazo.

4. Impacta as emoções

Como a calistenia exige o máximo do corpo, ao conseguir superar os seus limites, você terá uma grande realização, não apenas de superação, mas sim de ânimo para continuar nos treinos. Você vai entender que tem disposição e capacidade na sua rotina e no seu dia a dia, e que os exercícios dessa modalidade estão disponíveis para buscar em cada prática o autoconhecimento!

5. Reduz doenças mentais

O esporte por si só é um auxílio na queda das doenças mentais, como ansiedade e depressão. A prática moderada e nas devidas proporções são estímulos para uma melhora da mente, emoções e do próprio corpo. Como impacto, o organismo responde melhor às atividades, além de proporcionar disposição e até otimização do humor. Isso acontece, pois uma substância chamada endorfina é liberada na corrente sanguínea, então é possível ter a sensação de bem-estar e felicidade.

E o mesmo não seria diferente com a calistenia, pois é um método de exercício como as outras práticas. Se você está estressado ou com ansiedade, a prática pode ser um meio de distração e um suporte para aliviar esses sentimentos, já que a mente não irá focar nos problemas da rotina.

Como começar a praticar calistenia?

Muitos atletas acham que a calistenia é algo difícil, sendo necessário ter um preparo anterior para começar. Porém, esse pensamento deve ser revisto, pois todos podem (e devem) praticar este esporte independentemente do nível da prática e condicionamento físico!

Para isso, busque um profissional ou alguém que já esteja dentro da modalidade, pois assim será possível começar com conforto e confiança. E caso esteja inseguro e queira ter um treino personalizado e no seu nível de condicionamento, o link abaixo é o que vai te ajudar!

Exercícios de calistenia

Muitos conhecem os exercícios de calistenia, pois eles são comuns em muitas práticas.  O diferencial está na repetição e esforço, já que não há outros pesos além do corpo para executar as atividades. Você pode conferir uma breve lista logo abaixo:

  • Prancha e suas variações.
  • Abdominais e suas variações.
  • Agachamento.
  • Flexão de braços.
  • Puxada alta (com barra).

Caso você ainda não pratique calistenia, é só ficar atento nas atividades que já faz, pois encontrará em alguma delas o mesmo princípio dos exercícios feitos nessa modalidade!

conteúdo publicado originalmente no 

site https://www.treinus.com.br/ 

domingo, 30 de janeiro de 2022

Maratona Internacional de Natal

 

 


A prova será realizada no dia 15 de Maio de 2022, com local de Largada /Chegada do Estádio Arena das Dunas.

LARGADA

Elite Feminina, Elite Masculina e demais corredores das provas de 21 km e 42.195 metros: 6h00;
Categorias PCDs prova 5 km: 6h25;
Geral nas provas de 10 km e 5 km: 6h30.
KIT ATLETA
O kit atleta será composto por: 1 camiseta da prova, Chip descartável, Número de peito, e possíveis quaisquer outros brindes, materiais e/ou folders ofertados pelos patrocinadores e apoiadores da prova. 
 
site www.https://www.ticketagora.com.br/e/MARATONA+DA+CIDADE+DO+NATAL-8183

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Corrida informal da Prevenção ao Câncer de Pele

Uma clinica oncológica lança uma corrida informal , sem necessidade de inscrição, na busca da prevenção e conscientização do câncer de pele. Será sábado, 22 de janeiro, às 5hs no inicio da Via Costeira em Ponta Negra

Potiguar de Mossoró lança corrida em seu aniversário

 

O clube de futebol do Potiguar de Mossoró lança, em parceria com a Jogando Sports e Polly Sport, a Potiguar Run: uma prova comemorativa aos 77 anos da Associação Cultural e Desportiva Potiguar.

A Potiguar Run realiza a sua 1ª edição trazendo as tradicionais modalidades de corrida de 5 km e 10 km, e caminhada de 3 km. As inscrições para a prova serão abertas no dia 20 de janeiro, através do sympla.com.br e na Potiguar Store, a Loja Oficial do Potiguar. O valor da inscrição será de R$ 70,00. O percurso da Potiguar Run será divulgado em breve em site oficial e nas redes sociais do clube.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O esporte e o equilíbrio entre corpo e mente

 

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Maior disposição, longevidade saudável, flexibilidade corporal. Esses são alguns dos incontáveis benefícios que o esporte pode trazer para a qualidade de vida dos praticantes. Mas, para além das vantagens percebidas no corpo, há também uma importante ação que o movimento tem sob o cérebro e, consequentemente, na saúde mental dos atletas.

Uma prática recorrente de atividade física faz com que o fluxo sanguíneo se intensifique, juntamente com a oxigenação do corpo, resultando na liberação de neurotransmissores que melhoram o funcionamento do cérebro e produzem sensação de bem-estar. Automaticamente, o corpo e a mente são beneficiados e, é claro, impactam positivamente na saúde mental.

Saúde mental e atividade física

De acordo com a psicóloga e doutora em psicologia Andrea Pesca, saúde mental é um termo ligado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e às mudanças da vida.  Ou seja, é o modo como ela harmoniza suas ideias e emoções, é o equilíbrio e um estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe suas próprias habilidades de forma adequada, podendo lidar com o estresse cotidiano e ansiedade. “Quando a pessoa não tem uma boa saúde mental ou ela está sendo atingida, é quando todos esses aspectos emocionais e psíquicos estão fora de harmonia, estão com alguma alteração devido a algum evento estressor ou algo que desequilibrou esses estados.” explica a profissional.

Para reequilibrar corpo, alma e mente a atividade física possui uma relação extremamente direta e crucial. Afinal, como já dizia o ditado: mente sã, corpo são. Para Andrea, isso ocorre porque somos constituídos de corpo, mente e espírito, ou seja, da união deles e a interseção entre eles. “Estudos mostram que quanto mais atividade física regular você tem semanal, mais equilíbrio na saúde mental você vai conseguir adquirir. O exercício físico ajuda a prevenir e até minimizar sintomas de ansiedade, estresse, depressão e outros transtornos psíquicos. Além desses transtornos, combate também o sofrimento psíquico.”, revela a psicóloga que também defende o exercício como uma terapia complementar para auxiliar esses índices.

A saúde mental do atleta

Quando o assunto é a saúde mental especificamente dos atletas deve-se dar atenção especial ao equilíbrio dos aspectos emocionais e verificar se houve uma queda de tais fatores. Outra questão muito importante é que tanto o praticante, quanto o treinador devem ficar atento às emoções e em como elas estão sendo digeridas e lidadas, quais os comportamentos que derivam dessas emoções. “É muito importante verificar a questão dos eventos estressores e como eles estão sendo administrados pelos atletas. Além de investigar se essas alterações estão ocorrendo devido a um acontecimento pessoal ou profissional, é bom verificar o quanto isso está atingindo as questões de rendimento e quais as possíveis intervenções para minimizar esses efeitos, como por exemplo: carga demasiada de treinamento, conflito com técnicos, comissão técnica, membros da equipe, essas são questões que precisam de atenção.”, explica Andrea que também ressalta a importância de usar estratégias mentais e psíquicas para que os atletas possam lidar com esses eventos estressores.

Saúde em movimento

Quanto às doenças mentais e psicológicas como ansiedade e depressão, o esporte também exerce grandes benefícios já que a prática desencadeia diversas outras questões no organismo como hormônios, neurotransmissores, dopamina, serotonina, oxitocina, e outras substâncias que têm a função de trabalhar a questão do prazer, além de possibilitar o equilíbrio de fatores que podem vir a levar à depressão.

“O exercício físico, não só o movimento do corpo em si, mas a questão de como esse movimento age internamente, também vai ajudar nos aspectos psíquicos como ansiedade e estresse.”, avalia a psicóloga.

Por fim, de acordo com Andrea, para além dos hormônios produzidos por meio do exercício físico, há outros fatores de atenção para manter a saúde mental do atleta como analisar as metas propostas de forma real e apurar o olhar para os sentimentos, suas razões e as atitudes que podem ser tomadas para melhorar e se conectar ao que está sentindo. “Existem algumas técnicas de respiração para controle de ansiedade, estresse e aumento de concentração. Praticar yoga ou meditação também reflete nessa conexão de mente, corpo e espírito.”, indica a especialista enquanto reforça a necessidade da prática de esporte rotineira. “A prática regular, pelo menos 3x por semana, é extremamente importante para o bem-estar e saúde do praticante. No caso dos atletas, é indicado também realizar outro esporte que dê prazer além do escolhido na competição.”, finaliza.  

publicado originalmente no site www.treinus.com por Andréa Duarte Pesca, psicóloga e doutora em psicologia UFSC

Ultramaratona Cidade do Natal 2022

 Pode ser uma imagem de em pé e texto

Vem ai em 2022 a segunda edição da Ultramaratona 24h cidade do Natal

Inscrições pelo site: www.carn.com.br
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Feliz Natal


 Que o  Natal chegue com a esperança de dias melhores e momentos especiais em sua vida. Que Ele ilumine sua família para que jamais esqueçam que a compreensão é a base de tudo. Que este Natal seja mais do que uma festa, seja a celebração de um recomeço cheio de paz e amor para a humanidade.
Desejamos de coração
Natal Corridas

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Descubra os efeitos do metabolismo no seu corpo ao praticar exercício físico!

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Se você pratica esporte, já deve ter percebido que o seu corpo reage de diferentes maneiras. Alguns ganham disposição, outros melhoram o humor, então movimentar o esqueleto será ótimo para manter a qualidade de vida. Isso acontece porque existem relações entre metabolismo e exercício físico, o que proporciona os benefícios mais comuns que todos atletas percebem durante e após os treinos!

Ou seja, caso tenha uma rotina frequente de exercícios, é possível sentir diferenças no condicionamento e até na resistência física, e isso acontece porque a atividade realizada é um dos fatores que irão impulsionar o metabolismo, responsável pela manutenção de uma vida ativa e saudável!

Por acaso você já sabe como funcionam os mecanismos do seu corpo ou como o metabolismo está relacionado com o exercício físico? Então confira aqui a relação entre ambos!

O que é metabolismo?

A todo momento o corpo está realizando uma série de reações para manter o equilíbrio e o próprio funcionamento, ou seja, para que haja circulação sanguínea, respiração eficaz e toda a homeostase do organismo, o responsável por essas ações será o metabolismo. 

E para que tudo ocorra de forma tranquila, ele irá transformar os alimentos que ingeriu em energia, o que dá disposição no dia a dia, seja para trabalhar ou até para realizar a prática esportiva. Em resumo, o corpo vai funcionar se tiver combustível, e quem distribui este item é o metabolismo!

Ou seja, para ter energia, é importante ter uma alimentação com os nutrientes necessários para que não tenha problemas como a falta de disposição. Vale lembrar que excesso na alimentação ou muita comida nas refeições não garantem mais energia, pois a partir do momento que seu metabolismo não utiliza essa fonte, ela se transforma em reserva de energia em forma de gordura no tecido adiposo.

O metabolismo é controlado pelo sistema nervoso e pelos hormônios, então a energia liberada durante as reações químicas permitem que o corpo seja aquecido, ou até que o organismo se mova. Ele funciona por diversos mecanismos e não podemos controlar totalmente as suas ações, mas é possível estimulá-lo com exercício físico!

Relações entre metabolismo e exercício físico

O metabolismo não é uma resposta igual e estática para todos, até porque quem nunca escutou a frase “o meu metabolismo é ruim”. São diversos fatores que influenciam na resposta do organismo, e claro que irão existir diferenças no corpo de um atleta para uma pessoa sedentária.

Pessoas ativas costumam manter uma relação harmônica consigo, humor estabilizado, têm a saúde em dia e respeitam os limites, diferente de quem não movimenta o corpo, apresentando sinais de cansaço, fadiga e estresse.

Ou seja, uma rotina frequente de exercícios auxilia na manutenção do metabolismo, apresentando respostas fisiológicas diferentes daqueles que preferem não investir em alguma atividade física. Para você ter uma ideia, se caminhar com frequência, a resposta do metabolismo já será diferente!

Não pense que a única relação entre metabolismo e exercício físico é o gasto calórico para manter o corpo funcionando de forma otimizada, são diversos benefícios que irão estar na sua rotina ao ter o organismo em ordem.

É possível melhorar o rendimento, então o metabolismo ajuda a chegar na tão esperada performance, além de estar conectado com a liberação de alguns neurotransmissores. As famosas endorfinas são liberadas no sangue, então a sensação de bem-estar, felicidade e realização será frequente ao praticar esporte. 

Desse modo, não tenha receio em começar ou buscar novas opções de atividades, o importante é não ficar parado!

Qual o melhor exercício para ativar o metabolismo?

Muitos atletas de elite ou que estão no processo de encarar um grande desafio buscam por opções eficazes para evoluir o condicionamento físico do corpo. Entre as dúvidas mais comuns, uma que chama atenção é que se existe de fato algum esporte que seja mais eficaz para melhorar o metabolismo.

Todas as adaptações da fisiologia do corpo estão relacionadas ao tipo de exercício, duração e intensidade, ou seja, não existe uma opção fixa! É importante conversar com seu treinador, nutricionista e demais profissionais que formam a sua equipe técnica para averiguar o seu planejamento esportivo.

É possível combinar exercícios de resistência com os exercícios aeróbicos para trabalhar diferentes capacidades do seu corpo, então fazer musculação e corrida podem ser grandes aliadas neste processo. Mas novamente, não esqueça de conversar com o seu treinador para saber as melhores opções!

Você pode evoluir e perceber as reações do metabolismo aos poucos, basta criar a cada dia consciência corporal e ver como o seu corpo reage aos estímulos da prática.

 

materia publicado originalmente no site www.treinus.com

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Quais são os mitos mais comuns sobre a musculação?

 

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Malhar é uma prática incrível, porém, como tudo na vida, precisa de certos cuidados. As academias são cheias de pessoas que, por treinarem há anos, acham que são especialistas nos exercícios e nas técnicas, ou seja, acabam por propagar alguns mitos sobre a musculação.

Infelizmente, é comum no meio esportivo alguns atletas e praticantes acharem que são donos da verdade e que podem falar com propriedade sobre assuntos que na realidade não dominam. Com isso, confira bons exemplos de situações e até boatos que circulam nas academias que são problemas!

Quais são os mitos sobre a musculação?

Abdominal é o único exercício que queima gordura, só homem pode malhar e demais situações baseadas em experiências pessoais. Esses são alguns exemplos dos mitos sobre a musculação que circulam nas academias. Veja abaixo outras 10 situações que não são verdades:

1. Cada série com 15 repetições

Uma situação genérica que acontece com pessoas novas em quase todas as academias são as séries fixas com 15 repetições, contudo, isso não é necessário. Os exercícios são planejados de acordo com os seus objetivos, então quem te dá o suporte no local de treino vai montar uma ficha que seja viável para alcançar as suas metas.

Outro ponto importante é que o músculo não sabe contar, logo, a repetição vai de acordo com o seu físico. 15 repetições é o que normalmente vai gerar a falha muscular, então é comum sentir o limite do corpo com uma série nesse valor.

2. Quanto maior o treino, maior o crescimento

Exagerar no treino só vai fazer com que o praticante tenha a síndrome do overtraining e não crescimento, então cuidado com o excesso, ainda mais se for uma prática diária. Prestar atenção no corpo é essencial para não ter problemas na saúde do corpo e da mente.

Os exercícios são pensados de acordo com a estrutura e capacidades de cada um, logo, intensidade, peso e demais variáveis são estabelecidos para que consiga evoluir sem sobrecarga, então não ache que será um bodybuilder com 3 meses intensos de treino!

3. Adolescente não pode malhar

A fase de crescimento de todas as pessoas passa por altos e baixos, e muitos pais (e até pessoas em geral) acreditam que a musculação pode afetar o desenvolvimento dos jovens, logo, academia não é permitido nesse período.

Contudo, saiba que a prática agrega muitos benefícios para o corpo, desde que seja bem orientada e com o devido acompanhamento profissional. Além de combater o sedentarismo, é possível trabalhar a consciência corporal e até se autoconhecer, questões fundamentais para um bom desenvolvimento pessoal!

4. Treino masculino é diferente do feminino

Cada treino está de acordo com os objetivos pessoais de quem faz musculação. Gênero não é um fator para diferenciar os exercícios ou a prática em si, ou seja, não há motivos para treino masculino ser oposto ao feminino.

É possível uma mulher querer treinar glúteos e um homem também. Ambos podem malhar para chegar na hipertrofia e por assim adiante. A diferença que pode surgir é no peso ou nas repetições, mas isso está de acordo com as capacidades físicas e individuais de cada um, não com o sexo!

5. Menos de 1 hora não dá resultado

Mais um fala que está nos mitos sobre a musculação! É comum aliar horas de treino com impactos positivos, mas saiba que isso não é um fator que limita os resultados. É importante ter frequência e executar os exercícios da maneira correta para ter os estímulos e progredir pouco a pouco, mas saiba que é possível fazer isso com menos de 1 hora. Exemplo bem comum é o treino HIIT, de curta duração e com ótimos resultados!

6. Só ganha músculo com o auxílio de peso

A característica principal que está no imaginário da academia são os aparelhos ou exercícios que usam peso para ganhar músculo. Porém, é importante ressaltar que não é apenas essas ferramentas que podem ajudar na hipertrofia.

Existem práticas como a calistenia, que são feitas em ambientes iguais às academias e só utilizam o próprio corpo para realizar o treino, e ainda assim é possível ganhar músculo! Vale ressaltar que existem exercícios que ajudam no ganho de músculo, como flexão de braço, barra fixa e outros que estão nas aulas de musculação e são grandes aliadas para a hipertrofia.

Ou seja, nada de pensar que só com peso é possível ganhar músculo!

7. A melhor opção de treino é o instintivo

Existe um estilo de treino que é conhecido como treino instintivo. Ele é baseado na sensação das pessoas durante a sua prática, ou seja, a intensidade vai de acordo com as capacidades físicas do indivíduo no dia. Se aguenta, pega mais peso, caso contrário, os exercícios são leves.

Porém, vale lembrar que os treinos são pensados na evolução e adaptação do organismo de cada praticante, então a resposta ao estímulo será diferente a cada dia que passa. Tome cuidado com esse tipo de treino!

8. Se mulher treinar braço, vai ficar igual homem

Independente do sexo, cada um tem seus objetivos e gostos pessoais, logo, se a mulher deseja treinar braço para ficar forte, ela será uma pessoa com a musculatura superior definida. A estética contemporânea coloca corpos esculpidos apenas na figura do homem, então, se a mulher começa a crescer muito, ela está tentando ficar semelhante a ele.

Deixe o preconceito de lado e viva a vida da maneira que te faça feliz. Se você é mulher e quer treinar braço, siga os seus objetivos para chegar nos resultados!

9. Treinar de manhã é o melhor horário

O treino adequado é no horário que está disposto, e isso pode ser na manhã, tarde ou noite. Não se estresse achando que resultados só irão surgir se treinar logo cedo, pois quem fala isso está mentindo. Coloque a prática como algo da rotina, então tenha um horário reservado para a musculação!

10. Músculo só cresce com suplementos

Por fim, um dos mitos sobre a musculação que ainda é frequente é sobre o uso de suplementos para a hipertrofia muscular. Muitos blogs, atletas e até profissionais colocam que o uso do suplemento é necessário para evoluir, mas saiba que isso não é uma obrigação!

Quem deve te dar suporte para esse assunto é um nutricionista, então se a sua alimentação já tem todos os grupos de alimentos, minerais e vitaminas, não há motivos para ingressar com a suplementação. Muito cuidado com quem divulga que a hipertrofia só é possível com musculação e suplemento proteico, pois existem outros fatores que ajudam e atrapalham na evolução.

Ou seja, se você já se deparou com as situações acima, é bom ficar atento, pesquisar ou conversar com um profissional qualificado para não construir ideias erradas sobre a musculação!

 materia publicado originalmente no site www.treinus.com

Como o burnout afeta o seu rendimento esportivo?

 

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Já parou para pensar que o seu dia a dia de treinos pode estar pesado demais? Ou até mesmo que  o seu corpo está exigindo mais do que sua mente está preparada no momento? Sensação de esgotamento, ansiedade, insônia e ao mesmo tempo rotinas intensas de treinos. Tudo isso pode ser sintoma da síndrome de burnout esportivo, um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo. 

Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo, inclusive no esporte.

Burnout no esporte

De acordo com a psicóloga do esporte, Letícia Capuruço, o burnout no esporte se desenvolve como consequência ou manifestação de um estresse excessivo e crônico e apresenta exaustão física e emocional em que há uma sobrecarga associada às demandas de treinos, viagens e competições, reduzindo o senso de realização esportiva. Além disso, o atleta pode alcançar o estágio de desvalorização esportiva, quando para de se preocupar com o seu rendimento e com o seu envolvimento dentro do meio esportivo. 

Suas causas estão relacionadas principalmente às dificuldades de relacionamento com o treinador, altas demandas competitivas, monotonia dos treinamentos, falta de habilidades esportivas, decepção das expectativas iniciais com os resultados finais obtidos, interesses financeiros dos pais, ausência ou redução da vida pessoal fora do esporte, falta de apoio de familiares e amigos, excessivas demandas de energia e tempo, sentimento de isolamento frente à equipe técnica e, finalmente, carência de reforços positivos pelos resultados conseguidos.

A profissional também reforça que a queda de rendimento pode ser um sintoma claro de burnout esportivo. “A pressão por vitórias aumenta o estresse, e a ausência de resultados positivos pode levar à saturação desencadeadora da síndrome, que possui como uma de suas principais consequências a desistência da atividade competitiva, atitude conhecida como dropout, ou seja, o abandono do esporte em virtude da falta de prazer, de recompensas estáveis ou reduzidas, de custos elevados, de pouca satisfação, do aumento de alternativas e de baixo investimento em relação à carreira atlética”, alerta Letícia.

Será que estou com burnout?

Para identificar a síndrome de burnout, deve-se levar em consideração as três formas em que ela pode aparecer: física (como a falta de apetite), psicológica (ansiedade e irritabilidade) e comportamental (dificuldade de concentração e isolamento). Há ainda uma mistura dos três tipos de sintomas.

Físicos: falta de apetite, cansaço, insônia, gastrite, úlceras.

Psicológicos: ansiedade, irritabilidade, depressão, frustração.

Comportamentais: falta de flexibilidade para lidar com dificuldades do cotidiano, hostilidade, dificuldade de concentração, aumento de conflitos, falta de vontade de ir ao trabalho, vontade de fazer longas pausas de descanso, apatia em relação ao técnico e ao clube, no caso de atletas, isolamento, exaustão emocional.

Como treinar o corpo sem sobrecarregar a mente?

Para se proteger do desgaste emocional, o atleta pode prevenir ou controlar o burnout a partir do processo cognitivo de reconhecimento e avaliação e estratégias de enfrentamento dos fatores geradores de estresse no ambiente esportivo. “Os jovens atletas, especialmente as crianças, devem evitar o aprofundamento prematuro e buscar a formação multilateral, com a prática de diversas modalidades esportivas. Outra opção para evitar a síndrome em atletas é apostar em estratégias de coping, que são mecanismos de enfrentamento em relação a situações de cobrança, dano ou ameaça, e inovar para tornar as atividades mais prazerosas.” explica a psicóloga.

O(a) profissional de educação física também tem um papel importante nessa prevenção. “O treinamento técnico tem que ser capaz de formar valores, de formar seres humanos íntegros, preservando sempre sua saúde física, mental e psíquica e com qualidade de vida. Não basta formar um atleta campeão mundial aos 14-15 anos e que com 18 anos esteja abandonando o esporte e, pior ainda, que durante todo esse tempo não foi orientado, não recebeu a devida formação”, alerta Letícia que defende a importância de encorajar os atletas a se tornarem menos dependentes e mais autônomos em suas decisões, sendo imprescindível também que profissionais da Educação Física e do esporte, aliados aos conhecimentos da Psicologia, saibam o que é a síndrome de burnout, como identificá-la e que assim possam saber lidar com ela durante suas atuações. Segundo ela, definir a síndrome dos demais males que possam afetar a vida de um atleta, também é competência do profissional da Educação Física.

Além desses cuidados, Letícia salienta que não é recomendado tratar do burnout sozinho e que não procurar ajuda pode fazer com que o atleta não volte ao alto rendimento, abandone o esporte e até apresente quadros de depressão e ansiedade extrema. “A psicoterapia é sempre a mais indicada. O psicólogo ou psicoterapeuta pode ajudar a encontrar estratégias para aliviar o estresse, a ansiedade e a depressão, que incluirão mudanças de hábitos do dia a dia. Em casos mais graves, pode também indicar um psiquiatra, para tratamento com medicação, através de antidepressivos ou ansiolíticos, informa.

O burnout esportivo no alto desempenho

A necessidade de levar atletas ao limite e conseguir sempre o melhor desempenho pode fazer com que a rotina de treinamentos se transforme em burnout. De acordo com a psicóloga, esse constante aumento dos níveis de resultados esportivos obriga técnicos e atletas a explorarem cada vez mais os limites de rendimento do alto nível de exigência, refletindo no processo metodológico-organizativo. “É muito comum atletas, quando atingem o nível profissional, desistirem do esporte, abandonarem a carreira esportiva. O nível de exigência é tão alto que se um atleta não tiver um acompanhamento psicológico ele não sobrevive.” conta Letícia.

Para quem quer levar o corpo ao máximo, sem sobrecarregar a mente, a profissional explica que é possível, sim, treinar para alta performance sem ultrapassar essa linha. A dica é ficar atento às medidas como estruturação racional do treinamento, periodização de treinos e apoio psicológico. “Cobre-se menos. Foque na satisfação em melhorar e ter a percepção do desenvolvimento, independentemente dos resultados nas competições. Alimente-se de forma adequada. Lembre-se que o descanso faz parte do processo de treinamento. Tenha momentos de lazer e relaxamento. Fale sobre suas emoções e encare os treinos e as competições como momentos alegres”, finaliza.


publicado originalmente por Letícia Capuruço - psicóloga do Esporte e psicóloga clínica, no site www.treinus.com.br