A
utilização de gelo para curar inflamações e problemas médicos no geral é uma
prática milenar, e já era adotada por gregos e romanos, que aproveitavam o gelo
natural para tratar os pacientes. Nos dias de hoje, o processo evoluiu, e a
técnica conhecida como crioterapia ganha cada vez mais espaço no processo de
recuperação do atleta.
A crioterapia pode ser definida como aplicação geral ou local de baixas temperaturas ao corpo que resulte na retirada do calor corporal, diminuindo assim a temperatura tecidual. Essa redução de temperatura pode ser feita nas formas líquida (por meio da água), gasosa (em aplicação de gases e sprays a temperaturas baixas) ou sólida (com gelo).
“Essa técnica é utilizada principalmente no atletismo, e tem como função a recuperação do corredor após o treino ou uma prova intensa. Após o desgaste físico grande, o atleta sofre algumas minilesões e, com a aplicação de gelo, essa recuperação é muito mais rápida e o atleta recobra o ritmo com mais velocidade”, diz Oliveira.
“Sempre uso dessa técnica com meus atletas, pois sei que ajuda na prevenção de lesões. A aplicação do gelo produz uma anestesia, o que diminui os espasmos musculares e ainda ajuda no relaxamento dos músculos”, diz o treinador Luís Eduardo Tavares, diretor técnico da E.C. Tavares.
Benefícios
Os benefícios do uso adequado da crioterapia são muitos, como a ação preventiva antiinflamatória de rápido resultado, a diminuição de fadiga e espasmos musculares e a rápida ativação circulatória. “A crioterapia é muito usada em casos de lesão. Na recuperação do atleta após o treino e provas, ela ajuda bastante na recuperação do processo antiinflamatório, pois aumenta a pressão nos vasos, aumentando também a circulação de oxigênio”, destaca Paulo Correia, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp.
“O uso do gelo pós-exercícios ajuda bastante na prevenção de dores no atleta, além de prevenir lesões. Ela faz também com que o corpo volte ao normal, já que o organismo sofre uma espécie de agressão, uma sobrecarga. A recuperação é mais rápida”, explica Tavares. “Acredito que essa técnica seja principalmente preventiva. Uso bastante para dores no joelho. Mas no sentido de recuperar o corpo ela também ajuda muito. Depois de provas muito longas, a utilização do gelo faz a recuperação ser bem mais rápida, ajudando assim a preparação para a próxima prova”, afirma Brandão.
Cuidados
O uso do gelo pode ser feito com bolsas térmicas ou o “banho de imersão”, em que o atleta entra com o corpo até a cintura em uma banheira ou tanque cheio de água com gelo. Nos dois casos, é muito importante atentar para o tempo do tratamento.
“O processo não pode levar muito mais que alguns minutos. No caso de imersão, o tempo de contato com o gelo deve ser de quatro a seis minutos. Se aplicado em áreas isoladas, com o auxílio de bolsas de gelo, o tempo ideal são 20 minutos”, explica Raul Santo de Oliveira. “Se a exposição ao gelo ou a temperaturas for muito longa, pode causar algumas lesões. As células podem morrer, com a baixa circulação de sangue. Por isso, logo que o atleta achar que não está aguentando mais o frio, deve parar a aplicação”, alerta o fisiologista.
As partes mais delicadas do corpo exigem cuidados ainda maiores. “O corredor deve tomar cuidado com a aplicação do gelo em locais como o rosto, costas ou peitoral, já que ficam próximos de alguns órgãos vitais, e a exposição deles a uma temperatura baixa não é muito boa”, orienta Correia. “Outro ponto que o atleta deve tomar cuidado é com a aplicação nas articulações. Se ela for feita no joelho, por exemplo, não pode passar de dez minutos e, após isso, o corredor não deve mexer a perna, senão pode causar uma lesão grave”, conclui o médico.
A crioterapia pode ser definida como aplicação geral ou local de baixas temperaturas ao corpo que resulte na retirada do calor corporal, diminuindo assim a temperatura tecidual. Essa redução de temperatura pode ser feita nas formas líquida (por meio da água), gasosa (em aplicação de gases e sprays a temperaturas baixas) ou sólida (com gelo).
“Essa técnica é utilizada principalmente no atletismo, e tem como função a recuperação do corredor após o treino ou uma prova intensa. Após o desgaste físico grande, o atleta sofre algumas minilesões e, com a aplicação de gelo, essa recuperação é muito mais rápida e o atleta recobra o ritmo com mais velocidade”, diz Oliveira.
“Sempre uso dessa técnica com meus atletas, pois sei que ajuda na prevenção de lesões. A aplicação do gelo produz uma anestesia, o que diminui os espasmos musculares e ainda ajuda no relaxamento dos músculos”, diz o treinador Luís Eduardo Tavares, diretor técnico da E.C. Tavares.
Benefícios
Os benefícios do uso adequado da crioterapia são muitos, como a ação preventiva antiinflamatória de rápido resultado, a diminuição de fadiga e espasmos musculares e a rápida ativação circulatória. “A crioterapia é muito usada em casos de lesão. Na recuperação do atleta após o treino e provas, ela ajuda bastante na recuperação do processo antiinflamatório, pois aumenta a pressão nos vasos, aumentando também a circulação de oxigênio”, destaca Paulo Correia, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp.
“O uso do gelo pós-exercícios ajuda bastante na prevenção de dores no atleta, além de prevenir lesões. Ela faz também com que o corpo volte ao normal, já que o organismo sofre uma espécie de agressão, uma sobrecarga. A recuperação é mais rápida”, explica Tavares. “Acredito que essa técnica seja principalmente preventiva. Uso bastante para dores no joelho. Mas no sentido de recuperar o corpo ela também ajuda muito. Depois de provas muito longas, a utilização do gelo faz a recuperação ser bem mais rápida, ajudando assim a preparação para a próxima prova”, afirma Brandão.
Cuidados
O uso do gelo pode ser feito com bolsas térmicas ou o “banho de imersão”, em que o atleta entra com o corpo até a cintura em uma banheira ou tanque cheio de água com gelo. Nos dois casos, é muito importante atentar para o tempo do tratamento.
“O processo não pode levar muito mais que alguns minutos. No caso de imersão, o tempo de contato com o gelo deve ser de quatro a seis minutos. Se aplicado em áreas isoladas, com o auxílio de bolsas de gelo, o tempo ideal são 20 minutos”, explica Raul Santo de Oliveira. “Se a exposição ao gelo ou a temperaturas for muito longa, pode causar algumas lesões. As células podem morrer, com a baixa circulação de sangue. Por isso, logo que o atleta achar que não está aguentando mais o frio, deve parar a aplicação”, alerta o fisiologista.
As partes mais delicadas do corpo exigem cuidados ainda maiores. “O corredor deve tomar cuidado com a aplicação do gelo em locais como o rosto, costas ou peitoral, já que ficam próximos de alguns órgãos vitais, e a exposição deles a uma temperatura baixa não é muito boa”, orienta Correia. “Outro ponto que o atleta deve tomar cuidado é com a aplicação nas articulações. Se ela for feita no joelho, por exemplo, não pode passar de dez minutos e, após isso, o corredor não deve mexer a perna, senão pode causar uma lesão grave”, conclui o médico.
fonte: O2 por minuto
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