quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Corridas longas: saiba como se preparar do jeito certo

 publicado no site werun.com

As corridas de rua estão tomando conta dos grandes centros. São provas que reúnem milhares de corredores, cada vez mais ansiosos em busca de distâncias maiores, como os 21 km e 42 km. Para enfrentar esses desafios é indispensável o planejamento, sendo assim, conversamos com a treinadora do Grupo de Corrida Oficina da Saúde Academia, Ângela Sturzbecher, que deu dicas de como se planejar para provas de longas distâncias.

https://www.webrun.com.br/desafio-beto-carrero-world-reabre-calendario-de-corridas-em-santa-catarina/
                                                           Foto: Fotolia

Corridas longas: saiba como se preparar

1. Planeje a prova

Verifique, juntamente com um treinador, se você realmente está pronto para desbravar aquela distância. Caso não esteja e mesmo assim persista em realizar, isso poderá gerar problemas mais para frente, desde simples lesões musculares até falência renal e/ou morte.

2. Treinamento de força

É importante para toda musculatura empregada na corrida, treinos intensos e curtos, afim apenas de melhorar a força máxima, isso lhe permitirá ter um ritmo mais constante na prova, além de evitar lesões musculares e articulares.

3. Organize seus treinos

Tenha uma planilha direcionada a suas condições de tempo, capacidade física e específica para a prova que escolheu e treine corrida proporcionalmente com volume e intensidade nos momentos certos. Tudo isso irá lhe preparar para realizar uma ótima prova, extraindo o seu melhor. Um treinamento por conta própria infelizmente não conseguirá te proporcionar isso, além de você correr o risco de chegar cansado e/ou não preparado.

4. Dormir

Dormir bem é fundamental para recuperação metabólica e muscular. É durante o sono que o corpo coloca a casa em ordem, sendo assim algo indispensável para uma boa performance. Tenha no mínimo oito horas de sono! Algumas pessoas conseguem se recuperar com menos e outras precisam de mais. Sem descanso o corpo não recupera, cansaço é cumulativo e o risco de lesões e overtraning crescem.

5. Hidratação e suplementação

A hidratação deve ser feita o dia todo, durante o treinamento e ser intensificada logo após a corrida. No caso da suplementação você deve usar compostos de carboidratos e repositores de eletrólitos durante e incluir uma proteína de boa qualidade e rápida absorção após.

6. Alimente-se corretamente

Não descarte a força dos alimentos, uma boa alimentação reflete diretamente na performance. O ideal é consultar um bom nutricionista, este profissional irá projetar todas as tuas necessidades pré, intra e pós treino e assim te orientar sobre o que ingerir, em qual momento e as quantidades

Corrida e Caminhada no aniversário de Baia Formosa

 

 


Em comemoração a Emancipação Política do Município de Baia Formosa, serão realizados dois eventos esportivos: uma prova de corrida e uma caminhada, que serão realizados no dia 21 de Janeiro de 2023, na cidade de Baia Formosa. A Corrida: A prova terá distância única de 8km, com ponto de hidratação no percurso, assim como, ponto de hidratação e reposição calórica no ponto de chegada. A Caminhada: Terá percurso de 3km, com hidratação e reposição calórica no ponto de chegada.

Inscrição no site www.potiguaresrace.com.br 


 

Biomecânica da corrida: o que é e como melhorar?

 


Não é novidade para os corredores de longa data que a mecânica de movimento é um ponto crucial para um bom desempenho na hora dos treinos e das provas. Uma boa biomecânica pode garantir a redução no número de lesões causadas por atividades repetitivas e auxiliar o atleta a bater metas e a reduzir os tempos com mais facilidade.

Segundo Kim Cordeiro, professor e proprietário da BKSports assessoria esportiva, a falta de um bom movimento se deve a diversos fatores. “Problemas como o excesso de peso, pouca força muscular nos membros e baixa coordenação dos movimentos, além de erros básicos na hora dos treinos, podem comprometer a mecânica esportiva do atleta, aumentando a fadiga muscular e reduzindo o desempenho”, diz.

Existe um jeito ideal?

Correr é um padrão global, o que direciona a movimentação para um “ideal”, que, segundo o professor, não existe. “O jeito ideal de correr é diferente para cada um. É importante que o atleta encontre a melhor maneira, que atenda a seus requisitos e respeite suas limitações”.

Existem erros que devem ser corrigidos, como os ombros encolhidos na hora de correr ou a falta de movimentação dos braços. “Logicamente existem equívocos que precisam ser acertados o mais rápido possível, mas o corredor experiente, por exemplo, terá mais dificuldade de mudar sua mecânica de movimento, por já estar acostumado a ela”, completa Cordeiro.

Fatores genéticos podem influenciar neste quesito. Afinal, quem tem propensão genética à magreza ou pernas mais longas, terá mais facilidade na prática do esporte. Contudo isso não significa que um bom trabalho não vá gerar resultados.

Avaliação e desenvolvimento

Avaliar a qualidade de movimento do corredor é o primeiro passo. Depois, o treinador deve trabalhar junto com o atleta os fatores que precisam ser melhorados. “Exercícios de musculação são essenciais, pois aumentam a força nos músculos e melhoram a aptidão física ao esporte”, aponta Kim. As coordenações motora e específica para os movimentos de corrida também são determinantes para uma boa evolução.

Um bom padrão de mecânica de movimento é aquele que melhor se adapta às suas limitações e possibilidades. “Possuir uma boa mecânica evita lesões, pois a sobrecarga sobre os membros é menor. Quem tem algum problema na parte óssea, por exemplo, pode evitar as lesões frequentes por meio de trabalhos específicos. Além disso, uma boa mecânica de movimento auxilia na economia de força, melhorando a performance”, completa o professor.

publicado originalmente no site suacorrida.com.br/

Corrida na praia de Barra de Maxaranguape


 Corrida de 5km e 10km . O percurso de 10Km sai do centro e conclui na praia de carnaúba. Inscrições no site do RN Crono

domingo, 15 de janeiro de 2023

Dor muscular tardia: vilã ou necessária

 


 

Talvez você não a conheça por esse nome, porém, se você é praticante de exercícios físicos, com certeza já está por dentro do que é a dor muscular tardia. Trata-se daquele incômodo que costumamos sentir um ou dois dias após ir à academia ou praticar algum esporte que faz com que os nossos músculos fiquem muito doloridos.

De acordo com Carlos Vidal, bicampeão carioca e brasileiro de fisiculturismo e personal trainer atuante no Rio de Janeiro, essa dor contínua possui seu ápice entre 24 e 72 horas após o treino. Isso acontece graças à prática de movimentos pesados, que o corpo não está acostumado ou não recebeu a devida preparação (aquecimento e alongamento). Caso não haja uma melhora na dor após cinco dias depois do esforço, é indicado que se procure por um ortopedista ou clínico geral, que podem indicar um tratamento e analisar o problema.

Os sintomas resultantes são a diminuição da flexibilidade muscular, velocidade de contração e ângulo de contração, e cansaço. “Não é aconselhável forçar essa mesma parte do corpo até cessar o desconforto, pois o músculo fica mais fraco e sensível”, afirma o treinador.

O que causa essa dor?

Mas será que essa dor é saudável para o nosso corpo? Segundo Vidal, graças a esse estímulo da musculatura, o corpo reage com a hipertrofia muscular, o que pode ajudar a minimizar os efeitos lesivos no próximo treinamento.

Acreditava-se que a dor era resultado do acúmulo de ácido lático, substância decorrente do trabalho muscular intenso. Entretanto, apesar de essa substância ser, realmente, liberada durante o treino, os níveis dela decaem após duas ou quatro horas de repouso”, declara o personal trainer.

Assim, conforme ele conta, a explicação mais aceita por especialistas para este fenômeno é que a dor muscular tardia é causada por microlesões durante o treino que provocam um processo inflamatório e, por fim, dor. “Portanto, é cabível concluir que, para esse desconforto, é necessário dar início à hipertrofia muscular, que auxiliará no alcance de suas metas”, finaliza o entrevistado.

Formas de evitá-la

Uma das melhores maneiras de reduzir a dor muscular tardia é evitando ultrapassar os limites do seu corpo, iniciando novos programas de exercícios lentamente e aumentando o ritmo conforme a prática, devendo se observar, também, a intensidade e duração dos treinos para que não haja overtraining.

Além disso, é importante estar atento às outras dicas que ajudam a evitar os sintomas desse problema. Confirma abaixo:

  • Manter uma alimentação balanceada e rica em proteínas e nutrientes.

  • Pergunte ao seu nutricionista sobre a possibilidade de utilizar suplementos alimentares que contenham propriedades antioxidantes, como vitaminas C e E. Eles ajudam na redução da proliferação de radicais livres, o que poderia agravar a inflamação e piorar ainda mais a dor no local afetado.

  • O aquecimento antes da atividade física é ideal para preparação do corpo e melhorar o desempenho atlético, além de reduzir o dano muscular. Isso acontece porque há um aumento da temperatura muscular, elasticidade e resistência do tecido muscular.

  • A massagem suave no local pode ajudar a aliviar a dor, assim como alguns tratamentos alternativos, como acupuntura, terapia com florais e shiatsu.

  • Colocar uma bolsa quente no local afetado ou realizar a imersão em uma banheira com água quente pode auxiliar na redução da dor.

  • Se houver inchaço na região, utilize uma bolsa gelada ou uma toalha enrolada em cubos de gelo no local.

  • publicado no site www.suacorrida.com.br




 

Corrida dos amigos em Baia Formosa

 


quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Corrida São Sebastião em João Câmara

 

CORRIDA DE SÃO SEBASTIÃO - JOÃO CÂMARA
DATA: 20/01/2023 - SEXTA-FEIRA

Local: Estação Ferroviária 
Horário da largada: 07:00 - 

PERCURSO: 5 kM


quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Você sabe quais são os principais riscos em ser um atleta de final de semana?

 

Você sabe o que é o atleta de fim de semana? Recebem essa classificação todas as pessoas que não costumam praticar atividades físicas de segunda a sexta-feira, e aproveitam o sábado e o domingo para se exercitarem.

Pode parecer que essa atitude é benéfica para a saúde, porém ela esconde alguns riscos que precisam ser considerados. Nem sempre se exercitar durante esses dois dias é uma boa alternativa, principalmente quando o esforço realizado é muito intenso, já que o corpo não está acostumado.

Você sabe quais são os principais riscos em ser um atleta de final de semana?
                                                           Foto: Adobe Stock

Se os exercícios forem realizados de qualquer maneira, sem o calçado adequado ou o mínimo de conhecimento corporal, é comum que aconteçam lesões. “Para aqueles que praticam os esportes duas vezes na semana, sempre dou algumas dicas que acho essenciais nesse começo. Iniciar com moderação e aumentar a intensidade e o ritmo, aos poucos, fazer alongamento e alternar exercício aeróbico com fortalecimento muscular” – garante o fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, Bernardo Sampaio.

Segundo o fisioterapeuta, o ideal é que os exercícios físicos sejam praticados de forma regular. Isso significa que devemos nos exercitar pelo menos um pouco todos os dias. É dessa forma que nosso corpo adquire condicionamento e melhoramos nossa saúde, já que esse despreparo traz prejuízos que podem ser muito severos, como por exemplo riscos cardiovasculares e físicos.

Riscos cardiovasculares: “O nosso coração bombeia sangue em um fluxo e intensidade adequados ao esforço realizado. Um atleta de fim de semana não tem um coração devidamente condicionado para uma partida intensa de futebol, por exemplo, corridas muito longas ou pedaladas por quilômetro. Para eles, existe uma chance maior de desenvolver arritmia ou sofrer uma parada cardíaca. ”, comenta o fisioterapeuta.

Os riscos são ainda maiores para aqueles que já apresentam patologias cardíacas ou uma tendência para elas. Esse esforço repentino do músculo cardíaco favorece a manifestação desses problemas ou o agravamento deles.

Riscos físicos:  Não é somente o coração do atleta de fim de semana que não está preparado para essa sobrecarga de esforço: todo o restante de seu organismo não tem o condicionamento necessário, tanto musculatura quanto articulações. Elas também se acostumam a realizar sempre aqueles movimentos repetitivos, sem grande intensidade ou extensão. Podemos dizer que ficamos um pouco “enferrujados”, além de ter nossa força reduzida pela falta de treino.

“Então, quando chega o sábado ou domingo e exigimos demais do corpo, ele não apresenta uma resposta satisfatória e ficamos muito propensos a lesões, tanto musculares quando articulares, podendo afetar os tendões e outras várias estruturas.”, comenta Bernardo Sampaio.

Ainda segundo o fisioterapeuta, a rotina de exercícios físicos não deve ser iniciada ou retomada sem um acompanhamento ou avaliação específica, como o APP (Avaliação Pré- Participação), realizada por um médico do esporte, fisioterapeuta ou cardiologista, com exames clínicos e periódicos.

Com o passar do tempo, o gosto pelo esporte vai aumentando e muitos desses atletas amadores se aventuram em competições.

Como última dica, Bernardo explica que ao sentir dores constantes, mesmo que sejam moderadas, procure imediatamente um profissional. “Lesões recorrentes não tratadas são a maior causa de abandono da atividade física” – finaliza.

 

matéria publicada no site da werun.com