sábado, 1 de novembro de 2025

O impacto do ômega 3 na performance dos corredores

 

A corrida é um esporte que depende não apenas de treino constante, mas também de cuidados com o corpo. Resistência, recuperação muscular e saúde cardiovascular são pontos-chave para quem deseja evoluir. Neste cenário, o ômega 3 vem ganhando destaque como um aliado importante, capaz de oferecer suporte direto ao desempenho esportivo.

O impacto do ômega 3 na performance dos corredores

Este ácido graxo essencial participa de processos fundamentais no organismo, como a modulação da inflamação, a saúde cerebral e a fluidez das membranas celulares. Para corredores, os efeitos se traduzem em melhor recuperação pós-treino, maior resistência e até menor risco de lesões relacionadas ao esforço repetitivo.

Por que o ômega 3 faz diferença na corrida?

Entre os principais ácidos graxos do ômega 3, estão o EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenoico). Ambos atuam diretamente na saúde cardiovascular, na oxigenação dos tecidos e na função cerebral. Estes fatores, combinados, impactam a performance de quem corre longas ou curtas distâncias.

Treinos intensos provocam microlesões musculares e desencadeiam processos inflamatórios. O ômega 3 contribui para reduzir esses efeitos, acelerando a recuperação e diminuindo a sensação de dor muscular tardia. Além disso, ao melhorar o transporte de oxigênio pelo sangue, o nutriente ajuda o corredor a sustentar ritmos mais elevados por mais tempo.

O endocrinologista e médico do esporte Guilherme Renke, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, reforça a relevância do nutriente. “O ômega 3 foi recentemente considerado um suplemento ergogênico que pode ter um papel nesses processos, que não apenas contrastam a inflamação induzida pela atividade física, mas também melhoram a saúde do músculo e sua disponibilidade energética.”

Suplementação animal e vegetal

O corpo humano não consegue produzir ômega 3 em quantidades suficientes, o que torna essencial buscá-lo por meio da dieta ou da suplementação. No mercado, existem basicamente duas opções: a de origem animal e a de origem vegetal.

A versão animal vem de peixes de águas frias, como salmão, sardinha e anchova. Neste caso, o nutriente já está disponível em suas formas mais ativas, EPA e DHA, o que facilita a absorção pelo organismo. Para corredores, isso significa benefícios mais diretos na saúde cardiovascular, na resistência e na recuperação muscular.

Já a versão vegetal aparece em sementes de linhaça e chia, nozes, verduras específicas e, principalmente, nas algas marinhas. Nestes alimentos, o que predomina é o ALA (ácido alfa-linolênico), que o corpo precisa converter em EPA e DHA. Embora a taxa de conversão seja baixa, suplementos de algas oferecem boas concentrações desses compostos, tornando-se uma alternativa confiável, especialmente para vegetarianos e veganos.

A suplementação de origem animal costuma ser indicada por oferecer EPA e DHA prontos para uso pelo corpo. Os principais benefícios estão ligados a melhora da saúde cardiovascular, redução de triglicerídeos e lubrificação das articulações, fatores que ajudam a suportar treinos longos e intensos, além de diminuir o risco de inflamações crônicas.

ômega 3 vegano é o nutriente 100% vegetal, encontrado em sementes de linhaça e de chia, nozes e algumas verduras, além de suplementos específicos. Para corredores, esta versão contribui para a recuperação muscular, resistência e saúde do coração, com a vantagem de estar em sintonia com dietas baseadas em vegetais.

Impacto direto no desempenho esportivo

A suplementação com ômega 3 pode reduzir a percepção de esforço durante treinos e provas, permitindo manter ritmos mais elevados com menor fadiga. Outro ponto de destaque é a melhora da função endotelial, que regula a dilatação dos vasos sanguíneos e garante melhor distribuição de oxigênio e nutrientes para os músculos.

A ação anti-inflamatória também se reflete na redução da produção de substâncias ligadas à dor e ao desconforto muscular. Para quem treina com regularidade, esta característica significa menor tempo de recuperação e maior consistência ao longo das semanas.

Seja na forma animal ou vegetal, o ômega 3 é um nutriente de apoio estratégico para corredores. Sua ação vai além da saúde geral, atingindo pontos diretamente ligados ao desempenho, como recuperação muscular, resistência e proteção cardiovascular.

Embora o ômega 3 de origem animal tenha maior biodisponibilidade, o ômega 3 vegano vem se mostrando uma alternativa eficaz para quem segue dietas vegetarianas ou veganas. A escolha depende de valores individuais, preferências alimentares e acompanhamento profissional.

Na rotina esportiva, incluir este nutriente de forma regular pode representar um diferencial importante para alcançar novos resultados. Com recuperação mais rápida, menor risco de lesões e maior capacidade de manter a intensidade nos treinos, corredores encontram no ômega 3 um aliado para evoluir com segurança e consistência.

 fonte: WEBRUN

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