segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Usain Bolt, O homem mais veloz da história está cansado de manter o ritmo frenético de suas passadas


“Estou cansado. Já consegui tudo”...
 

Como prelúdio da despedida, o documentário 'I Am Bolt' retrata sua vertente mais indomável.

Álvaro Corcuera para o El País.
 

“Cada vez é mais duro para mim. Estou cansado. As pessoas me olham e pensam que é fácil o que faço... e não, não é. É difícil!”.

Usain Bolt (Sherwood Content, Jamaica, 1986) gesticula ao enfatizar a energia mobilizada para se transformar em um dos esportistas mais bem-sucedidos e carismáticos da história.

Desde que tinha 10 anos – quando começou no atletismo na zona rural de onde vem, no norte de seu país, aconselhado por seu treinador de críquete, o primeiro esporte ao qual se dedicou – até hoje, ele não parou de correr.


Com 30 anos, está a ponto de dizer adeus a uma época lendária nas pistas.


Desde 2008, Bolt dominou os 100 metros, os 200, os 4 x 100 – distâncias em que ostenta os recordes mundiais – tanto nos Jogos Olímpicos (Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016) como nos mundiais (Berlim 2009, Daegu 2011, Moscou 2013 e Pequim 2015).

Das 21 medalhas possíveis nessas competições, ele levou 20 ouros.


Só falhou nos 100 metros de Daegu, quando foi queimou a largada e foi desclassificado.


“Uma vez perguntei a Michael Johnson (quatro ouros olímpicos e oito mundiais) por que ele havia se aposentado. Me disse: ‘Tinha conseguido tudo. Por que continuar?’ Creio que é um argumento válido. Eu tinha meus objetivos: queria ser campeão olímpico em atletismo e consegui. Tudo o que queria... já tenho”, diz Bolt com ar de despedida em Londres, cidade que visitou no final de novembro para conferir a estreia de um documentário sobre sua vida, I Am Bolt (Eu Sou Bolt).

Num hotel londrino, o atleta conversa com jornalistas do mundo todo em sessões individuais.


Quando seus quase dois metros de altura, vestidos com moletom preto, entram no quarto, ele saúda simpático e faz foto do repórter com seu celular:

“Gosto de me lembrar das pessoas com quem falo.”

O filme, que revela detalhes de sua preparação para os Jogos do Rio, explora também seu lado mais humano e a relação com seu círculo profissional e pessoal mais íntimo.

Aí está o Bolt que tem dificuldade de madrugar e começar a treinar.


“Já não é tão divertido como antes. À medida que envelheço, tenho que me sacrificar mais. Já não posso sair tanto para a balada. Já não é agradável e não sinto vontade de fazer coisas que não curto. Só penso em deixar isso, deitar tarde, relaxar, ser eu e me sentir humano.”

Mas I Am Bolt também mostra o atleta capaz de se animar a tempo, de levar seu corpo ao limite, de escutar seu treinador, Glen Mills; seu manager, Nugent Walker, NJ; seu agente, Ricky Simms; e seu massagista, Everald Edwards, Eddie.


São o seu círculo de confiança.

“Vamos, Usain, você tem que se esforçar. Só três meses e depois poderá fazer o que quiser com a sua vida”, dizia Simms antes da Olimpíada do Rio, onde Bolt virou lenda: foi o primeiro a conseguir três vezes o triplete olímpico em 100, 200 e 4 x 100.
“Adoraria ser lembrado como um dos melhores esportistas da história, como Muhammad Ali, Michael Jordan e Pelé. Mas também queria que se lembrassem de mim como uma pessoa agradável, relaxada, amorosa. Uma pessoa que inspira as outras”, diz ele sobre seu legado.

Curiosamente, Ali e Jordan interromperam suas carreiras para logo retomá-las, embora com diferentes resultados: o boxeador fracassou e o jogador de basquete triunfou nas duas vezes em que voltou após deixar as quadras.

Bolt diz que pensou bem sobre isso.


“Quando me aposentar... será para sempre. Voltar a competir após abandonar a pista é complicado.”

O jamaicano dará os seus últimos arranques numa grande competição em agosto, o Campeonato Mundial de Londres.

“Comenta-se muito que quero me aposentar antes que alguém possa me vencer”, diz Usain, reconhecendo que já não tem muito combustível.


“Se quisesse, se trabalhasse duro, provavelmente conseguiria competir no nível máximo por mais dois anos. Este ano, minha ideia é correr pelos fãs.”

E também pelo dinheiro.

Bolt receberá, por exemplo, 1 milhão de dólares (3,37 milhões de reais) para competir numa prova de exibição na Austrália em fevereiro de 2017.

O jamaicano ocupa o posto 32 na lista da Forbes dos atletas mais bem pagos do mundo, com uma renda de 32 milhões de dólares (108 milhões de reais).

Em comparação com o futebol, basquete, tênis e golfe, os velocistas recebem pouco.

A maior parte do que ele embolsa vem dos patrocínios: 30 milhões (101 milhões de reais) em 2016 (um terço da Puma).

 

“O dinheiro me dá liberdade para fazer o que quiser, mas nunca foquei nisso. Tampouco na fama. Acho que meus pais ficariam muito decepcionados se tudo isso me mudasse, se eu me transformasse num estúpido”, diz.


Bolt é um sujeito sorridente, dentro e fora da pista.

 Tem sido assim desde pequeno, como recorda Nugent Walker, NJ, amigo íntimo desde os seis anos e agora seu manager.


“É sua personalidade”, afirma.


A julgar por I Am Bolt, Usain herdou a personalidade simples de Wellesley e Jennifer, seus pais.

Ele plantava café e ela era modista.

 Eram e continuam sendo humildes, negando-se a abandonar a casa e o bairro onde moraram a vida toda.


“Não querem ir embora de lá: acredite, eu lhes ofereci!”, diz Bolt.

“Papai sempre foi o estrito, o disciplinado. Mamãe é mais relaxada e divertida”, conta em Londres.


“Eu me esforço ao máximo pelo que quero. Meu caminho não foi simples. Tive altos e baixos, sofri lesões, falta de motivação... e no entanto minha personalidade sempre se manteve igual: gosto de sorrir.”

 E competir.

 O público que comparece aos estádios para ver Bolt sabe que seu espírito, alegria e motivação são contagiantes.

Quem o vê vive uma espécie de catarse.

 Especialmente em seu país, onde divide o altar dos maiores com Bob Marley, cujo filho mais velho, Ziggy, é amigo do velocista (Bolt tem também entre as amizades outros músicos da ilha, como Chronixx e Vybz Kartel).


A primeira vez que sentiu a energia de seus fãs foi em 2002.
“Lembro que saí do túnel e ouvi a galera gritando: Bolt! Bolt! Bolt! Instantaneamente, fiquei nervoso. Minhas pernas, minhas mãos, meu corpo... tudo tremia. Mas quando a corrida começou, senti um empurrão.”

 

Com 15 anos, Usain venceu a corrida dos 200 metros no Campeonato do Mundo Júnior, disputado em Kingston (Jamaica).

 

“Aquele foi o melhor momento da minha vida, a primeira vez que ganhei um ouro, diante de todos do meu país. Ali que tudo começou”, recorda.

 

Os cinco anos seguintes foram complicados; 2004 foi o primeiro como profissional.

 

“Passamos a temporada frequentando quiropraxia para tentar solucionar suas costas (sua postura na corrida não era a mais adequada) e seus isquiotibiais [conjunto de três músculos localizados na região posterior da coxa]”, diz Ricky Simms, seu agente.

 

“Houve um momento em que pensamos: ‘Ele vai confirmar o que prometia como juvenil?’ Até 2006 foi difícil. Mas em 2007 ele começou a mostrar consistência.”

 

Nos mundiais de Osaka daquele ano, Bolt conquistou duas medalhas de prata.


A explosão chegaria nos Jogos de Pequim 2008.

Sua contundente vitória nos 100 metros ficou para a história.


Bolt bateu o recorde mundial da época (9,69 segundos) enquanto golpeava o peito 20 metros antes de cruzar a linha de chegada, num gesto de comemoração.

 “Poderia estabelecer uma marca ainda mais inalcançável, se não tivesse se deixado levar? Entre risos, ele reconhece que sim.”


“Entendo o que você diz. Mas eu era assim no início da carreira. Me ocorreu festejar daquele jeito. Quanto mais você amadurece, mais sabe que tem que correr de outra forma.”

Um ano depois, Bolt pulverizou o cronômetro no Campeonato Mundial de Berlim: 9,58 segundos nos 100 metros e 19,19 nos 200.

 Desde então, ninguém superou essas marcas.

Nem mesmo ele.

 “Acho que eu teria conseguido se não tivesse lesões. Creio que havia espaço para melhorar”, lamenta.

Apesar de nunca ter perdido uma grande disputa devido aos problemas físicos, a verdade é que Bolt, especialmente desde 2012, sofre para chegar no tempo e no nível máximo nas corridas.

 Ele atribui o mérito das façanhas ao treinador, Glen Mills, que o acompanha desde 2004 e que também treina Yohan Blake, o outro grande campeão jamaicano e candidato a sucessor de Bolt.
 

“Chegou a hora. Nada de festas. Acabaram as saídas porque o treinador está dizendo”, ordena Mills a Bolt no filme, meses antes da Rio 2016.

 

Não é fácil domar o velocista.

 Ele tem ânsia de curtir a vida.

 O atleta revela no documentário que, numa saída noturna em janeiro deste ano, deu um passo de mau jeito e torceu o tornozelo.

 Um incidente que parecia menor, mas que o manteve dois meses parado.


E assustado.


“No princípio não contei a verdade ao treinador, não disse que havia sido numa festa”, reconhece agora, gargalhando.


O percalço alterou sua preparação.


Mas o problema maior chegou faltando um mês para a Olimpíada.


Durante as corridas classificatórias na Jamaica, ele teve uma lesão nos isquiotibiais e decidiu não arriscar.

 
Não carimbou o passaporte para o Rio na pista, mas a Jamaica lhe deu uma chance.
Não podia deixar de fora dos Jogos o homem que permanecia imbatível desde 2008.

 Mas seu grande rival, o norte-americano Justin Gatlin, não gostou da manobra e acusou a Jamaica de tratamento a favor de Bolt.

 Este, que curiosamente sofria de certa falta de motivação (“é difícil ter a mesma fome de ganhar que alguém que nunca ganhou”), encontrou naquele gesto o empurrão que faltava para continuar vencendo.

 
“Tudo mudou. Senti algo no estômago. Pensei: ‘Ah, é? Ele vai ganhar?’ Não. [Gatlin] não entende que o que mais me motiva é que fale o tempo todo. De modo que você mesmo, Justin...”, lança ele no documental olhando a câmera num quarto de hotel.

 
Dias depois, Bolt brilhou três vezes no Rio.

 
E agora?
 

“Há coisas que quero fazer. Continuarei ligado no atletismo de algum modo. Também quero incrementar meu trabalho com minha fundação [voltada aos jovens e às pessoas pobres]”, afirma.

 “Também gostaria de jogar futebol [tem planos, através da Puma, de treinar com o Borussia Dortmund durante a próxima pré-temporada]. Talvez por minha personalidade, eu poderia me dedicar ao mundo da TV ou até mesmo ser ator, nunca se sabe. Gostaria de fazer diversas coisas.”

 Inclusive se casar e ter filhos.

Só ele sabe se pedirá isso a Kasi Bennett, sua namorada desde 2014 – de quem pouco se conhece, além do fato de também ser jamaicana, ligada na moda e nas redes sociais.
Ela teve que ver imagens de Bolt com diferentes mulheres em atitudes sugestivas durante as comemorações de suas medalhas nos últimos Jogos.

 

O velocista prefere não comentar esse tema:


“Tento manter minha vida privada longe dos holofotes. Mas é difícil porque, cada vez mais, as pessoas querem saber o que faço.”

 
Bolt, assim como naquela final olímpica de 2008, pretende curtir o final da carreira olhando para todos os lados, sorrindo para os fãs.

 
“Dediquei minha vida inteira a ser o melhor no atletismo. Tentei ser uma lenda, um campeão imbatível. Para mim agora é triste, mas também liberador porque vai acabar. Esse capítulo termina e posso me relaxar, sair de férias. Posso simplesmente viver.

 

domingo, 18 de dezembro de 2016

Corrida do Comercio 2017



Será no dia  07 de Janeiro de 2017  as 16:30h a 8ª corrida do comércio em Jardim do Seridó, com a distância de 5km na prova principal e 600 metros para a prova das crianças.
Inscrições de R$ 20,00.
 
Maiores informações: 99975 0900com com Brejeiro ou 99850 5980 com Macélio.
As  inscrições até dia 6 de janeiro de 2017,  nos sites www.acatletismo.com e no Blog Brejeiro das águas.

 
          MASCULINO GERAL 
1º LUGAR :  250,00 TROFÉU E MEDALHA
2º LUGAR : 200,00  TROFÉU E MEDALHA  
3º LUGAR : 150,00  TROFÉU E MEDALHA  
4º LUGAR : 100,00  TROFÉU E MEDALHA  
5º LUGAR : 100,00  TROFÉU E MEDALHA
                          
          FEMININO   GERAL 

1º LUGAR :  250,00 TROFÉU E MEDALHA  
2º LUGAR : 200,00  TROFÉU E MEDALHA
3º LUGAR : 150,00  TROFÉU E MEDALHA
4º LUGAR : 100,00  TROFÉU E MEDALHA
5º LUGAR : 100,00  TROFÉU E MEDALHA 

                    PREMIAÇÕES DAS FAIXAS ETÁRIAS  MASCULINA :
 
15 A 19 ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha  2º lugar:  Troféu e Medalha  3º lugar:  Troféu e Medalha   
20 A 29 ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha  2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar: Troféu e Medalha 
30 A 39 ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha  2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar:  Troféu e Medalha   
40 A 49ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha   2º lugar:  Troféu e Medalha  3º lugar : Troféu e Medalha   
50 A 59ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha   2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar: Troféu e Medalha   
60 A 69ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha   2º lugar:  Troféu e Medalha  3º lugar:Troféu e Medalha 
70  ACIMA      1º lugar : Troféu e Medalha    2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar: Troféu e Medalha 

                               PREMIAÇÕES DAS FAIXA FEMININA
 
15 A 19 ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha  2º lugar:  Troféu e Medalha  3º lugar:  Troféu e Medalha   
20 A 29 ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha  2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar: Troféu e Medalha   
30 A 39 ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha  2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar:  Troféu e Medalha   
40 A 49ANOS  1º lugar : Troféu e Medalha   2º lugar:  Troféu e Medalha  3º lugar : Troféu e Medalha   
50 ANOS ACIMA   1º lugar : Troféu e Medalha   2º lugar: Troféu e Medalha   3º lugar: Troféu e Medalha 

                      PREMIAÇÃO LOCAL DE JARDIM DO SERIDÓ - MASCULINO 15 A 34 ANOS
 
1º LUGAR : 50,00 TROFÉU E MEDALHA  
2º LUGAR  : 30,00 TROFÉU E MEDALHA  
3º LUGAR : 20,00  TROFÉU E MEDALHA 

                      PREMIAÇÃO LOCAL DE JARDIM DO SERIDÓ - MASCULINO 35 ANOS ACIMA
 
1º LUGAR : 50,00 TROFÉU E MEDALHA  
2º LUGAR  : 30,00 TROFÉU E MEDALHA  
3º LUGAR : 20,00  TROFÉU E MEDALHA 

          
PREMIAÇÃO LOCAL DE JARDIM DO SERIDÓ - FEMININO.

1º LUGAR : 50,00 TROFÉU E MEDALHA
2º LUGAR  : 30,00 TROFÉU E MEDALHA
3º LUGAR : 20,00  TROFÉU E MEDALHA

 PREMIAÇÃO CADEIRANTE 
1º LUGAR : 50,00 TROFÉU E MEDALHA  
2º LUGAR  :   TROFÉU E MEDALHA  
3º LUGAR :    TROFÉU E MEDALHA 

   PREMIAÇÃO DE OUTRAS  ( P .N. E)
 
1º LUGAR : 50,00   TROFÉU E MEDALHA
2º LUGAR  :  TROFÉU E MEDALHA
3º LUGAR :   TROFÉU E MEDALHA 

      PREMIAÇÃO   MIRIM - MASCULINO E FEMININO
 
1º LUGAR  TROFÉU E MEDALHA   
2º LUGAR  TROFÉU E MEDALHA  
3º LUGAR  TROFÉU E MEDALHA
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

São Silvestre altera percurso

 
A 92ª Corrida Internacional de São Silvestre fechará o ano esportivo no dia 31 de dezembro (sábado) como tradicionalmente ocorre em todas as temporadas. Cerca de 30 mil corredores de diversos países enfrentarão os 15 km por ruas e avenidas da Capital Paulista. O Comitê Organizador e os órgãos públicos viabilizaram ajustes no percurso para a edição 2016 ao incluir trechos com ruas e avenidas teoricamente mais amplas e seguras.
 
Ruas como Margarida, Olga e adjacências (próximas ao Memorial da América Latina), que já não suportavam o número de corredores, saíram do traçado. Elas deram lugar a trechos do Centro Histórico de São Paulo, como a Xavier de Toledo, Sete de Abril, Bráulio Gomes, Viaduto 9 de Julho, Viaduto Jacareí e Rua Dona Maria Paula, capazes de atender a demanda de participantes diante do crescimento da Corrida Internacional de São Silvestre.
 
Em 2015, a largada da prova, na Avenida Paulista, foi na altura da rua Frei Caneca. Agora será na esquina com a rua Ministro Rocha Azevedo. O famoso Viaduto do Chá não estará no percurso da São Silvestre a partir de 2016. A chegada, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, não teve alteração. A programação no dia da prova começará às 8h20, com a categoria Cadeirantes. Em seguida, será a vez da elite feminina, às 8h40. A partir das 9h será a vez das pessoas com deficiência, pelotão de elite masculino e pelotão geral (masculino e feminino), nesta ordem.
 
 
 
CONFIRA ABAIXO O NOVO PERCURSO DETALHADO:
Avenida Paulista esquina com rua Ministro Rocha Azevedo - LARGADA
Avenida Paulista
Túnel Jose Roberto F. Mellen
Avenida Dr. Arnaldo, duas pistas até Rua Major Natanael
Rua Major Natanael
Rua Desembargador Paulo Passallaqua
Avenida Pacaembu
Viaduto Pacaembu
Avenida Dr. Abrahão Ribeiro
Avenida Norma P. Gianotti
Avenida Rudge
Viaduto Orlando Murgel
Avenida Rio Branco
Avenida Ipiranga
Avenida São João
Praça Julio de Mesquita
Alameda Barão de Limeira
Avenida Duque de Caxias
Esquerda no Largo do Arouche
Contornar a rotatória em frente ao Hotel San Raphael
Avenida Vieira de Carvalho
Praça da República
Avenida Ipiranga
Avenida São João
Rua Conselheiro Crispiniano
Atrás do Teatro Municipal
Rua Cel. Xavier de Toledo
Rua Sete de Abril
Rua Dr. Braulio Gomes
Rua Cel. Xavier de Toledo
Viaduto Nove de Julho
Viaduto Jacarei
Mudança de pista da esquerda para a direita
Rua Dona Maria Paula
Avenida Brig. Luis Antonio
Avenida Paulista
Prédio da Fundação Casper Líbero - CHEGADA
 
 

domingo, 11 de dezembro de 2016

O que é vo2 máximo?

corrida-vo2Quem corre provavelmente já ouviu o treinador ou algum colega de treino falar sobre VO2 máximo. Mas você sabe exatamente o que é isso? É essencial saber… O índice determina a quantidade máxima que uma pessoa consegue consumir de oxigênio durante a atividade física. Quanto maior a captação de oxigênio pelo organismo, maior será a performance atlética. Por isso, o VO2 máx. é muito importante tanto para avaliar a capacidade aeróbica de um corredor quanto para definir um plano mais eficiente de treinamento.
 
Como descobrir? A maneira mais precisa para conhecer seu VO2 máx. é realizar um teste ergoespirométrico. Nele, você faz uma atividade física monitorada (na esteira, na bike etc.), com eletrodos no corpo e uma máscara no nariz e na boca. O exercício começa em ritmo leve e vai aumentando progressivamente, para descobrir a frequência cardíaca, a troca de gases na respiração e a percepção de esforço conforme a intensidade do treino. Em alguns casos, também se avalia a quantidade de lactato no sangue ao término do exame.
 
Como funciona O VO2 máx. demonstra a eficiência bioquímica do atleta associada a três sistemas distintos do organismo: o pulmonar, o cardíaco e o circulatório. O ar entre pelas narinas e chega até os alvéolos, local em que ocorre a troca gasosa com o sangue. Depois, o oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos, via corrente sanguínea, até as células. Quando o oxigênio entra na célula, depende de uma série de reações, mediadas por enzimas, para ser transformado em energia. Portanto, se o atleta tiver um problema de ventilação pulmonar, uma alteração na troca gasosa entre os alvéolos e o sangue, uma deficiência de transporte de oxigênio (por causa dos glóbulos vermelhos ou do próprio coração) ou um déficit de atividade das enzimas dentro das células, terá o resultado do exame (e sua performance em atividades aeróbicas) comprometido.
 
O VO2 máx. e os treinos Quando você realiza o teste ergoespirométrico, descobre exatamente qual é seu limiar aeróbico (L1) e seu limiar anaeróbico (L2). Esses referenciais estão ligados à intensidade do exercício e demonstram quanto você consegue sustentar uma atividade em determinado ritmo. Com esses dados, é possível personalizar sua planilha para obter melhor performance. Explicando resumidamente, antes de chegar ao L1, seu corpo consegue manter o nível de lactato e o equilíbrio do organismo sem a necessidade de compensação. Entre L1 e L2, passa a produzir mais lactato, porém, ainda consegue controlar a substância e evitar que ela se acumule. A partir de L2, ocorre o acúmulo de lactato no organismo. Caso você mantenha a intensidade da atividade física elevada, a fadiga será inevitável.
Na prática, você fica antes de L1 ao correr em um ritmo bem leve, regenerativo. Entre L1 e L2 estão as corrida moderadas, em intensidade que você consegue permanecer por bastante tempo. E acima de L2 entram as atividades em ritmo forte (os populares tiros, por exemplo), que duram um curto período. Em uma prova, geralmente os atletas ficam um nível discretamente acima de L2. Ou seja, perto de seu limite.
 
*Dr. Fellipe Savioli é ortopedista,especialista em medicina esportiva,fellow (membro) da Steadman-Hawkins
Clinic, no Colorado (EUA), e triatleta.


fonte site: suacorrida.com

Corrida de Extremoz


dia: 6 de janeiro
 percurso: 5km corrida e 3 km caminhada
 inscrições: www.potiguaresrace.com.br






Dicas para se dar bem na são silvestre




Fim de ano e o foco de grande parte dos corredores se volta para a São Silvestre, maior e mais tradicional prova do Brasil. Se você vai encarar a competição do dia 31 de dezembro, siga essas dicas para cruzar bem a linha de chegada bem e curtir a grande festa que é a corrida.
 
Controle o volume dos treinos Quem vai fazer pela primeira vez os 15 km não deve ultrapassar essa distância nos treinos. Procure chegar próximo a isso e percorrer por volta dos 13 km a 14 km cerca de duas semanas antes da prova. Depois, reduza o volume (distância) dos treinos longos, para recuperar o corpo e estar descansado no dia da competição.
 
Prepare-se para as situações da corrida A São Silvestre possui um percurso com subidas, descidas e, geralmente, é disputada sob forte calor. Você precisa estar pronto para enfrentar tudo isso. Portanto, treine em condições parecidas as que enfrentará no dia 31 de dezembro.
 
Use os equipamentos certos É importante utilizar um tênis e uma meia confortável, além de roupas leves, próprias para a corrida, que facilitam a evaporação do suor. Uma regra fundamental: nunca vá com vestimentas novas para uma prova. É essencial testar todos seus equipamentos nos treinos para saber se eles não causam assaduras, bolhas ou algum outro tipo de desconforto.
 
Separe seus suplementos Leve para a corrida os carboidratos que está acostumado a tomar. Mais uma vez, vale a regra de provar tudo antes e não experimentar novidades no dia da competição. Se usar algum suplemento que não está acostumado, você pode ter cólicas, dor de barriga, vontade de ir ao banheiro…
 
Hidrate-se bem No calor, transpiramos bastante e perdemos muito líquido durante a atividade física. A quantidade de água que devemos tomar em uma corrida varia muito de pessoa para pessoa. Procure se hidratar antes, durante e depois da prova e siga uma estratégia de hidratação parecida com a que está acostumado a adotar nos treinos.
 
Evite comidas pesadas A São Silvestre é logo depois do Natal e sei que nessa época é complicado resistir a tentações. Mas tente não exagerar em comidas muito gordurosas, que podem deixar você meio enjoado ou causar desconforto gastrointestinal.
Boa prova!

sábado, 10 de dezembro de 2016