quarta-feira, 21 de março de 2018

Dicionário do Corredor

A corrida é, para alguns estudiosos, um dos maiores fenômenos sociais dos últimos cem anos. Como todo fenômeno social acaba gerando um dialeto próprio, é muito comum os praticantes utilizarem um vocabulário específico. Por isso, decidi publicar aqui o dicionário do corredor – com jargões envolvendo treinamento, biomecânica, nutrição, hidratação, equipamentos, vestuário e fisiologia. Acompanhe!

A

Adrenalina: também conhecida como epinefrina, é um hormônio simpaticomimético e neurotransmissor derivado da modificação de um aminoácido aromático (tirosina) secretado pelas glândulas supra-renais. Em momentos de stress, as supra-renais secretam quantidades abundantes desse hormônio, que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração e eleva a pressão arterial.
Altimetria: representada por gráficos ou mapas, demonstra o relevo dos percursos das provas. Com isso, os atletas podem visualizar as subidas e as descidas que enfrentarão ao longo da corrida.

B

Bater contra o muro: expressão usada por maratonistas que se refere à marca dos 30 km. Após essa distância, a sensação de esforço é tanta que muitos dizem que se assemelha a correr de encontro a uma parede.
BPM: número de vezes que o coração bate por minuto.

C

Caixote: expressão utilizada em algumas regiões do Brasil para designar situações na largada em que os atletas ficam rodeados e não conseguem imprimir desde o início o ritmo que pretendiam.
Canelite: dor na parte anterior da canela, normalmente relacionada ao impacto constante ocorrido durante a prática da corrida, que gera pequenos traumas na região.
Contínuo: método de treinamento em que o atleta corre sem intervalo de recuperação, podendo variar a velocidade com características progressiva, regressiva e variável (fartlek) ou simplesmente mante-lá constante.
Core: região que engloba quadril, abdômen e lombar, é considerada o centro de estabilização e de produção de força do corpo.

D

Défict de oxigênio: retardo do consumo de oxigênio no início do exercício.

E

Educativos: exercícios que ajudam no desenvolvimento da técnica da corrida e no fortalecimento da musculatura dos membros inferiores.
Endorfina: substância produzida pelo cérebro e utilizada pelos neurônios para facilitar a comunicação com o sistema nervoso e outras células do corpo. A endorfina é produzida em resposta à atividade física com intenção de dar prazer e despertar a sensação de euforia e bem-estar.
Escala de Borg: escala alternativa em que o atleta usa a própria sensibilidade para saber a intensidade de esforço durante a prática de atividade física. A tabela é: 7- 8 muito fácil; 9-10 fácil; 11-12 relativamente fácil; 13-14 ligeiramente cansativo; 15-16 cansativo; 17-18 muito cansativo; 18-20 exaustivo.

F

Fartlek: treino contínuo em que o corredor alterna ritmos fortes e leves. O atleta corre o tempo todo, mas aumenta ou diminui a intensidade a cada determinada distância ou tempo.
Frequência cardíaca máxima (FC Máx): valor em BPM da frequência cardíaca máxima em que teoricamente o corredor pode chegar. Também serve para determinar as frenquências cardíacas de diferentes tipos de treinamentos. Pode ser obtida pelo teste esgoespirométrico ou estimada por fórmulas matemáticas.

G

Gasto calórico ou energético: aponta quantas calorias são gastas em um determinado tempo de exercício.
Glicogênio muscular: principal combustível do corpo durante a prática de atividade física. É estocado no organismo com a ingestão de alimentos ricos em carboidratos.

I

Intervalado: método de treinamento em que o atleta corre em intensidade alta durante determinado tempo ou distância e faz um intervalo de recuperação que pode ser ativo (caminhando) ou passivo.

L

Lactato (ácido lático): resíduo metabólico produzido pelo organismo quando uma pessoa se exercita além do limiar anaeróbio. Causa fadiga muscular e diminui a capacidade do corpo de absorver oxigênio.
Limiar de lactato (LL): momento em que o corredor atinge um ponto no qual a taxa de produção de ácido lático é igual à de remoção. Qualquer intensidade a partir dessa dará início ao processo de fadiga.
Longão: treino em que o principal objetivo é a distância percorrida. Costuma ser realizado uma vez por semana, geralmente aos sábados ou domingos, dias em que a pessoa pode dedicar mais tempo ao exercício.

K

Km: sigla para a unidade de medida de quilômetro.
Km/h: unidade física utilizada para medir velocidade, que pode ser entendida como distância percorrida em um intervalo de tempo de 1 hora.

O

Overtraining: também conhecido como sídrome de supertreinamento, ocorre quando o atleta força muito durante os treinos. Os sintomas são parecidos com as consequências naturais de um treinamento forte, mas são crônicos e causam queda no rendimento. O corpo perde a capacidade de se recuperar das sobrecargas sucessivas e entra em pane.

P

Pace: unidade física utilizada para medir ritmo (velocidade) do corredor, que pode ser entendida como intervalo de tempo gasto para percorrer 1 km. Geralmente é expresso em mim/km.
Pacer: conhecido popularmente como Coelho, é o atleta contratado pela organização de uma competição para correr a prova (ou parte dela) em determinado tempo ou velocidade. Serve de referência para os demais competidores.
Percurso: trajeto percorrido ou trajeto da prova, geralmente expresso em quilômetros ou milhas.
Pipoca: pessoa que não fez a inscrição para uma corrida, mas participa da prova mesmo assim.
Pisada neutra: tipo de pisada resultante do arco do pé normal. Durante a corrida, o corredor consegue manter a pisada centrada, não forçando o pé para fora (supinador) nem para dentro (pronador).
Planilha: planejamento ou periodização do treinamento ao longo do mês de acordo com os objetivos do corredor.
Pliometria: exercícios de saltos. O conceito da pliometria baseia-se em exercícios específicos que envolvem o ciclo alongamento/encurtamento da musculatura.
Postos de abastecimento: postos montados ao longo do percurso da prova com água, bebidas esportivas, frutas, alimentos e suplementos alimentares para que os corredores possam se reidratar e repor as energias.
Pronador: corredor cuja pisada tende para a parte interna do pé. Há desde pronadores leves até excessivos.

Q

Quebrar: palavra utilizada quando um atleta perde as forças em determinado momento da prova e não consegue completar a corrida (ou precisa diminuir o ritmo para chegar até o final).

R

Recuperação ativa: momento entre um estímulo e outro durante o treinamento em que o corredor se mantém fazendo exercício com uma intensidade mais baixa do que o estímulo. É ideal para otimizar a capacidade de remoção do ácido lático.
Recuperação passiva: momento entre um estímulo e outro durante o treinamento em que o corredor se mantém parado. É ideal para otimizar a resistência a altas concentrações de ácido lático.
Rodagem: treinos leves usados com função regenerativa.
Runaholic: pessoa viciada em corrida.

S

Sobrecarga: aumento na intensidade (velocidade) ou duração (tempo ou distância) do exercício.
Supinador: corredor que apoia a parte externa (de fora) do pé com mais intensidade durante a passada.
Suplementação: nutrientes ingeridos por meio de comprimidos ou shakes com orientação professional. São utilizados para a melhora do desempenho esportivo.

T

Tempo-run (treino de ritmo): tempo em que um atleta percorre uma distância pré-determinada em ritmo contínuo e intensidade de moderada a alta.
Tendinite: inflamação de um tendão. A principal causa é o esforço repetitivo a que o tendão é submetido durante a corrida. É uma das patologias mais comuns entre corredores.
Teste ergoespirométrico: teste que tem como objetivo mensurar o VO2 máximo e os limiares aeróbico e anaeróbico. É utilizado um analisador de gases que fica acoplado por meio de uma máscara ao rosto do corredor.
Teste ergométrico: teste cujo objetivo é avaliar o comportamento das respostas do sistema cardíaco durante o esforço. Esse teste é fundamental para a liberação do indivíduo para a prática esportiva.
Tiro: tipo de treino intervalado composto por uma sucessão de esforços intensos intercalados por períodos de recuperação.
Trail running: corrida em montanhas, trilhas, desertos ou qualquer tipo de terreno que seja acidentado.
Treinamento físico: desenvolve o condicionamento geral ou específico visando atingir a máxima performance em um determinado espaço de tempo.
Treinamento funcional: exercícios que atuam em vários planos e eixos ao mesmo tempo e, assim, desenvovem força, coordenação, equilíbrio e reistência de forma global.
Treino de limiar: treino com intensidade alta, próxima do limiar anaeróbico.
Treino regenerativo: treino leve que geralmente é realizado no dia posterior a um treino intenso.

U

Ultramaratona: prova com distância superior a 42 km. A BR 135 é a mais longa ultramaratona do Brasil, com 217 km.

V

Velocidade crítica: máxima velocidade que o corredor pode manter por um período indeterminado de tempo.
Vmáx: velocidade máxima de contração da fibra muscular.
VO2 máximo: volume máximo de oxigênio que o corpo consegue consumir durante o exercício físico. É um indicador de potencial de um atleta e pode ser melhorado com os treinos. Cada indivíduo tem seu limite natural.

Z

Zonas-alvo: limites mínimo e máximo de intensidade preconizados para o treino com o objetivo de obter a máxima performance.

publicado originalmente no site www.suacorrida.com

Circuito de Corridas Sesc



Inscrições abertas para o Circuito Sesc de Corridas 2018
A partir deste ano, a antiga Corrida do Comerciário, realizada no dia 1º de maio, passa a integrar o Circuito Sesc de Corridas. 


A partir do dia 19 de março, os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, categoria infantil e pessoas com deficiências (PCD) podem se inscrever no Circuito Sesc de Corrida. 

A inscrição para a competição que acontece no 1º de maio é realizada pelo www.sescrn.com.br. Para a categoria Comunidade, o período de inscrição inicia a partir do dia 01/04, e para todas as categorias encerra no dia 20/04. 

O evento é uma realização do Sistema Fecomércio RN/Sesc. 
São 1.900 vagas disponíveis, sendo 1.500 para adultos com percursos de 5km e 10km, e 400 vagas para crianças de 5 a 13 anos, com percurso de 100m. 

Antes da largada haverá intervenção cultural e o cantor Luizinho Nobre será a atração musical do evento. Circuito Sesc de Corrida A partir de 2018, o Serviço Social do Comércio (Sesc) unificou todas as competições de corrida em um único projeto, o Circuito Sesc de Corridas. O projeto integra 104 provas promovidas pela instituição o Sesc em todo o país. Desta forma, a tradicional corrida do comerciário passa a integrar o circuito. Corrida do Comerciário Desde 2009, o Sistema Fecomércio RN, através do Sesc, realiza evento alusivo ao Dia do Trabalhador. 

Valor: Comerciário: R$ 20,00 Comunidade: R$ 45,00 Infantil: R$ 10,00

Percurso:  largada na Av. Câmara Cascudo, na lateral do Terraço do Relógio do Sesc, segue pela Av. do Contorno, Viaduto do Baldo, Av. Governador Juvenal Lamartine até chegar na Prudente de Morais na altura da Cosern e retomam pelo mesmo caminho.

Corrida da Super Mãe






Inscrições no Clube atlântico
Local da corrida : Clube atlântico na Alexandrino de Alencar no Alecrim 
Informações: 3027-0488

Corrida de Emancipação Política de Canguaretama.

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Corrida de Emancipação Política de Canguaretama.
Modalidade: Corrida 6Km
Data: 14/04/2018
Horário: 16:00
Largada: Próximo ao IFRN de Canguaretama.
Chegada: Igreja Matriz, centro da cidade.
Premiação geral - faixa - PCD
Mais informação: 84 99177-2004 ou 84 99206-7227.

Desafio da Mata Estrela

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Corrida na bela Baia Formosa
7,5 Km na Mata Estrela

Treinão da Maratona


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quinta-feira, 15 de março de 2018

Cicuito Qualidade de Vida UFRN 2018



A Corrida de Rua do Circuito de Qualidade de Vida da UFRN é evento esportivo comemorativo ao dia do Servidor Publico Federal, 28/10, realizado desde 2012 no mês de Outubro, na cidade de Natal-RN, em percurso aferido de 5 km, nas imediações da UFRN, com concentração e dispersão nas dependências do Ginásio I da UFRN.

Nesse ano o evento ocorrerá no dia 06/10 no campus central da UFRN, com concentração as 14h.

Poderão participar da Corrida de Rua do Circuito de Qualidade de Vida da UFRN pessoas de ambos os sexos, interno (servidores efetivos e terceirizados da UFRN) e externos (não servidores da UFRN) à UFRN.

Não há taxa de inscrição.

A classificação dar-se-á conforme as Categorias abaixo:

A – Geral – Masculino Interno /Feminino Interno/ Masculino Externo/Feminino Externo;
B – até 30 anos – Masculino Interno /Feminino Interno/ Masculino Externo/Feminino Externo;
C – 30 a 40 anos - Masculino Interno /Feminino Interno/ Masculino Externo/Feminino Externo;
D – 41 a 50 anos - Masculino Interno /Feminino Interno/ Masculino Externo/Feminino Externo;
E – 51 a 60 anos - Masculino Interno /Feminino Interno/ Masculino Externo/Feminino Externo;
F – 61 acima - Masculino Interno /Feminino Interno/ Masculino Externo/Feminino Externo;

E farão jus à premiação os 3 primeiros de cada categoria.

Inscrições em breve


Turnê Ronaldo da Costa


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A turnê de Ronaldo da Costa em Natal foi um momento para os profissionais e praticantes do atletismo, conhecerem um pouco da história deste ídolo brasileiro que deteve o recorde mundial estabelecido na Maratona de Berlim, em 1998, com o tempo de 2h06m05s, fazendo dele o primeiro atleta a correr com um ritmo inferior a 3 minutos por quilômetro. Essa marca permanece sendo o recorde brasileiro e sul-americano até hoje. O ex-atleta também apresenta no currículo a conquista da São Silvestre de 1994 e a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Mar de 1995, na Argentina. 
O mineiro da cidade de Descoberto,  mostrou sua trajetória vitoriosa e levará sua turnê para dez capitais brasileiras, encerrando o evento comemorativo na Alemanha.

Em Natal, fez palestra na sexta,16/3 a noite na Escola de Governo e uma corrida nó sábado,17/3, pela manhã no Alphaville com organização da @korridamaluka .

quarta-feira, 14 de março de 2018

Previna estiramento na panturilha

  • O tríceps sural, também conhecido como panturrilha ou “batata da perna” é composto por potentes músculos: os gastrocnêmios (lateral e medial) e o sóleo.
    Esses músculos são muito solicitados durante a corrida, uma vez que recebem grande parte do impacto, agindo como amortecedores do nosso corpo, além de auxiliarem na sustentação do joelho e impulsionarem a próxima passada.
    As panturrilhas também agem como se fossem nosso segundo coração, exercendo importante papel no retorno venoso. Elas impulsionam o sangue dos membros inferiores para os superiores, bombeando-o de volta ao coração.
    Se estiverem bem fortalecidas, todo esse processo de circulação fica mais rápido.
    Quando nosso corpo não está preparado para uma grande sobrecarga de trabalho e impacto sobre as panturrilhas, surgem as lesões. Isso acontece nas corridas mais extenuantes, em solos irregulares e não necessariamente em Maratonas.
    Dentre todas as lesões, a mais comum é o estiramento muscular do gastrocnêmio. Em alguns casos, a dor pode ser tão forte que pode impossibilitar que o pé seja apoiado no chão. Fisgadas e rigidez também poderão acontecer.
    Na foto temos alguns exercícios simples que poderão ser feitos para prevenção de lesões. Os 4 primeiros são para fortalecimento e os 2 últimos são alongamentos. Esses exercícios geralmente são realizados ao final de uma série de membros inferiores, as repetições podem variar entre 10 e 20 dependendo do nível do praticante e da fase do treinamento em que se encontre.
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    fonte:
    @dicasfisioesaude



quinta-feira, 8 de março de 2018

Trail Run do Agreste







Inscrições abertas para o 2° TRIAL RUN DO AGRESTE em NOVA CRUZ RN dia 11 de junho com premiação para os 5 geral masculino e feminino e troféus para os 3 de cada faixa etária, inscrições com ou sem camisa e ainda as 100 primeiras inscrições ganharam uma VISEIRA do evento vem junto pro Agreste potiguar. Valendo com 2a etapa do OPEN corrida das cidade
inscrições e regulamento no site www.contimeassessoria.com.br