quarta-feira, 7 de julho de 2021

Quanto tempo leva para ficar fora de forma ao parar de se exercitar?

 Quanto tempo leva para ficar fora de forma ao parar de se exercitar?

Entrar em forma não é fácil. Mas depois de todo esse trabalho árduo, por quanto tempo podemos manter esses resultados?

A verdade é que mesmo depois de dedicar um enorme esforço ao treinamento, dar um tempo na rotina de exercícios pode significar ficar fora de forma muito mais rápido do que o tempo que levamos para entrar em forma.

Para entender como podemos perder o que ganhamos com tanta facilidade, primeiro precisamos compreender como conseguimos entrar em forma.

O segredo para isso ? seja melhorar o condicionamento cardiovascular ou a força muscular ? é exceder a “carga habitual”.

Isso significa fazer mais do que o nosso corpo está acostumado.

O esforço que isto implica faz com que o corpo se adapte à exigência e fique mais tolerante, levando a níveis mais elevados de resistência física.

Agora, o tempo que leva para alguém entrar em forma depende de vários fatores, incluindo o nível de condicionamento físico da pessoa, a idade, o quão duro ela treina e até mesmo o ambiente em que se exercita ? o calor e a poluição podem afetar a resposta fisiológica ao exercício, por exemplo.

Mas alguns estudos sugerem que apenas seis sessões de treinamento intervalado podem aumentar o consumo máximo de oxigênio (VO2 max), uma medida do condicionamento físico geral, e melhorar a eficiência com que nosso corpo é capaz de se abastecer, usando o açúcar armazenado em nossas células durante o exercício.

No caso do treinamento de força, é possível observar um aumento na força muscular em apenas duas semanas, mas as mudanças no tamanho dos músculos não serão vistas até de oito a 12 semanas.

Capacidade cardiovascular

Quando paramos de treinar, a rapidez com que perdemos a forma também depende de muitos fatores, incluindo o tipo de condicionamento de que estamos falando (como força ou condicionamento cardiovascular).

Vejamos o caso de um corredor de maratona, por exemplo, que está no auge da sua forma atlética e pode correr uma maratona em duas horas e 30 minutos.

Esta pessoa passa de cinco a seis dias por semana treinando, correndo um total de 90 km.

Além disso, passou os últimos 15 anos de sua vida desenvolvendo esse nível de preparação física.

Agora, digamos que ela pare de treinar completamente. Como o corpo não tem mais a pressão do treinamento forçando-o a permanecer em forma, o maratonista vai começar a perder a forma em algumas semanas.

A capacidade cardiorrespiratória ? indicada pelo VO2 máximo de uma pessoa (a capacidade máxima de oxigênio que alguém pode usar durante o exercício) ? diminuirá cerca de 10% nas primeiras quatro semanas após a pessoa parar de treinar.

Esta taxa vai continuar caindo, num ritmo mais lento durante períodos mais longos.

Curiosamente, embora os atletas de alto rendimento (como, por exemplo, o maratonista) tenham um declínio acentuado no VO2 máximo nas primeiras quatro semanas, essa queda acaba se estabilizando e eles conseguem manter um VO2 mais alto do que a média.

Mas no caso das pessoas comuns que deixam de se exercitar, o VO2 máximo cai drasticamente, de volta aos níveis pré-treinamento, em menos de oito semanas.

A razão pela qual o VO2 máximo diminui se deve às reduções nos volumes de sangue e plasma, que diminuem em até 12% nas primeiras quatro semanas após a pessoa parar de treinar.

E os volumes de plasma e sangue caem devido à falta de pressão exercida sobre o coração e os músculos.

O volume de plasma pode diminuir em até cerca de 5% nas primeiras 48 horas após a interrupção do treinamento.

O efeito da diminuição dos volumes de sangue e plasma é que haverá menos sangue sendo bombeado pelo corpo a cada batimento cardíaco. Mas esses níveis caem apenas até o ponto de partida ? o que significa que não vão piorar.

Claro, a maioria de nós não é maratonista, mas tampouco está imune a esses efeitos.

No momento em que deixamos de nos exercitar, o corpo começará a perder essas adaptações cardiovasculares a um ritmo muito semelhante ao dos atletas de alto rendimento.

Treinamento de força

Quando se trata de força, as evidências mostram que, em média, 12 semanas sem treinar causam uma diminuição significativa na quantidade de peso que somos capazes de levantar.

Felizmente, pesquisas sugerem que você mantém um pouco da força que ganhou antes de parar de se exercitar.

O que é intrigante é que, apesar da diminuição significativa da força, há apenas uma redução mínima no tamanho das fibras musculares.

A razão pela qual perdemos força muscular tem a ver, em grande parte, com o fato de que não estamos mais colocando nossos músculos sob pressão.

Por isso, quando não estamos mais trabalhando nossos músculos com força, eles se tornam “preguiçosos”, fazendo com que o número de fibras musculares diminua, e menos músculos sejam recrutados durante uma atividade.

E isto faz com que sejamos menos capazes de levantar o peso que costumávamos levantar.

O número de fibras musculares usadas durante o exercício diminui em cerca de 13% após apenas duas semanas sem treinamento ? embora isso pareça não ser acompanhado por um declínio na força muscular.

Isso sugere que as perdas observadas durante os períodos mais longos sem exercício são uma combinação desta diminuição inicial na quantidade de fibras musculares que usamos, mas também do declínio mais lento na massa muscular.

O frequentador assíduo de academia médio que levanta pesos sentirá uma diminuição no tamanho de seus músculos e, com o tempo, achará mais difícil levantar cargas pesadas, já que terá menos fibras musculares sendo recrutadas.

Por isso, mesmo depois de todo esforço para entrar em forma, começamos a perder condicionamento cardiovascular e força dentro de 48 horas após a interrupção do exercício.

Mas não começamos a sentir estes efeitos por pelo menos duas a três semanas no que se refere ao aspecto cardiovascular, e de cerca de seis a 10 semanas no caso da força muscular.

As taxas de “destreinamento” são semelhantes para homens e mulheres, e até mesmo para atletas mais velhos.

Mas quanto mais em forma você estiver, mais devagar perderá o que ganhou.

Fonte: VivaBem

 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Dia Mundial da Bicilctea

 


 

O dia 3 de Junho é o dia Mundial da bicicleta. Resolução 72/272 aprovada em 12 de abril de 2018 na Assembleia Geral da ONU por obra do professor Leszek Sibilski, pesquisador do esporte, das mudanças climáticas e da adaptabilidade do ser humano.

Ele embarcou num projeto acadêmico para estudar o uso da bicicleta no desenvolvimento, conquistou o apoio da delegação de 54 países-membros e conseguiu a proeza de aprovar a data no calendário.

Ah, mas o dia internacional não é 19 de abril?

O dia da bicicleta celebrado em 19 de abril é uma efeméride consensual entre alguns cicloativistas e propagada a partir da Califórnia, nos EUA. Não é data oficial e é mais ou menos aceita na comunidade biker devido à bizarrice inusitada.

Mas, quando a bicicleta entra no calendário da ONU significa maior apoio para impulsionar o uso dela contra doenças cardiovasculares, contra diabetes, a favor de um ar mais limpo, de cidades mais humanas e menos violentas, na promoção da educação e na geração de renda. A bicicleta atende a todos os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Aeroclube-RN bem classificado no Brasileiro Sub-20 de Atletismo

 

Cinco pódios que ajudaram a colocar o RN em lugar de destaque no atletismo nacional. Entre 123 clubes, o Aeroclube do RN foi o sexto colocado na classificação geral, e quinto no masculino, na disputa do Campeonato Brasileiro Sub-20, que aconteceu no fim de semana, em Bragança Paulista/SP.

O destaque foi um quarteto; Dalty Heerawdy, Gabriel Porfirio, Jose David e Júlio Cesar formaram a equipe para o revezamento 4x400 metros rasos, e fecharam a competição em SP com chave de ouro, com o tempo de 3.21.45. 

Para Julio, não foi a única medalha. O potiguar ainda foi vice-campeão na prova do Salto em Distância. E de quebra, obteve índice para o Campeonato Panamericano de Atletismo Sub-20 e garantiu vaga na seleção brasileira que disputará o Sul-americano da categoria. 

Julio foi acompanhado de outro atleta do Aeroclube nesse pódio. Hygor Gabriel ficou com o bronze. No feminino, o RN também foi bem representado. Larissa Dutra foi bronze no heptatlo. E Regiclécia Silva prata no salto triplo. A atleta mora na zona rural de Cerro Corá e está disputando as competições pelo Aeroclube, que fechou uma parceria com a Federação Norte Riograndense de Atletismo, comemorada pela presidente da FNA.

“Ainda não temos políticas públicas que coloquem o esporte como ferramenta de desenvolvimento social, infelizmente. Por outro lado, o Aeroclube percebeu todo esse potencial, e está apoiando os talentos esportivos locais, ajudando a mudar as realidades dos nossos atletas”, diz Magnólia Figueredo.

*Foto: Divulgação/Assessoria

unimedA

Atleta potiguar é campeão brasileiro sub-20 nos 100m rasos

 

O potiguar Igor Clemente, de 19 anos, é o homem mais veloz do Brasil abaixo dos 20 anos. Ele conquistou na sexta-feira a medalha de ouro dos 100m rasos no Campeonato Braseiro Sub-20 de Atletismo. A competição está sendo realizada no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), na cidade de Bragança Paulista, em São Paulo.

O representante do Clube Potiguar de Atletismo venceu a prova com a marca de 10s58, obtendo o índice para o Campeonato Mundial Sub-20, que será realizado em Nairóbi, no Quênia, no período de 17 a 22 de agosto.

Igor só pôde comemorar após o anúncio do resultado pelo sistema de som do estádio.

Não esperava a vitória. A prova estava muito forte e com vários atletas em condições de ganhar. Consegui fazer a minha melhor marca pessoal e comemorar o resultado mais expressivo da minha carreira – disse o velocista.

Igor mora em Natal e treina no Caic de Lagoa Nova com o professor Lucas Diego.

A pista da UFRN está fechada, mas eu consegui me virar na pandemia e treinar na praia. Moro a 500 metros do mar – completou.

A delegação do RN no Campeonato Brasileiro Sub-20 conta com 19 integrantes, sendo 14 atletas (10 homens e quatro mulheres) e cinco treinadores. A equipe tem representantes de Natal, Passagem, Serra Caiada, Cerro Corá, Santa Cruz, Nova Cruz, Currais Novos e Baía Formosa.

GE-RN

Medalhas para o atletismo potiguar

 

                                                  Higor Gabriel
 

                                                    Júlio César

Júlio Cesar e Hygor Gabriel são prata e bronze no Brasileiro Sub-20
Prossegue em Bragança Paulista os Campeonatos Brasileiros Prevent Senior Sports de Atletismo Sub-20. Neste segundo dia, diversos atletas potiguares participaram do evento que acontece no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), na cidade de Bragança Paulista/SP. Atletas brasileiros até 19 anos buscam alcançar os índices exigidos para participar do Campeonato Mundial Sub-20, que será realizado em Nairóbi/Quênia, de 17 a 22 de agosto, e para o Campeonato Pan-Americano da categoria, a se realizar em Santiago/Chile no período de 22 a 24 de outubro. Também é mais um momento para selecionar 2 (dois) primeiros atletas do ranking brasileiro de cada prova para o Campeonato Sul-americano da categoria, ainda sem data e local definido.
O destaque do dia dentre os potiguares foram os atletas do salto em distância, Júlio César do Nascimento Mendes e Hygor Gabriel Bezerra Borges Soares, ambos atletas do Aeroclube de Natal e treinados pelo professor Rogério Alexandre de Oliveira. Eles conquistaram medalha de prata e bronze, respectivamente. A marca estabelecida por Júlio garante a participação no Campeonato Sul-americano, junto com o outro potiguar, Igor Clemente, que ontem conquistou a medalha de ouro nos 100m rasos. Embora tenha obtido índice para o Campeonato Panamericano de Atletismo Sub-20 , precisará aguardar o prazo final de obtenção de índice, considerando que a convocação será  pelo ranking brasileiro – os 2(dois) primeiros colocados.  Também obteve ótimo resultado a atleta Larissa da Silva Dutra, também do Aeroclube de Natal, que terminou o primeiro dia após disputar as primeiras 4 (quatro) provas do Heptatlo na 3ª colocação com a pontuação próxima das 2(duas) primeiras colocadas.  Amanhã ela volta à pista para concluir o Heptatlo com o salto em distância, lançamento do dardo e 800 metros rasos.
O Programa Nota Potiguar do Governo do RN em conjunto com prefeituras, Clubes (Aeroclube e Clube de Atletismo do RN), amigos, familiares e o autofinanciamento possibilitaram a participação no referido evento da delegação norte-rio-grandense.
Os Campeonatos Brasileiros Prevent Senior Sports de Atletismo Sub-20 são promovidos pela Confederação Brasileira de Atletismo e terá sua conclusão neste domingo (23/05).

Fonte: Magnólia Figueiredo/FNF

Curraisnovense tem boas marcam no atlestismo sub 20

 


 O Atleta Curraisnovense Moisés Gustavo, participou neste domingo(23/5)da prova de lançamento do Dardo e conseguiu a 4ª colocação para cidade de Currais Novos. A competição foi pelo Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub 20, na cidade de Bragança Paulista/SP. 


Por:Terradaxelita

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Covid: Comprovado que o risco é maior para quem não pratica atividade física

   

A Atividade Física e os cuidados contra o Coronavírus - Tribuna de MinasPesquisadores norte-americanos descobriram que o risco de morte pelo novo coronavírus é 2,5 vezes maior em caso de baixa atividade física praticada pelo paciente, e que não realizá-la aumentaria em até duas vezes a possibilidade de internação.

Os cientistas do centro médico Kaiser Permanente, nos EUA, estudaram os dados de quase 50 mil pacientes infectados pela covid-19, sugerindo que atividade física regular forneceria forte proteção contra a hospitalização, admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morte decorrentes da doença.

Mesmo os exercícios de forma moderada praticados por pacientes reduzem as chances da forma grave da covid-19, quando comparados a pacientes que não eram ativos, segundo o estudo publicado na revista British Journal of Sports Medicine.

Até os pacientes inconsistentemente ativos apresentaram expectativas menores de desenvolverem a forma grave da covid-19 quando comparados aos que estavam consistentemente inativos. Então, o estudo sugere que qualquer atividade física traz benefício.

Cientistas aconselham caminhar 30 minutos por dia, cinco dias por semana, em um ritmo moderado, para ter atividade diária e desenvolver maior proteção contra a covid-19 grave.


f: Jornal do Brasil

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Covid leva campeã brasileira da São Silvestre

Campeã da são silvestre, roseli machado morre de covid-19 aos 52 anos 

Faleceu nesta quinta-feira 8, aos 52 anos, a ex-fundista Roseli Aparecida Machado, vítima do novo coronavírus (covid-19). Segunda brasileira a vencer a Corrida Internacional de São Silvestre na história e atleta olímpica nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), no mesmo ano, Roseli estava internada em Curitiba. 

De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), ela foi entubada há duas semanas e não resistiu à doença. Natural de Coronel Macedo (SP), Roseli cresceu em Santana do Itararé (PR). Começou a praticar atletismo aos 14 anos em Londrina (PR) e destacou-se nas provas de longa distância.

 Em 1996, ficou em 22º lugar na prova dos cinco mil metros em Atlanta, após levar uma pisada no calcanhar na corrida, e foi campeã da São Silvestre, completando os 15 quilômetros do percurso no tempo de 52 minutos e 32 segundos. A paulista teve de encerrar a carreira em 1997, por conta de uma cirurgia malsucedida, mas seguiu ligada ao esporte. Formou-se em Educação Física e se especializou em Fisiologia do Exercício, passando a trabalhar como treinadora de atletismo a partir de 2002. Atualmente, tinha uma pequena empresa no ramo da construção civil. “A Roseli teve uma história no atletismo brasileiro, venceu a São Silvestre, integrou a seleção brasileira, treinou nos Estados Unidos. Nós tínhamos uma grande amizade, fomos atletas pelo mesmo clube, treinamos juntos quando eu era juvenil, defendemos Londrina no começo das nossas carreiras. Estou muito sentido, vem as lembranças… Treinamos juntos na pista de Londrina quando era de saibro ainda”, disse o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, em nota divulgada pela entidade.


f: agorarn.com.br

terça-feira, 6 de abril de 2021

Por que há mais gente praticando corrida de rua? A resposta está no bem-estar

 

ColunaBem-Estar

Você já deve ter reparado que em sua cidade há cada vez mais grupos de corrida de rua se formando. Isso se explica por inúmeros motivos. Em primeiro lugar, correr em ambientes externos é uma das atividades físicas mais antigas já praticada, visto que é aberta a qualquer pessoa.


Ao mesmo tempo, correr na rua é se expor. Não só à poluição das grandes cidades, à violência pública, mas também aos olhares alheios. Nem todo mundo está feliz com o fato de atrair olhares de todos por onde passa.


É por esse motivo que os grupos de corrida estão se tornando tão populares. E com eles, a corrida na rua em si. Ao terem apoio de outras pessoas, os corredores estão se motivando cada vez mais.


Iniciantes acolhidos pelos mais experientes
A corrida é essencialmente um esporte individual. Justamente por isso, por ser você contra você mesmo e às vezes contra outros corredores que é um esporte tão difícil.


Quem está iniciando agora essa prática afirma que os grupos de corrida são de grande auxílio. O suporte emocional é enorme para não desistir, assim como as dicas dos veteranos faz com que tudo fique mais fácil na hora de botar os pés no asfalto.


Bem-estar físico e psicológico
Correr na rua tem um efeito imediato no bem-estar dos corredores. Pesquisas apontam que em relação a corridas em esteiras indoor, os benefícios psicológicos das corridas de rua são muito maiores.


Os estudos mostram que correr ao ar livre, principalmente se for em meio à natureza e ao verde, libera maior quantidade de hormônios do bem-estar. A redução do estresse é maior na rua, mesmo com tantos estimulos visuais, em comparação ao que se vê em corridas em academias.


O bem-estar físico também é maior com a corrida na rua. A redução do estresse acaba aliviando também o coração, reduzindo as chances de aumento na pressão arterial.


O impacto nas articulações e nos tendões tende a ser menor na rua do que em corridas em esteiras. O movimento quase nunca é contínuo em áreas exteriores, o que reduz as chances de lesão.


Esporte de baixo custo
As corridas de rua estão ganhando muitos adeptos em tempos de crise financeira. Afinal, é um esporte que se estende a todos os perfis da população. Todas as classes sociais podem ir à rua correr desde que tenham um par de tênis adequado.


A população brasileira, em especial, está atualmente muito preocupada com a saúde. A “onda” fitness chegou ao Brasil com tudo, levando milhares de pessoas antes sedentárias à academia.


Infelizmente os preços desses estabelecimentos nem sempre compensa. Para quem não faz musculação e foca mais no aeróbico, acaba mesmo saindo caro pagar um valor só para usar esteiras ou bicicletas ergométricas.


Quem vive em localidades em que não chove muito, aproveitar a rua para correr é muito mais em conta. Investe-se inicialmente em dois pares de tênis de alta qualidade e pronto. Os gastos são reduzidos.


Acompanhamento médico é fundamental
Fazendo parte ou não de um grupo de corrida, não se esqueça de fazer um acompanhamento médico antes de iniciar a atividade física. É importante descartar condições médicas, patologias ou quaisquer mínimas complicações físicas que possam prejudicar sua experiência.


O boom das corridas de rua tem levado muita gente para o asfalto e para as pistas sem ter a certeza de que há preparo físico de sobra para correr.


Sendo uma atividade física aeróbica, interfere diretamente na saúde do coração. Quem sai de uma vida sedentária para as corridas de rua costuma ser um público de risco a sofrer infartos.


Problemas nos joelhos e nas pernas também devem ser investigados. A corrida é uma prática esportiva de impacto constante. Fragilidades nos tendões ou nas articulações pode levar a lesões graves que o tirarão das ruas por longos meses.


Começando a correr na rua
O maior conselho dos corredores experientes é não se subestimar. Toda pessoa é capaz de correr na rua. É justamente por isso que no último ano os números de street runners aumentou bastante. As pessoas começaram a perceber que é possível, independente do seu perfil físico.


Perseverança e paciência são fundamentais nos primeiros passos. Tente começar com um amigo ou companheiro. Quando ganhar confiança experimente alguns quilômetros sozinho. Vá devagar e sem medo. Essa é uma experiência libertadora, barata e que não exige muito além de disposição.


f: materia do https://www.capitalnews.com.br/