terça-feira, 23 de maio de 2017

Esclareça suas dúvidas sobre a “hérnia do atleta”

O termo hérnia do atleta (ou hérnia do esporte) é utilizado para descrever uma condição clínica frequentemente encontrada em praticantes de atividades físicas e caracterizada por dor na região inguinal (virilha).
Ela não tem relação com uma verdadeira hérnia inguinal, já que não há defeito na parede abdominal desta região.
Desta forma, considera-se que o termo “hérnia” não é o mais adequado para este quadro de dor, portanto a definição mais precisa é a “dor inguinal unilateral crônica”, sem o desenvolvimento da hérnia inguinal.
No entanto, a literatura aponta alguns casos que foram submetidos a tratamento cirúrgico devido à manutenção dos sintomas e uma hérnia inguinal incipiente ou oculta foi encontrada.
A hérnia do atleta resulta a partir de microtraumas crônicos e repetitivos sobre os músculos e tendões da virilha, acarretando o estiramento e alargamento destas estruturas. O quadro clínico geralmente se inicia ao poucos, sem dor súbita na região, com sintomas que surgem em decorrência do excesso de uso da musculatura abdominal inferior.
A hérnia do esporte é mais comum em homens, mas também acomete as mulheres, sendo que os atletas de alta performance tem maior risco de desenvolver esta lesão.
Diagnóstico
O diagnóstico desta condição é fundamentalmente clínico, caracterizado pela dor na região da virilha, sem evidência de hérnia ao exame físico. A dor inguinal é o principal sintoma, que geralmente aumenta durante o aumento súbito da pressão intra-abdominal, como na tosse, espirro ou na evacuação.
A manobra de Valsalva (aumento da pressão intra-abdominal) durante o exame físico falha em detectar o “abaulamento inguinal” – ou seja, degeneração – tipicamente visualizado em hérnias na virilha.
Os exames de imagem mais importantes são a ultrassonografia e a ressonância magnética da região, que ajudam a confirmar ou descartar a presença de hérnia inguinal verdadeira.
Tratamentos
Diversos tratamentos são recomendados para a hérnia do esporte, mas a cirurgia é o principal. 
O tratamento inicial consiste em medidas conservadoras, como o repouso relativo das atividades físicas.
Além disso, medicações analgésicas e anti-inflamatórias podem melhorar a dor. Apesar disso, estas medidas podem não ser adequadas para o tratamento em longo prazo. Nestes casos, os pacientes podem apresentar recorrência dos sintomas após o reinício das atividades físicas, principalmente se o tempo de afastamento não for suficiente antes do retorno, situação comum em atletas profissionais. A fisioterapia voltada para a melhora da dor (analgesia) e para o fortalecimento das estruturas musculares acometidas (cinesioterapia) deve ser recomendada.
Os pacientes que não apresentarem melhora com o tratamento clínico devem ser encaminhados ao cirurgião para a possibilidade do tratamento cirúrgico.
A exploração cirúrgica e o fechamento da região são os tratamentos mais recomendados para a hérnia do esporte. A cirurgia, assim como na hérnia inguinal verdadeira, pode ser feita por via aberta (convencional) ou laparoscópica. .
Dr.José Marques Neto -Consultor Webrun da seção Medicina Esportiva
Site: webrun.com.br

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ultimas inscrições T&F Natal Shopping

TRACK&FIELD RUN SERIES

NATAL SHOPPING



HORÁRIO DA LARGADA: 6H30
Local:Natal Shopping
Av Salgado Filho
Percurso: 5km e 10 km




Estacionamento aberto para todos os atletas 


INSCRIÇÕES
Para se inscrever nesta etapa pelo Sportpass
Ate a 24/05/2017 
kit Atleta Valor de R$ 109,00

Kit Plus Valor de R$ 149,00
Kit VIP Valor de R$ 239,00

sábado, 20 de maio de 2017

Corrida não é vilã da saúde óssea, diz especialista

s benefícios da corrida são inquestionáveis. Acontece que, em excesso, ela pode aparecer como causa de diversas lesões. Mas a saúde óssea não deve ser motivo de preocupação para aqueles que correm de maneira correta, ou seja, acompanhado por um profissional competente e feita de maneira regular.
O tecido ósseo é mineralizado e composto por cálcio, fósforo e magnésio. Foto: Africa Studio/Fotolia Em estudo publicado no jornal da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (JAAOS) e realizado com atletas seniores, foi comprovado que ser fisicamente ativo pode melhorar significativamente a saúde músculo-esqueléticoO tecido ósseo é mineralizado e composto por cálcio, fósforo e magnésio. Foto: Africa Studio/Fotolia
O ortopedista Caio Gonçalves de Souza, médico do Hospital das Clínicas de São Paulo, também defende esta tese. “O tecido ósseo é mineralizado e composto por cálcio, fósforo e magnésio. Desta forma, o nosso organismo utiliza deste tecido como reserva e na falta de algum mineral, retira dos ossos”.
Apenas a ingestão de alimentos ricos destes componentes não é suficiente para suprir a eventual falta dos mesmos. Ainda segundo o especialista, ao correr, exercemos pressão sobre o esqueleto e isso faz com que ele armazene mais minerais, como o cálcio. “A consequência é menor risco de fraturas”, relata.
É possível desenvolver artrose por causa da corrida?
A artrose, doença degenerativa das articulações, pode ter a corrida como causa. Mas de acordo com o Dr. Caio, apenas se for feita em excesso e sem um bom preparo prévio da musculatura.
Calçados inadequados também aparecem na lista de motivos para o desenvolvimento da doença, já que a função deles é absorver parte do impacto da passada. Obesidade é outro fator preocupante, porque o excesso de peso sobrecarrega as articulações.
Mas tem solução: “Preparação física prévia, orientado por um profissional da área, focada na musculatura e articulações, faz com que a corrida seja benéfica”.
Desta forma, a carga resultante das passadas será em parte absorvida pela musculatura, enquanto a movimentação articular irá levar o líquido sinovial, que nutre a cartilagem articular.
Para concluir, o médico manda um recado: “é claro que, como em tudo na vida, devemos evitar os excessos. A virtude está no meio, e é melhor fazer exercícios e estimular as articulações do que ficar sedentário”.

fonte: site da webrun.com.br

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Percurso do Track Field Natal Shopping


clique na imagem para ampliar


Largada e Chegada: Patio do Natal Shopping
Domingo, 28 de maio 
Percursos de 5K e 10 Km


.

Prevenção de lesões na corrida: Exercícios de fortalecimento para quadril dos corredores



A corrida é uma das atividades físicas mais populares do mundo e o número de praticantes aumentou consideravelmente nos últimos 40 anos. Pessoas que buscam um estilo de vida saudável, controle de peso corporal e melhora na capacidade cardiorrespiratória optam pela corrida pela facilidade em executar e pelo baixo custo. Porém uma das consequências desta crescente popularidade é o aumento da incidência de lesões.

No caso do quadril, em média, as lesões variam de 3 a 11% do total de injúrias nos membros inferiores e geralmente são causadas por microtraumas de repetição. Causam sobrecarga excessiva nos tecidos sem que eles tenham tempo suficiente para cicatrização.

Quando há fraqueza glútea, sobrecarga é imposta a outros músculos, como o tensor da fáscia lata e também o trato ilio-tibial, aumentando o atrito na bursa com o osso lateral do quadril. “Com a continuidade da fricção, podem ocorrer dor, inflamação e degeneração dos músculos laterais e posteriores ao quadril”, afirma o médico e cirurgião ortopedista, especialista em cirurgia do quadril, Giancarlo Polesello. A síndrome do trato ilio-tibial é a afecção do quadril mais comum entre os corredores.  O médico elaborou com a fisioterapeuta Andreza Maroneze um manual de prevenção de lesões no quadril dos corredores.

Estudo demonstrou que o aumento repentino na distância semanal, por mais de 30% ao longo de um período de 2 semanas, pode aumentar o risco de desenvolvimento de lesões relacionadas a corrida. Menores taxas de lesões foram encontradas em corredores que não ultrapassam o aumento de 10% na distância semanal em um período de 2 semanas. Dessa forma, recomenda-se que o aumento de distância semanal percorrida não ultrapasse 10 %.

Antes de começar a correr, realize uma boa avaliação funcional e prepare seu corpo para a atividade que está por vir. Estes cuidados vão contribuir muito para a longevidade da corrida e evitar afastamento por lesões. Os principais fatores de risco citados pela literatura são erros de treinamento associados e lesões prévias. “A orientação de um profissional é essencial para uma boa periodização, estabelecimento de cargas e planejar o descanso necessário”, destaca a fisioterapeuta Andreza Maroneze.

Dicas de exercícios que fortalecem o quadril:

- Ponte: deitar de barriga para cima com os braços esticados e joelhos dobrados. Contrair o abdômen e elevar o quadril, mantendo suspenso por 10 segundos e retornar. Repetir 3 vezes.

- Prancha ventral: deitar de barriga para baixo com os cotovelos e antebraços posicionados no chão na largura dos ombros e pernas estendidas com a ponta do pé apoiada no solo. Contrair o abdômen e elevar o tronco com o corpo alinhado e paralelo ao chão, manter suspenso por 10 segundos e retornar. Repetir 3 vezes.

- Perdigueiro: Iniciar o movimento em 4 apoios, tocando as 2 mãos e os 2 joelhos no solo. Retirar uma das mãos do chão, esticando o braço a frente e a perna oposta para trás. Manter membros suspensos por 10 segundos e retornar. Repetir 3 vezes.

sugestão de pauta enviada por: 
Fernanda d´Avila

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Vem ai o Dogs and Runners



Vem ai o Dogs and Runners, um evento inédito no Brasil que  vai mudar nossa cidade, e o seu cachorro é a principal estrel. Aguardar as informações em breve!




.

4 Exercícios de pilates para quem corre

exercícios de pilates para quem correMaior coordenação, melhor postura e diminuição do risco de lesão: esses são só alguns dos benefícios que o pilates oferece aos corredores.
O método é uma ótima opção para quem quer melhorar a performance no asfalto, pois tem como principal objetivo fortalecer o core (formado pelo abdome, pelo quadril e pela lombar). “Esse conjunto de músculos é responsável pelo equilíbrio e estabilidade durante qualquer movimento que realizamos. Trabalhar a região é importante para o atleta ter uma boa postura e correr de forma mais eficiente”, garante Thalita Freitas, fisioterapeuta da clínica Athali Fisioterapia Pélvica Funcional, em São Paulo.
Os exercícios de pilates também contribuem para melhorar a respiração durante a corrida. “O método  ensina a preencher os lóbulos inferiores dos pulmões de forma plena, para envolver o diafragma mais conscientemente, e a monitorar a respiração durante os movimentos”, explica Thalita. Desse modo, há uma melhor oxigenação dos músculos, o que possibilita aumentar a resistência aeróbica e retardar a fadiga.

TREINO DE PILATES PARA O CORREDOR

Indicados pela fisioterapeuta Thalita Freitas, estes movimentos trabalham os músculos do core, dos membros inferiores e melhoram sua coordenação motora. Realize 10 repetições de um exercício, descanse de 1 a 2 minutos e passe para o próximo. Você pode fazer o treino de duas a três vezes por semana, sempre em dias alternados e, preferencialmente, quando não correr.




1- 
Deite de costas sobre a bola, com braços e pernas alongadas. Devagar, traga cabeça e braços para frente. Retorne.


2- 
Deite no chão e prenda uma bola de pilates entre os pés. Estenda as pernas e levante-as, até que elas fiquem perpendiculares ao solo. Leve os pés em direção ao chão, sem tocá-los no chão. Volte para a posição inicial.

3 – Deite no chão, segure uma faixa elástica com as duas mãos e passe-a pela sola dos pós. Eleve a cabeça e erga as pernas, mantendo-as flexionadas. Em seguida, estique as pernas. Segure bem o elástico, para aumentar a resistência. Retorne.



4 –
 Em pé, segure uma faixa elástica com as duas mãos. Passe o acessório pela sola do pé direito. Erga a perna direita, mantendo-a flexionada. Agora, estique a perna, tensionando o elástico. Volte. Faça 10 repetições com cada perna.



fonte: suacorrida.combr

domingo, 14 de maio de 2017

Limitadas as vagas para corrida Kid T&F


A corrida KIDS, que acontece dia 27 de maio, é exclusiva para as crianças acompanhantes dos adultos inscritos na prova TFRS Natal Shopping e a inscrição é feita na loja Track&Field durante a retirada de kit. 
São 120 vagas limitadas no valor de R$30 para crianças entre 4 e 11 anos. Horário de largada: 16h00.

Clique aqui acessar o regulamento


.

sábado, 13 de maio de 2017

Ultimas semanas de inscrição para Desafio estrela




Corrida em Baia Formosa


                           2º Desafio da Mata Estrela em Baia Formosa
                           Dia: 27 de maio às 15:40
Percurso: 7,5 Km em trilha, floresta e praia


.

TF Natal Shopping: kits Plus esgotados

KIT PLUS e KIT VIP  ESGOTADOS

TF Natal Shopping - 28 de Maio

KIT ATLETA

Kit Atleta:
. Camiseta Thermodry® Track&Field
. Gym Bag
. Meia Performance
. Medalha Finisher

Kit Plus:
. Camiseta Thermodry® Track&Field
. Gym Bag
. Meia Performance
. Porta Medalhas
. Medalha Finisher


Kit VIP:
. Camiseta Thermodry® Track&Field
. Gym Bag
. Meia Performance
. Porta Medalhas
. Camiseta Extra
. Canelito
. Acesso ÁREA VIp
. Medalha Finisher

INSCRIÇÕES

Para se inscrever nesta etapa pelo Sportpass clique aqui.

2º Virada de lote: De 13/05/2017 a 24/05/2017 
kit Atleta Valor de R$ 109,00 - Kit Plus Valor de R$ 149,00 - Kit VIP Valor de R$ 239,00

Tipos de pisada: a divisão realmente é necessária?

Ortopedistas e fisioterapeutas não entram em um consenso, saiba quais são as opiniões de dois profissionais sobre isto:

 O modo como se pisa é determinado a partir das características anatômicas de cada indivíduo como, por exemplo, os tipos de pé, joelho e flexibilidade nas articulações. Cada pessoa pisa de uma maneira, mas costuma-se generalizar em três tipos: neutra, pronada e supinada. Já a ortopedia classifica os pés de três formas: pé normal, plano e cavo.
Foto: sportpoint/Fotolia
O pé normal é o tipo mais comum, onde o peso do corpo é distribuído de forma mais equilibrada. O plano ou chato, toca o chão quase que por inteiro e possui um formato reto. Já o cavo é aquele que tem um arco bem acentuado e curvado, onde a planta quase não toca o chão. A disposição dos joelhos também influencia na pisada, essa articulação pode possuir alguns desvios classificados de duas maneiras: joelho valgo, que consiste na aproximação das articulações e no afastamento dos pés, caracterizando as chamadas pernas para dentro. E o joelho varo, que representa o arqueamento das pernas, promovendo a projeção das articulações para fora.
O ortopedista Fellipe Savioli não concorda com essa divisão, ou em dizer que usar tênis específicos para determinado tipo de pisada vai resolver algum tipo de dificuldade anatômica. "Indico para os pacientes que comprem um tênis em que se sintam confortáveis. Apenas isso, nada a mais, nada a menos. Sim, nós temos pés diferentes, o de um asiático é diferente de um europeu, que é diferente de um afro descendente. E, mesmo dentro das diferentes étnicas, há uma grande diferença do formato", comentou.
Tênis feitos para determinado tipo de pisada não apresentam uma diminuição no número de lesões, em comparação com os neutros. "Li trabalhos que foram feitos com soldados norte americanos e usar tênis normais ou calçados para um tipo específico de pisada, não trouxe nenhuma alteração nesse quesito", explica o ortopedista. Para Saviovi, o ideal não é comprar um tênis pensando em seu tipo de pisada, você deve comprá-lo porque é confortável e se sente bem com ele.
Para Claudio Cotter, fisioterapeuta e colunista do Webrun, não são apenas três tipos de pisadas. "São nove grupos ao todo. Em cada subgrupo dos três grupos principais era usado um tipo de tênis, pronador, neutro e supinador, o índice de lesão em média foi muito parecido para todos os grupos. Ou seja, mesmo você usando um tênis mal indicado, com o tempo seu corpo se adapta, não que seja bom, mas este estudo mostrou que o ideal mesmo é que todos usem tênis neutro e é o que temos recomendado na pratica", diz Cotter.
Em alguns casos o fisioterapeuta trabalha com exercícios posturais estáticos e dinâmicos, apenas em último caso recomenda algum tipo de palmilha compensatória. "Usamos hoje conceitos baseados em estudos da antropologia, desenvolvimento neuropsicomotor e principalmente um método que chamado Força Dinâmica, no qual segmentamos cada parte da passada para treinar com precisão, melhorando assim o controle dos músculos estabilizadores e a qualidade de cada fase do movimento da corrida", conta Cotter.
O fisioterapeuta não indica tênis para pisada pronada ou supinada. "Não vejo vantagem. Os ajustes para pronadores são genéricos, além disso sei que o trabalho postural e de melhora de resposta dos estabilizadores do tornozelo, geralmente são eficientes para tratar qualquer alteração".
 fonte: http://www.webrun.com.br

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Corrida 100 Anos do Varela Santiago


O Hospital Varela Santiago vai celebrar os seus 100 anos de existênciae  no dia 12 de outubro de 2017 vai realziar uma corrida dos 100 anos cujo slogan é: "Uma maratona de amor pelas crianças".
 A ideia é conscientizar a população da importância da atividade física pata a prevenção das doenças existentes em nosso cotidiano. Toda arrecadação em favor da reforma do hospital
Inscrição em breve

sábado, 6 de maio de 2017

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Corrida de São Pedro

A imagem pode conter: texto 

Local: São José de Mipibu
Contato: Dalmo 99107 3559

Inscrições com desconto na Track Field Natal Shopping - 28 de maio

 EM  MAIO A TF ESTÁ DISPONIBILIZANDO DESCONTOS DE 10% NA SUA INSCRIÇÃO
ACESSE O SITE E USE O CÓDIGO DES380184

Qual é o jeito certo de pisar ao correr?

Saiba as vantagens e desvantagens de tocar primeiro o calcanhar ou a parte da frente dos pés no chão:

Este é mais um assunto polêmico. Você já deve ter ouvido diferentes opiniões sobre qual é o jeito certo de pisar ao correr. Algumas pessoas são mais conservadoras e dizem que o correto é tocar o chão primeiro com o calcanhar. Outras preferem a linha minimalista e sugerem aterrissar com a parte da frente do pé. E aí? Qual é melhor?  Antes de qualquer coisa, é importante você saber que não há certo ou errado, melhor ou pior. Ambas têm vantagens e desvantagens.
jeito-pisar-corridaAo “atacar” o solo com o calcanhar (como na primeira ilustração), o atleta perde mais tempo para dar a passada. É por isso que você nunca vai ver um velocista de 100 m ou 200 m correndo assim. Nessa pisada, há um alto impacto na parte de trás do pé. Esse energia é transferida para as articulações acima, como tornozelo e joelho, que recebem grande sobrecarga. Portanto, se você corre desse jeito, é importante optar por um tênis com bom amortecimento.
Já a pisada com a parte da frente do pé, ou minimalista, é mais rápida. Porém, principalmente em corridas longas, pode trazer sérios problemas para quem não está acostumado com ela. O atleta que não está habituado à utilizar a pisada e passa a correr assim sem um período de adaptação pode sofrer fratura por estresse do metatarso ou tendinite dos tibiais.

Qual pisada escolher?
Uma das lições mais importantes para corredores amadores é: pise do modo que você se sente mais confortável. Para quem está começando a correr, é comum aterrissar com o calcanhar. Conforme a pessoa evolui no esporte e ganha velocidade, há uma tendência de a pisada se aproximar da minimalista – isso é algo natural, por questões biomecânicas.
Bom senso é o segredo para correr sem se machucar. Se você sempre manter uma pisada muito conservadora ou minimalista, o risco de lesão aumenta. Portanto, tente encontrar um meio termo e até variar a maneira como toca o solo conforme o tipo de treino. Mais com a parte da frente do pé em atividades de velocidade e com o calcanhar em corridas leves, por exemplo.


Dr. Fellipe Savioli é ortopedista,especialista em medicina esportiva
publicado no site suacorrida.com.br

terça-feira, 2 de maio de 2017

Abertas inscrições da Soldados de Fogo


O Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN) se prepara para realizar a 23ª edição da Corrida Soldados do Fogo, que acontece no dia 01 de julho, às 16h, em Natal. A Corrida contará com percursos de 10km e 5km, divididos entre as categorias geral, portadores de necessidades especiais e bombeiro militar do RN.
Serão premiados com uma quantia em dinheiro os cinco primeiros colocados nas categorias de 10 km (categoria geral e Bombeiro Militar). Além disso, todos os participantes receberão medalha e todas as categorias serão premiadas com troféu, inclusive as faixas etárias.
Os participantes regularmente enquadrados na categoria de PNE, masculino e feminino, que completarem a prova na 1º colocação, também receberão premiação pecuniária, além da medalha de participação e troféu.
As inscrições para a corrida de rua mais disputada do RN já estão abertas e podem ser realizadas exclusivamente através do site www.corridasoldadosdofogo.com.br, que também traz o regulamento e o percurso da prova.
De acordo com o Capitão Christiano Couceiro, coordenador do evento, as ações do momento estão para captação dos parceiros interessados em apoiar a Corrida. Em 2017 as inscrições serão limitadas em dois mil atletas.
Mais informações sobre a prova podem ser obtidas através do e-mail contato@corridasoldadosdofogo.com.br. A organização da prova é de responsabilidade da empresa HC Sports.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Use código para descontos na T&F Natal Shopping



Data: 28/05/2017 Local: Natal Shopping Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 2234 - Candelária
Largada: 06:30
Estacionamento aberto do Shopping


.

Corredores: Qual o risco de uma morte súbita cardíaca durante a corrida?

 
Muitos especialistas admitem abertamente que a prática regular de exercícios físicos vigorosos como as corridas, reduz consideravelmente os riscos de mortalidade. Executados de forma regular e em bases crónicas, tais exercícios têm-se de facto mostrado um factor de protecção considerável. indivíduos que mantêm essa prática parecem viver mais e melhor.
No entanto, nos últimos anos, diversos casos relacionados com paradas cardíacas geraram preocupação com a prática segura desta atividade. Por causa disso, generalizou-se  que as ocorrências de paradas cardíacas durante esses eventos – era de que as corridas representavam alto risco para o coração. Isto porque o esforço físico mais intenso predispõe a esses episódios por estar associado a perda de líquidos, tornando o sangue mais viscoso; por aumentar muito significativamente a pressão arterial e sobretudo, por exigir do coração um grande aumento de trabalho que precisa ser compatibilizado com uma irrigação de sangue adequada pelas artérias coronárias.
Mas, não é bem assim:
Os cientistas de Harvard analisaram paradas cardíacas sofridas entre participantes de maratonas ou meias maratonas nos Estados Unidos entre 1 de janeiro de 2000 e 31 de maio de 2010. De quase 11 milhões de corredores americanos de longa distância pesquisados, 59 tiveram parada cardíaca. Ou seja, a proporção foi de uma morte em cada 259 mil corredores, sendo que a maioria tinha uma doença cardíaca oculta. Quarenta paradas cardíacas ocorreram em maratonas e a idade média dos corredores foi de 42 anos. Os homens estavam em risco significativamente maior do que as mulheres; 71% das paradas cardíacas foram fatais( Baggish na revista New England Journal of Medicine)
Em outro estudo de 1997, foram analisados 8283 corredores, tendo-se comparados os que corriam mais de 80 quilómetros semanais com os que corriam menos de 16. A conclusão foi que os níveis de colesterol bom (HDU ofereciam 2,5 vezes mais proteção e davam 50% menos hipóteses aos atletas de longas distancias de sofrerem de hipertensão.
Para os médicos, corrida de longa distância é segura desde que você tenha condicionamento adequado, que ouça seu corpo e não tente prosseguir com dor no peito ou falta de ar e ainda não ignore fatores como o colesterol alto.
Sendo o coração um músculo e não havendo limites de distância ou esforço para as competições modernas e considerando que existem provas que levam o ser humano ao limite, é razoável que a estas sejam atribuídos riscos maiores e portanto, cuidados extras. No entanto, sob o ponto de vista prático, é muito difícil, quase impossível, afirmar que o risco de morte súbita é maior nas maratonas do que em provas menores. Não é a prova que determina o risco mas sim a situação clínica de quem a está fazendo e por isso é necessário mais cuidados é preciso ter com eventuais reposições líquidas, nutrientes e electrólitos, minimizando os riscos do esforço físico prolongado e vigoroso.
E, muito importante exames médicos regulares: o perigo não está na corrida ou no esforço, mas no atleta e em doenças pré existentes.
 fonte:http://www.desportoeesport.com