segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Canelite: conheça e previna a lesão

É comum ouvir atletas reclamando de dores na canela durante corridas longas. E o pior é que, muitas vezes, mesmo que reduzam o tempo ou a distância dos treinos, os incômodos sentidos por esses corredores só aumenta. Qual a causa do problema?
A lesão que gera dores na canela é a síndrome do estresse do compartimento medial da tíbia (popularmente chamada de canelite). Trata-se de uma inflamação na camada que reveste o osso da parte inferior da perna. Geralmente, ocorre devido ao impacto excessivo na região, provocado por falta de fortalecimento muscular ou desvios posturais. Se não tratada logo e adequadamente, pode evoluir para uma fratura por estresse (trincar o osso) ou até mesmo para uma fratura do osso da perna.
Como tratar e prevenirO diagnóstico do problema pode ser clínico. Porém, exames de imagem são importantes para saber o tamanho da lesão. O tratamento sempre é conservador, com repouso e muita fisioterapia para combater a inflamação. Fortalecimento muscular também é fundamental para aliviar a sobrecarga na região (veja exercício abaixo). Assim, além de recuperar-se 100%, o corredor previne novos episódios de canelite. O trabalho da região dos glúteos é um dos mais importantes para evitar o problema. Ao fortalecer essa área, você corrige o alinhamento dos membros inferiores e alivia o impacto na parte inferior das pernas.
Quando diagnosticada a lesão, o tempo médio para o retorno à atividade física é de quatro a seis semanas. No entanto, em casos graves, o atleta pode ficar até quatro meses sem correr.
Exercício
 Esse movimento de ativação dos glúteos com correção de pisada ajuda a prevenir e tratar a canelite. Você pode executá-lo antes do treino, sob supervisão de um fisioterapeuta ou educador físico.
Como fazer Pise com o dedão do pé direito em um elástico. Segure a borracha em uma das mãos e a mantenha tensionada, fazendo pressão com o dedo do pé para o acessório não escapar. Erga a perna esquerda. Mantenha a postura correta e equilibre-se por 30 segundos. Repita com a outra perna. Isso é uma série. Realize quatro.
* André Nogueira Ferraz é fisioterapeuta, especialista em esportes e sócio fundador da Club Físio.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Corra com segurança em descidas



Todo corredor sabe: avistar uma descida é respirar aliviado. No entanto, apesar de os trechos em declive darem uma folga para o fôlego, eles ainda são bastante desafiadores para a parte muscular, responsável pelo movimento de frenagem.
Conversamos com os treinadores Fellipe Franco, da ZTrack Assessoria, e Rodrigo Lobo, da Lobo Assessoria, para saber o melhor jeito de encarar as ladeiras. Confira!
Efeitos da descida
Apesar de pouparem a parte cardiovascular, é nas descidas que a musculatura sofre o maior desgaste. Para pegar um declive com confiança, o corredor precisa desenvolver propriocepção e equilíbrio. Isso porque quando se embala na descida e ganha velocidade, aumenta-se o tempo aéreo (sem contato com o chão), o que pode causar desequilíbrio.
No momento da aterrissagem, é preciso fazer uma muita força para amortecer o impacto e frear o movimento. É aí que os grupos musculares envolvidos (panturrilha, quadríceps e posterior de coxa) podem acabar sobrecarregados. O impacto também é maior nas articulações do tornozelo, joelho e quadril, podendo chegar até a coluna dependendo do grau de inclinação, da distância e da velocidade na descida.
Atenção à técnica
Durante a descida, é preciso consciência corporal e atenção para evitar a queda. O ideal é projetar o tronco um pouco para trás e afastar os braços do corpo a fim de ganhar equilíbrio. Na hora de pisar, aumente ligeiramente a largura das passadas e procure chapar a planta do pé no chão (em vez de tocar somente a parte da frente) – isso vai aumentar a área de contato e dar mais estabilidade, prevenindo a torção do pé e a ida ao chão. Mantenha uma leve flexão nos quadris e joelhos para que o impacto não prejudique diretamente essas articulações – desça pensando em poupar a musculatura.
Se você não estiver bem treinado ou estiver com sobrepeso, é melhor pegar leve na descida e não embalar demais para não precisar imprimir muita força na frenagem. O recomendado é manter o ritmo sem acelerar em excesso.

fonte: publicado no site suacorrida.com

Treino Cervejeiro


 

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sábado dia 16 de NOVEMBRO, às 16 horas NA VIA COSTEIRA
Venha curtir o sabadão, INSCRIÇÕES EM BREVE.


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Desafio da Santa



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Para atender aos inúmeros pedidos de atletas, abriremos um lote extra do Desafio da Santa com 50 inscrições, contemplando as 04 distâncias da prova (6k, 11k, 23k e Ultra 47k). Essa é a sua última chance de participar do desafio mais irado do ano, cuja chegada se dá nos pés da imagem de Santa Rita, a maior imagem católica do mundo.
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III DESAFIO DA SANTA
24/08/19 (sáb)
6k / 11k / 23k / 47k 
Inscrição/Lote extra: whats (84) 991885901

Corrida do Francimario - Macaiba RN

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domingo, 28 de julho de 2019

Corrida Luz em Candelária


 A II Corrida da Luz é organizada pela @pastoraldeesportes.pnsc da Paróquia que tem como padroeira Nossa Senhora da Candelária. Ela, que segura a luz que ilumina os caminhos, é também, o símbolo da premiação de nossa corrida. Aonde você estiver, carregue Nossa Senhora no peito.

Essa será a medalha que todos aqueles que completarem a corrida ganharão. Todas serão abençoadas antes do início da corrida pelo Pe. Júlio César, Pároco da Igreja de Nossa Senhora da Candelária, de onde será dada a largada.

Corre para garantir a sua que o primeiro lote está acabando!
Teremos provas de 3km, 5km e 10km

www.ingressos84.com.br

sábado, 27 de julho de 2019

Natal, entre as capitais mais obesas do Brasil



População acima do peso cresceu, mas, por outro lado, também houve aumento da prática de atividade física e do consumo de frutas e hortaliças

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde mostrou que a obesidade cresceu no país no ano passado — de cada cinco brasileiros, um estava obeso em 2018 — e apontou Cuiabá e Manaus como as capitais com maior percentual de obesos em sua população (23%), seguidas pelo Rio (22,4%).
Os dados fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Eles mostram que a quantidade de obesos, que tinha ficado estável entre 2015 e 2017, voltou a crescer. Na comparação com 2006, o percentual de pessoas com obesidade no país aumentou 67,8%.
Além de Cuiabá, Manaus e Rio, outras 11 capitais têm 20% ou mais de obesos: Recife, Porto Velho, Campo Grande, Natal, Belém, Porto Alegre, João Pessoa, Fortaleza, Macapá, Boa Vista, São Paulo.
As capitais menos obesas são São Luís (15,7%), Curitiba (16%), Palmas (16,3%) e Goiânia (16,5%).
Além da obesidade, a pesquisa apurou também o excesso de peso, outro problema que vem crescendo e que já atinge mais da metade da população.
Para saber se alguém tem sobrepeso ou obesidade, é calculado o índice de massa corporal, que leva em conta a altura e peso da pessoa. Ele é obtido pegando o peso em quilos e dividindo pelo quadrado da altura em metros.
Se o resultado for igual ou acima de 25, é excesso de peso. Igual ou acima de 30 é obesidade. No caso de uma pessoa com 1,8 metro e 90 quilos, por exemplo, o resultado é igual a 27,8 (90 divididvo pelo resultado de 1,8 vezes 1,8). Isso significa que ela está acima do peso, mas não é obesa. 

O levantamento — feito por telefone entre fevereiro e dezembro do ano passado com 52.395 moradores com mais de 18 anos nas 27 capitais — mostra que, em 2018, 19,8% dos entrevistados estavam obesos e 55,7% tinham excesso de peso. Entre 2015 e 2017, o índice de obesidade tinha permanecido estável em 18,9%. Em 2006, eles eram 11,8% e 42,6% respectivamente.
Há mais homens com excesso de peso, mas mais mulheres obesas. Entre elas, 20,7% têm obesidade. Entre eles, são 18,7%. Por faixa etária, o problema se agravou mais entre os que têm de 25 a 44 anos de idade.
A capital onde o problema do sobrepeso é pior é Cuiabá, onde 60,7% sofrem com o problema. Depois, vêm Manaus, Rio Branco, Porto Alegre e Campo Grande.
Poucas capitais têm menos da metade da populção com excesso de peso: São Luís (47,2%), Teresina (48,4%), Palmas (49,1%) e Goiânia (49,7%). No Rio de Janeiro, o índice é de 57,7%.
O consumo regular de frutas e hortaliças na quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) cresceu, mas segue baixo.
Em 2008, eram 20% dos entrevistados. Agora são 23,1%. As mulheres se saem melhor nesse quesito: 27,2% contra 18,4% dos homens.
Outro dado positivo é a queda no consumo regular de refrigerantes e sucos artificiais, o que ocorreu em todas as faixas etárias e entre homens e mulheres. Eles ainda consomem esse tipo de bebida mais do que elas: 17,7% a 11,6%. 

A prática de atividade física no templo livre por pelo menos 150 minutos semanais aumentou de 30,3% para 38,1% entre 2009 e 2018.
Os homens se exercitam mais que as mulheres: 45,4% entre eles, e 31,8% entre elas.
Dados do Ministério da Saúde mostram que 7,7% da população adulta no Brasil foi diagnosticada com diabetes em 2017. Em 2006, eram 5,5%. O problema é pior entre as mulheres. 
Fonte: O Globo

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Dor de cabeça no treino: É normal?

Você já deve ter escutado alguém se queixar de uma dor de cabeça forte toda vez que começa a correr, fazer musculação ou alguma outra atividade que demande esforço – se é que você mesma nunca sentiu. Isso pode estar associado a vários fatores que têm a ver com o momento do exercício.
“Desidratação, respiração errada, contração muscular intensa (que pressiona os vasos e bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro) e hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue, ocorre quando você não se alimenta direito antes de treinar) são as causas mais comuns desse tipo de dor de cabeça”, diz o fisiologista Luiz Carnevali, consultor da rede de academias Bio Ritmo. Mudanças no padrão de sono – como quando você dorme horas a mais ou a menos do que está habituada – também explicam a dor, ele acrescenta.
Para muitas mulheres, o período da TPM é o mais crítico no que diz respeito aos episódios de cefaleia (nome técnico da dor de cabeça), pois derruba os níveis de estrogênio no organismo, o que também pode desencadear o incômodo.
Todos esses são casos da chamada cefaleia primária, que é benigna e geralmente desparece com mudança de hábitos – a enxaqueca também se encaixa aqui. “Mas é possível embora mais raro, que a dor seja sintoma de alguma patologia, desde infecções (como sinusite e meningite) até disfunção da ATM, trombose venosa e depressão”, avisa o neurologista Leandro Teles, de São Paulo. Esses casos, descritos como cefaleia secundária, só podem ser diagnosticados por um especialista e pedem tratamento bem focado.
Dor de cabeça no treino: é normal?O correto é observar seus hábitos para descartar os gatilhos citados. Segundo Leandro, quando a dor surgir muito forte, o ideal é suspender a atividade física na hora. Caso o desconforto persista, o correto é consultar um neurologista, que vai investigar a queixa a fim de descartar problemas sérios.
“Na hora do sofrimento, nem pense em recorrer a analgésicos na tentativa de aliviá-la e conseguir completar sua série de musculação ou treino de corrida. Além de só mascararem a dor momentaneamente, os remédios podem criar dependência e atrapalhar a investigação das causas reais”, completa Luiz.

Confira as causas mais comuns da dor de cabeça durante o exercício:

  • Desidratação
  • Hipoglicemia (por jejum prolongado ou alimentação errada)
  • Mudança brusca de temperatura
  • TPM (oscilação hormonal)
  • Hipertensão arterial no cérebro (por respiração incorreta ou contração muscular intensa)
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  • fonte: site do WRUN

Corrida em Serra do São Bento

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Como cuidar dos seus pés antes e depois da corrida

Os pés são uma das partes do corpo que exigem maior atenção quando o assunto é corrida. Cuidar bem da região é essencial para evitar problemas dermatológicos e até mesmo lesões. Devido ao grande impacto do esporte, o corredor – principalmente de longas distâncias – deve tomar alguns cuidados. A podóloga e coordenadora técnica da rede de podologia Doctor Feet, Cristina Lopes, dá algumas dicas. Confira:

Escolha o tênis certo

Ter o tênis que melhor se adequa ao seu pé é essencial para prevenir problemas. O teste de pisada é um assunto polêmico no mundo da corrida. Contudo muitos médicos do esporte afirmam que saber o tipo de pisada é fundamental para prevenir lesões.
Procure evitar o algodão. Tecidos sintéticos tecnológicos  são mais leves e absorvem melhor o suor – dando boa respirabilidade ao pé do corredor. “Para ajudar a evitar calos e calosidades, opte por palmilhas e protetores de silicone, que absorvem o impacto e evitam o atrito com o tênis”, complementa.
No dia da prova, a recomendação é usar tênis que você já se acostumou durante os treinos. Isso evita surpresas desagradáveis durante a competição. Um tênis novo pode não estar tão amaciado ou machucar o seu pé durante a corrida. Essa dica vale também para outros acessórios, como camisetas, géis de carboidratos e outros.

Faça a manutenção dos pés

Procure sempre cortar as unhas, mas não as deixe muito curtas. Além disso, Cristina recomenda não tirar totalmente as cutículas e evitar lixar demais a sola do pé. “Essas são proteções naturais do corpo que impedem calos, frieiras, infecções por bactérias e bolhas”, explica.
Manter os pés sempre hidratados, com cremes ou loções, também é uma forma de protegê-los – já que o hábito diminui o atrito da pele com a meia, impedindo a formação de bolhas.
Mais: se houver a criação de bolhas na região, não as estoure! Assim, o risco de infecção é menor. Se elas estourarem naturalmente, procure não puxar a pele, pois ela servirá de proteção para a área machucada.

Cuidados pós-treino

A Dra. Cristina recomenda imergir o pé em uma bacia de água quente após os treinos ou provas. “Misture à água algumas gotas de óleo essencial de melaleuca ou de lavanda. Eles tem ação antifúngica e relaxante. Na falta dos óleos, junte à água um punhado de sal grosso, que ajuda na circulação”. Além disso, uma massagem na região é uma boa forma de relaxar os músculos e recuperar as energias.

Fonte: www.suacorrida.com.br