Não
é novidade que treinar em dias frios e chuvosos do inverno, é sempre mais
difícil do que nas demais estações e temperaturas do ano. Para muitos,
independentemente dos objetivos, a planilha ou simplesmente a atividade de
todas as manhãs não pode deixar de ser cumprida. Mas como garantir o
condicionamento nessas ocasiões?
Por
sorte o Brasil não é um país de temperaturas realmente baixas. Os cinco ou seis
graus que costumam fazer nos dias mais frios do ano em São Paulo, ou até mesmo
as temperaturas negativas de alguns estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina
e Paraná, não podem ser consideradas assustadoras, se compararmos países como a
Rússia, Finlândia ou Dinamarca, por exemplo.
Mas,
para os corredores e atletas amadores, ou até mesmo para aqueles que praticam
atividades físicas regulares, é nesta época de outono e inverno que os
problemas e desculpas começam a aparecer com mais frequência. Sair de casa para
encarar os treinos no frio ou na chuva, mesmo que devidamente paramentado, não
é uma tarefa fácil.
Adaptações
Adaptar
é o que recomenda o triatleta Ironman e maratonista amador Rodrigo Quevedo, 32,
que mora em Porto Alegre e sempre dá um jeito para não deixar passar nem um
detalhe dos treinos nos dias mais frios do ano no país. “É fato falarmos que o
clima frio e chuvoso espanta muita gente dos parques, praças e demais locais da
cidade. Mas se o atleta tem um objetivo, uma prova em mente, o treino precisa
ser cumprido para que os frutos sejam colhidos depois", relata. Vale dizer
que a condição adversa do treino pode acontecer também no dia da prova.
"No meu caso, costumo alternar rodagens, tiros de intensidade e longos,
que deve ser o que a maioria faz”.
O
treino que geralmente requer mais atenção é o de tiro, por causa dos intervalos
e ritmos que devem ser respeitados e controlados. Este pode ser feito
normalmente na esteira, seguindo a série estipulada na planilha, em que os
intervalos entre tiros e séries podem ser feitos com velocidade reduzida. É uma
pausa ativa, em que a frequência não baixa tanto, o que favorece um bom
desempenho nos tiros, considerando que na pista as pausas geralmente são paradas.
Outras
alternativas
É
claro que a esteira é o meio mais convencional e viável em dias como estes, mas
nem sempre é possível encontrar uma por perto. Para este e outros casos, a
treinadora Rosa Naimara, da Maxxyma Assessoria, de Curitiba, recomenda
alternativas como escadas e quadras poliesportivas. "Muitos alunos não têm
a opção da esteira, neste caso temos que improvisar e nossos professores são
campeões nesse quesito. Eles levam sempre no carro várias cordas e cones e, se
começar a chover, montam um circuito em qualquer lugar coberto", conta.
Com
os equipamentos os alunos podem fazer os treinos combinados com deslocamentos
laterais, frontais, pular corda, trabalhar com os intervalos e simular o
esforço dos treinos de tiro. "Ano passado tivemos quatro semanas de chuva,
nesses dias a escada do prédio virou local de treino, pois além de manter o
condicionamento cardiovascular, treinar em escadas fortalece a panturrilha,
quadríceps e glúteo," finaliza a treinadora curitibana.
Se a
vontade e a determinação em busca de um determinado objetivo existe, a
criatividade tem que ir mais além. Improvisar é uma forma de não cair na
monotonia e manter o condicionamento em dia. Agora que você já leu sobre
algumas dicas de como adaptar os treinos de rua em ambientes fechados, não há
mais desculpas para deixar de cumprir o treino por conta das baixas
temperaturas.
ver mais: www.webrun.com.br/
Estou pondo em prática. Obrigado
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