A resposta para essa questão é direta e muito particular. Inclusive, você leitor já deve ter respondido. A reflexão se torna ainda mais interessante quando desmembramos suas variáveis. Você, corredor que respondeu “corrida com música, sempre”, chegará naturalmente à outra pergunta: “mas se eu correr sem música, melhora meu desempenho?”.
Estudos apontam que não utilizar os fones de ouvido, aproxima as pessoas dos sons produzidos pelo ato de correr, como respiração, batimentos cardíacos, tensão muscular, impacto das passadas. Essas são informações preciosas, pois fornecem feedback imediato sobre seu esforço. Geralmente, pessoas que optam pela opção “sem música” têm a performance nos treinos e competições como prioridade.
Estudos apontam que não utilizar os fones de ouvido, aproxima as pessoas dos sons produzidos pelo ato de correr, como respiração, batimentos cardíacos, tensão muscular, impacto das passadas. Essas são informações preciosas, pois fornecem feedback imediato sobre seu esforço. Geralmente, pessoas que optam pela opção “sem música” têm a performance nos treinos e competições como prioridade.
Retornando rápido aos questionamentos iniciais, do outro lado, temos a corrente de quem prefere “corrida sem música”. Logo, o que aconteceria “se eu correr com música? Melhora meu desempenho?”. Estudos que defendem o uso de fones de ouvido colocam a música como um “anestésico”, isto é, a corrida parece mais fácil, reduzindo a percepção de intensidade do exercício em cerca de 10%.
Um estímulo externo como a música é capaz de literalmente bloquear alguns dos estímulos internos que tentam chegar ao cérebro, como mensagens sobre fadiga enviadas por músculos e órgãos do nosso corpo.
Quando essas mensagens são bloqueadas, a percepção de esforço do corredor é reduzida e você tem a sensação de que pode correr mais rápido e por mais tempo. Por isso, a música pode ajudar no desempenho, já que trabalha na questão emocional do corredor. A música também eleva seu humor, como entusiasmo e felicidade, enquanto reduz aspectos negativos como tensão, cansaço e confusão.
A saber: Só existe uma situação em que a música não exerce nenhuma influência. Em níveis extremos de esforço o organismo trabalha somente com estímulos internos. Nesta situação, que geralmente é a partir de seu limiar anaeróbio, correr com música não é recomendado.
Em minha opinião, depois de toda essa investigação, os benefícios da música tendem a se manifestar em corridas de intensidades leves e moderadas. Minha sugestão é contar com ela em seus dias de treinos mais leves, caso precise de um estímulo. No meu caso, sinceramente, sem música, tenho grandes chances de abortar a corrida.
Em minha opinião, depois de toda essa investigação, os benefícios da música tendem a se manifestar em corridas de intensidades leves e moderadas. Minha sugestão é contar com ela em seus dias de treinos mais leves, caso precise de um estímulo. No meu caso, sinceramente, sem música, tenho grandes chances de abortar a corrida.
Nessas ocasiões, a intensidade não é maior que 60% do meu máximo, uma intensidade que não prejudica meu nível de atenção com o mundo exterior. Já para intensidades médias e fortes, sua atenção precisa ser redobrada e a música pode atrapalhar. Ainda mais se for uma corrida na rua, onde os carros transitam livremente o que não aconselho de forma alguma.
Opte em correr com música em parques, na praia ou em locais que o risco de acidentes seja praticamente zero. Outra situação que não recomendo é correr com música quando estiver correndo com um grupo. Aí é uma questão de educação, pois nada melhor que jogar conversa fora em uma corrida leve com seu grupo de amizade.