Publicado no site Portalno Ar
Hoje faz exatamente uma semana da morte de uma mulher que vivia, conforme relatos, a fazer treinos pesados na academia aliados a jejum intermitente e uso de suplementos manipulados. A rotina dela é tida por especialistas como uma infeliz realidade a qual várias pessoas se submetem.
Hoje faz exatamente uma semana da morte de uma mulher que vivia, conforme relatos, a fazer treinos pesados na academia aliados a jejum intermitente e uso de suplementos manipulados. A rotina dela é tida por especialistas como uma infeliz realidade a qual várias pessoas se submetem.
É que a priorização da estética é o grande problema. A busca pelo corpo perfeito tem feito pessoas deixarem a saúde em segundo plano”, desabafou o educador físico Victor Araújo. Ele diz ter conhecido a mulher “tempos atrás”, e numa demonstração de preocupação com novas vítimas, orienta os passos para quem busca atividade física precisa seguir.
“Tem que se procurar um profissional qualificado antes mesmo de se pensar em executar”, resumiu. Depois, ele tratou de especificar: “Cada pessoa antes de praticar atividade física deve consultar um médico pra saber se está apto. Depois se procura um profissional da Nutrição e nós da Educação Física”.
A mulher que morreu na terça-feira, 19, teria ingerido um produto manipulado antes de iniciar uma atividade física por volta das 14 horas daquele dia após ter, provavelmente, dispensado alimentação desde a noite anterior. Ao PORTAL NO AR, a nutricionista Ana Paula Ladeira disse acreditar que isso foi fatal. “(Ela) estava sem energia. Então foi treinar e ainda tomou um termogênico, infelizmente, aconteceu o pior”, explicou.
Para Victor Araújo, “quem faz dieta intermitente não pode fazer qualquer treino”. De acordo com ele, “para quem tem uma parcela de jejum muito grande, comumente se pede pra intensidade da atividade ser de carga leve, e esta já chega a ser intensa dada à baixa ingestão. O exercício dura de 20 a 30 minutos”.
“Minha recomendação para todo e qualquer aluno é de que faça a ingestão de algum carboidrato antes de treinar, um pão francês, por exemplo, ou mesmo uma simples banana”, orientou o educador físico. Ele considera que “cada pessoa tem o aspecto individual” e, mesmo com as dicas, insiste para que “procurem profissional com qualificação”.
Perguntado sobre a suspeita de que a jovem teria tomado uma substância inadequada, Victor Araújo condenou a prática. “Era um termogênico manipulado. Isso faz muito mal”, comentou
Ayrton Freire - site portalno ar - 26.09.17
Ayrton Freire - site portalno ar - 26.09.17
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