A São Silvestre disponibilizava às 16h24 de 1º de setembro de 2017, em seu site oficial, o regulamento da 93ª edição da história (clique aqui para acessá-lo pelo site da SS ou clique aqui para lê-lo pelo Esportividade). Durante esta sexta-feira (1º/09/17), no entanto, o “pdf” nem sempre esteve disponível: se encontrava “fora do ar” às vezes. Procurada pelo guia, a Fundação Cásper Líbero disse ainda não poder confirmar o novo preço, R$ 170, que deve ser oficializado na próxima semana, quando é possível que as inscrições sejam iniciadas (não estão abertas ainda).
Se o novo valor da SS for mesmo o já informado, representará R$ 10 (6,25%, praticamente acompanhando a inflação oficial brasileira) de aumento de um ano para o outro, de 2016 para 2017. Caso isso seja confirmado, a tendência de acréscimo de valor de inscrições estará mantida. Em 2009, por exemplo, custavam de R$ 75 a R$ 90, dependendo de quando eram feitas.
Os organizadores da corrida de rua mais tradicional do Brasil buscam deixar para trás os problemas de 2016. É que, no ano passado, faltou água para os atletas do pelotão traseiro. Corredores relataram falhas de distribuição e de planejamento, mas a Yescom, empresa contratada pela Fundação Cásper Líbero, atribuiu a falta ao número excessivo de competidores correndo sem ter inscrição, os famosos “pipocas”, e lançou já em janeiro uma campanha para tentar coibi-los em seus próprios eventos (leia a reportagem Yescom ‘compra briga’ e encabeça uma longa campanha ‘antipipoca’).
O “espírito” da campanha da Yescom deverá ser mantido na São Silvestre. Diz o regulamento do evento: “A prova oferecerá infraestrutura (apoio médico, acessos, hidratação, lanches) para o número oficial de inscritos. “Não serão disponibilizados recursos extras para atletas que não estejam inscritos oficialmente (‘pipocas’)”.
Na edição de 2017, a São Silvestre, uma corrida de rua de 15 km cujos direitos pertencem à Fundação Cásper Líbero, necessita recuperar-se dos episódios de 2016, que deixaram um pouco manchada a imagem de uma prova que deveria ser a realização de um sonho para muitos. Ou também deveria ser a “cereja do bolo” de um ano todo de treinos.
A missão da 93ª Corrida Internacional de São Silvestre (2017) é voltar a ter repercussões esportivas e festivas muito maiores que as de problemas de organização, o que não ocorreu em 2016.
A data da prova não é surpresa para ninguém: 31 de dezembro. O último dia do ano desta vez cai em um domingo. Os cadeirantes vão ser os primeiros a largar (horário a ser confirmado). O pelotão de elite feminino vai ter a sua largada às 8h40 nas proximidades do número 2.000 da avenida Paulista. Logo em seguida, às 9h, vai ser a vez de os demais atletas largarem. A chegada, como já é tradicional, será feita diante do prédio da Fundação Cásper Líbero (número 900), detentora dos direitos do evento.
Inscrições
As inscrições AINDA NÃO ESTÃO ABERTAS. As pessoas com idade igual ou superior a 60 anos vão ter 50% de desconto. Normalmente, as inscrições para São Silvestre se encerram pelo limite de inscritos, 30 mil atletas, e não pela data final estipulada pela organização. A entrega de kit será realizada de 27 a 30 de dezembro, de quarta-feira a sábado, em São Paulo.
Origem e mudanças
Tudo começou com o jornalista Cásper Líbero, da Gazeta, que se inspirou em uma corrida noturna francesa em que os atletas carregavam tochas. E, após assistir ao evento em Paris, em 1924, ele quis realizar uma prova noturna em São Paulo, cuja primeira edição aconteceu quase ao fim de 31 de dezembro de 1925. Tem esse nome porque homenageia o santo do dia.
A São Silvestre foi disputada na noite de 31 de dezembro até 1988. Em 1989, passou a ser realizada à tarde. Desde 2012 acontece no período da manhã. E desde 1991 o percurso da prova tem 15 km.
MATERIA PUBLICADA NO SITE
http://www.esportividade.com.br/regulamento-da-sao-silvestre-indica-preco-de-2017-e-restricoes-a-pipocas/
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