“O magnésio tem o poder de aumentar a atividade dos leucócitos (células de defesa) e fagocitose, destruição de micróbios, o que é um enorme aporte para a imunidade”, explica Maria Flavia Sgavioli, nutricionista da Estima Nutrição. Uma vez com deficiência do micronutriente, a defesa do organismo fica desestabilizada, deixando o indivíduo suscetível a gripes e outras patologias que consequentemente podem causar fadiga, cansaço, enjoo e perda de paladar e apetite.
Na corrida, sua falta pode ocasionar a câimbra: grande parte do magnésio é estocado nos tecidos, quando deficiente o músculo perde capacidade de relaxar em determinados momentos, causando uma contração muscular involuntária e dolorosa, conhecida como câimbra. “O magnésio tem responsabilidade de causar relaxamento de músculos e artérias. Uma vez que há quantidade insuficiente desse micronutriente, pode aumentar a pressão nos nervos, causando dormência e consequentemente formigamento”, afirma a nutricionista.
Há sintomas mais graves a sua não ingestão correta, como as anormalidades no ritmo cardíaco: ele fundamental para o relaxamento muscular. Na sua ausência, há uma contínua contração das artérias coronarianas, o que diminui a quantidade de oxigênio para coração, que é também um músculo. Além disso, sua falta reduz a produção de óxido nítrico que atua no relaxamento dos vasos sanguíneos. “Com isso, o coração tem que se esforçar o que eleva a pressão arterial e pode causar dores no peito, arritmias cardíacas e até infarto agudo do miocárdio”, completa.
O magnésio também é indispensável para saúde óssea uma vez que quando em deficiência, há uma diminuição de osteoblastos (células do osso encarregadas de aumentar a densidade mineral óssea). Ainda assim, aumenta a atividade de osteoclastos (células relacionadas a perda de massa óssea).
Fontes de magnésio
Folhas verdes escuras (couve, escarola, acelga, agrião), abacate, leguminosas (ervilha, lentilha e feijões) e as oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes, etc).
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