quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Erros mais frequentes em competição: Os primeiros 2 kilometros …


Para a maioria dos participantes em competições superiores a três quilômetros, a forma como se percorrem os primeiros mil metros vai ter repercussões fundamentais no resultado que se vier a obter, Na realidade, levados pelo entusiasmo que se vive nos momentos que antecedem o tiro, a maioria dos corredores assume um comportamento irreal nos primeiros metros da sua corrida, o que acaba por se traduzir numa partida em ritmo forte e muito acima as capacidades competitivas do atleta.
O problema é que quanto mais longa for a Competição, maior será a fatura a “pagar” no que toca ao tempo cronométrico.
Para combater este erro, o qual, como referimos, está diretamente relacionado com a euforia dos primeiros momentos, o atleta, para além de tentar partir calmo, deve verificar o tempo que demorou a percorrer o primeiro quilometro da sua competição.
Claro que não é fácil aperceber-se do ritmo de passada que está a utilizar na fase inicial da corrida, mas o acerto, a tomada de consciência do andamento, deverá surgir logo à passagem do primeiro quilometro e nunca mais tarde.
Tomemos o exemplo de um corredor que vai efetuar uma competição de 10.000 metros, em estrada, e visa uma marca a rondar os 38’30, o que vai equivaler a que cada quilometro seja percorrido ao ritmo-uniforme de 3’50.
Ao tiro, ou melhor, quando passou o risco oficial de partida, teve o cuidado de acionar o seu cronometro pessoal. Volvidos o primeiro quilometro verifica que despendeu 4’12’, ou seja, há que acelerar e tentar imprimir um ritmo próximo do seu objetivo de 3’50 por cada fração de 1.000 metros.
Note-se que esta aceleração não pode, nem deve, ser brusca, pois isso iria contribuir para um dispêndio excessivo de energias.
Não, a aceleração deve ser gradual, aos poucos, para que se possa atingir o ritmo de passada desejada não logo mas, digamos, ao cabo de 500/600 metros. Se estivermos perante uma situação inversa, a mais frequente. em que o corredor venceu o primeiro quilometro, por exemplo, em 3’30, há que imprimir um ritmo mais lento, também de maneira gradual, e isso mesmo no caso de sentir grande facilidade no desenrolar da corrida.
Se se estipulou que o objetivo possível era de 38’30, há que seguir, tanto quanto possível “à risca”, a tabela de tempos de passagem esquematizada, digamos, pelo menos durante os dois terços da quilometragem competitiva. Depois, depois, se houver forças, há muito espaço para que no último terço da competição se possam ganhar muitos bons segundos. Isto, repetimos, se ainda existirem forças para isso!”.
O problema é que a experiência diz-nos que, regra ‘geral, o que vai acontecer é o inverso. Partida rápida. primeiro quilometro de “suicida”. o não acerto do ritmo na primeira passagem dos 1.000 metros.
O continuar de ritmos excessivos e o último terço da competição a ser percorrido muito penosamente e já sem reservas energéticas … Como resultado, urna classificação e um tempo final aquém das reais capacidades do atleta. Portanto, mesmo que os primeiros metros sejam de festa, de euforia, o atleta consciente de um bom desenrolar fisiológico do esforço deve preocupar-se em ‘tornar o tempo ao primeiro quilometro, tentar acertar o ritmo de passada pela sua própria tabela de tempos de passagem.
Quando chegar ao segundo quilometro e efetuar idêntico controle é muito provável que o ritmo já esteja certo e que as perdas energéticas dos primeiros metros, com os apertões da partida, já estejam compensados .
Fonte; Spiridon

Corrida da Paz muda de data e será em fevereiro


A tradicional Corrida da PAZ em São José de Mipibu, que este ano realizará a 16º edição teve uma nova mudança de data e passara de 31 de janeiro para 28 de fevereiro. Um novo prazo para novas participações.


Dia: sábado, 28 de Fevereiro
Horário: 16:00h
Percurso: 6 Km.
Valor da Inscrição: R$ 20
Inscrição e informação com Dalmo: 91456917- 99314676--81018910 ou e-mail:  JOSEDALMO@GMAIL.COM

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Corrida de 6 Km da Netshoes com preço de assustar




Para quem acha que os preços de corridas estão caras, a Netshoes esta realizando no dia 8 de fevereiro, em São Paulo, a CORRIDA NETSHOES FUN RACE, uma pequena corrida de apenas 6Km no Parque Ibirapuera e terá a taxa de inscrição de R$ 170,00.O Kit Corrida é composto por número de peito (individual e intransferível), chip de cronometragem descartável, camiseta, sacola e 1 par de meia.
Espera-se 5 mil pessoas e as novidades são largadas alternativas as 7:30, 8h e 8:30 e os estudantes que pagarão meia inscrição.
Esta simples corrida, realizada por uma grande empresa de material esportivo, está somente alavancando os preços de corridas de rua no país.  
 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Sábado, corrida de são sebastião em Nova Cruz



Data:Sabado, 17 de janeiro de 2015.
Horário:16:00 horas.
Largada e Chegada: Em frente à Igreja São Sebastião
Percurso: 8.100 (oito mil e cem) metros
Local e data das inscrições:  02 a 15 de janeiro de 2015 e poderão ser feitas nos seguintes locais:
  • Nova Cruz: Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, das 08:00 às 17:00 horas
  • Natal: na Pista de Atletismo da UFRN, com o Professor Batista da Equipe de Atletismo Desafio, nas 3ª e 5ª feira, das 17:00 às 19:30 horas;
  • Internet: através do site www.equipedesafio.esp.br

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Recuperação após treinos longos


Foto: Thinkstock.

Os treinos longos são os mais desgastantes, mas, ao mesmo tempo, contribuem – e muito – para que a corredora consiga atingir a sua meta final. Esse tipo de sessão estimula a resistência aeróbia e é fundamental para quem pretende completar uma prova de corrida. “Para que os ganhos sejam mais eficientes, antes do treino indico dormir bem, tomar um café da manhã rico em carboidratos e ingerir 400 ml de água”, recomenda Gustavo Magliocca, diretor-médico da consultoria esportiva Run&Care.
Por exigirem demais, os chamados “longões” pedem um cuidado extra na hora da recuperação. Após o treino longo, é possível que você sinta dores musculares difusas, sensação de cansaço e sono. Por isso, a fase de regeneração é essencial para finalizar a supercompensação do treino, otimizando os ganhos de rendimento e proporcionando mais segurança

Dicas importantes – Magliocca orienta que, logo após terminar a corrida, deve ser feito um trote de 10min em ritmo moderado. “A recuperação começa ainda no próprio treinamento. E é preciso seguir a orientação de um nutricionista para consumir carboidratos e talvez suplementos durante o treino longo”, indica Renato Dutra, supervisor técnico da assessoria esportiva Run&Fun.
Algumas técnicas também colaboram para a recuperação, como a crioterapia – que ameniza a inflamação dos músculos. Há duas maneiras de realizá-la: com a imersão em água gelada ou com sacos de gelo. A seguir, pode ser feita uma massagem para drenar os edemas e eliminar as toxinas.
As meias de compressão podem ser utilizadas para acelerar a regeneração muscular – principalmente das panturrilhas. Ao chegar em casa, deixar as pernas para cima (mais ou menos na altura do quadril) também pode trazer mais alívio.
E depois? – A recuperação pode durar de um a dois dias após o treino longo. Renato Dutra afirma que as corredoras mais experientes podem realizar um trote leve e curto no dia seguinte, enquanto as menos condicionadas devem preferir uma caminhada, pedalar em uma bike ou praticar natação em baixa intensidade. “Se a corredora tiver a sensação de pernas pesadas ou cansaço ao iniciar o treino, significa que ela ainda não está recuperada”, alerta o treinador.
“Depois do exercício, não fique por tempo prolongado em pé nem use salto alto. Além disso, exposição ao sol e ingestão de bebidas alcoólicas também não são recomendadas”, complementa Magliocca. A alimentação deve conter carboidratos de alto índice glicêmico e proteínas, bem como evitar gorduras.

f: suacorrida

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pipa Extreme 2015





Pipa Extreme
Dia: 7 de Fevereiro

TRIATHLON
Hora: 7h
Local: Pipa/RN
Percursos:
SPRINT (750m-Natação/20km-Ciclismo/5km-Corrida) 100% asfalto
SUPER SPRINT: (350m-Natação/10km-Ciclismo/2,5km-Corrida) 100% asfalto
CORRIDA DE RUA
Hora: 16h
Local: Pipa/RN
Percursos:
5km 100% asfalto
10km 100% asfalto
STAND UP PADDLE
Hora: 7h
Local: Tibau do Sul/RN
Percursos:
FUN EQUIPE: 3km
AMADOR: 4km
PROFISSIONAL: 8km

Período de inscrições:
01/01/2015 à 30/01/2015

www.arenarun.combr

16ª Corrida da Paz em São José de Mipibu






Dia: 31 de Janeiro
Horário: 16:00h
Percurso: 6 Km.
Inscrições R$ 20.00
Com Dalmo- 91456917- 99314676--81018910 ou e-mail:  JOSEDALMO@GMAIL.COM

Premiação para os três primeiros colocados Masculino e Feminino Geral.
 1º  R$ 250.00
2º R$ 200.00
3º R$ 150.00

Premiação Para Faixa Etária Para o Primeiro(a) e Segundo(a) Colocado (a) de 5 em 5 Anos.
Medalhas Para Todos Participantes.

domingo, 4 de janeiro de 2015

2015: cruze a linha de chegada




O mês de dezembro tem mesmo uma aura especial. A ideia de terminar um ciclo e começar outro, com novos planos e novas metas, parece natural e necessária. Mas, para o psicólogo do esporte Rodrigo Scialfa Falcão, de São Paulo, esse hábito esconde alguns perigos: “Tendemos a sonhar alto demais e nos desanimamos diante do primeiro obstáculo”. O segredo para não desistir, diz, é somar pequenos objetivos e sentir o prazer de vencer cada um deles. No caso da corrida, a fórmula pode estar em curtir cada quilômetro e simplesmente cruzar a linha de chegada.
Esse pequeno passo pode significar muito na sua vida. “Ao final da prova, todos recebem a medalha. Não importa se você será a primeira colocada ou a última, completar o percurso é uma conquista e simboliza o final de um ciclo de treinos, dificuldades e superações. Você pode, você conseguiu. Essa é a sensação”, resume Falcão.
Corrida + caminhada 
Os números não mentem: a cada ano, mais mulheres cruzam a linha de chegada nas corridas de rua de todo o mundo. De 2010 para 2012, a quantidade de mulheres nos 16 km do Circuito Athenas, em São Paulo, por exemplo, subiu quase 50% (de 286 para 421 finalistas). Já nos 21 km, o aumento foi de 20,6%. Nos Estados Unidos, elas já representam 53% de todos os finalistas.
Uma das razões para as americanas ainda se arriscarem mais nas pistas do que a gente é que elas sabem tirar proveito da caminhada. Intercalando pequenos trechos dessa modalidade durante a corrida,
elas conseguem alcançar distâncias maiores com menos desgaste. O método, conhecido por lá como run-walk-run, é aplicado há mais de 30 anos pelo treinador Jeff Galloway, ex-atleta olímpico. “Notei que cerca de metade dos corredores iniciantes acabava se machucando ou desistindo do esporte depois de poucos meses”, conta. “Por isso, decidi inserir intervalos de caminhada nos treinos, o que reduziu a incidência de lesões e ainda diminuiu o tempo médio dos atletas em longas distâncias.” Isso mesmo: segundo ele, a caminhada ajuda a aliviar a pressão sobre pontos específicos das pernas, permitindo que o ritmo, na média, seja maior.
No Brasil, o fato de caminhar alguns trechos durante uma corrida ainda é visto com desconfiança. Há muitas mulheres que colocam o próprio corpo em risco, correndo mais do que suportam, só para não serem vistas andando. Outras desistem mesmo antes de começar. “Isso é um preconceito. Cada um tem que escolher o quão rápido e o quão longe deve ir e quantos intervalos deve tirar. Não há um livro de regras”, lembra o treinador americano.

No seu ritmo
Mesmo que a caminhada esteja fora dos seus planos, sair correndo sem planejamento não é uma boa ideia. “O maior erro dos corredores em provas é exagerar na velocidade e acabar se lesionando”, conta Wanderlei Oliveira, diretor da Federação Paulista de Atletismo. “É preciso ter paciência e treinar para chegar bem preparada e realmente aproveitar o momento”, recomenda.
Para o educador físico Alexandre Machado, técnico tri-campeão brasileiro em corrida de montanha e criador do método D-pace (que você encontra na planilha desta reportagem), cada pessoa tem um ritmo que deve ser respeitado. “Não adianta estabelecer metas iguais para todo mundo. A sua evolução deve ser medida com base nos seus próprios tempos e no seu potencial. Assim, com uma motivação mais realista, você evita decepções e faz um treino mais seguro”, explica.
 Por isso, nas planilhas de 10 e 21 km que estão nesta reportagem, quem define os objetivos é você. São três treinos de corrida semanais, com diferentes ritmos – quanto maior a distância, menor é a velocidade. “Assim, você vai ganhando resistência aos poucos e se acostumando à longa duração da prova que pretende fazer, sem deixar de trabalhar a explosão, que entra nos treinos mais curtos e nos intervalados”, reforça Alexandre. Para completar o treinamento, há exercícios de fortalecimento duas vezes por semana, nos dias em que não tiver corrida – vale musculação, pilates ou exercícios funcionais. “Ter uma musculatura capaz de suportar o impacto da corrida previne lesões e melhora o desempenho”, fala o fisioterapeuta esportivo David Homsi, de São Paulo.

f: suacorrida.com