Inspirar e
expirar. Automático, o movimento da respiração quase não é notado. Apenas
fazemos. Mas controlar esse ato involuntário pode ser um problema durante a
corrida, principalmente para os iniciantes. Na verdade, o mais importante é que
durante a corrida o atleta deixe a respiração o mais natural possível, não
tentando ritmá-la com as passadas, que é um grande erro. “O corpo sabe quando
precisa de oxigênio”, orienta Paulo Rennó, personal trainer e diretor técnico
da assessoria que leva seu nome.
José
Kawazoe Lazzoli, médico especializado em medicina do esporte, acredita que uma
das grandes causas do baixo rendimento dos atletas em provas ou treinos é
quando se respira pela boca. “A inspiração pela boca acaba ressecando as vias
aéreas. Além disso, o nariz possui uma espécie de ‘filtro’ para impurezas
maiores do ar inspirado. Com isso a respiração fica mais difícil”, alerta.
Boca
aberta ou fechada
A verdade:
não existe regra ou base científica que diga como deve ser a respiração, de
boca aberta ou fechada.
Quando
recebemos uma orientação que corrige a nossa respiração, podemos estar
atrapalhando o sistema regulador. Este tem um centro de controle no cérebro que
recebe informações detectadas por receptores sensíveis às variáveis que a
respiração controla.
O que é
diretamente controlado pela respiração? “Objetivamente, a quantidade e a
qualidade de oxigênio no sangue. Não só o oxigênio, mas também o gás carbônico.
Os receptores detectam os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue”,
explica Flávio Freire, diretor técnico da Flávio Freire Assessoria Esportiva.
Todas as
informações são levadas ao centro regulador, que ajusta a respiração para
manter esses níveis na faixa normal. O ajuste é feito pelo controle do centro
regulador sobre os músculos respiratórios, aumentando ou diminuindo a
respiração. Todo esse mecanismo funciona de maneira autônoma, ou seja,
independente do controle voluntário. Então fica mais fácil entender por que
ninguém precisa pensar em respirar.
Dor do
lado
Também
conhecida como “dor no flanco”, ela aparece no hipocôndrio — parte baixa do
abdome —, na região do fígado, logo abaixo das últimas costelas do lado direito
(e, raramente, no esquerdo). Surge sempre como uma dor intensa e aguda no
decorrer de exercícios, principalmente durante a corrida ou a natação. “Essa
dor se deve a uma momentânea falta de oxigênio no diafragma (importante músculo
que é essencial para a respiração) ou a uma distensão nos ligamentos
suspensores do fígado”, explica Freire. Quando o corredor sente a dor, sua primeira
reação é parar, mas não é necessário suspender o treino. Basta diminuir a
intensidade da corrida que a dor desaparece em pouco tempo, permitindo que se
retorne ao ritmo anterior.
voce tem informaçções se a corrida da miranda vai ter em 2013. adoro esse blog, parabéns, adoro corrida.,
ResponderExcluirObrigado pela palavras.
ResponderExcluirDe acordo com o site da Federação não existe nenhum permit para realização da corrida miranda em 2013.