Para quem pratica atividades
físicas, a dor é o sinal que o corpo fornece para avisar que algo não está
certo – ou seja, é o momento de parar. No entanto, a mente também pode produzir
sensações irreais decorrentes de uma fraqueza psicológica. Esse fenômeno é
chamado de dor somática ou psicológica.
Instabilidade emocional
O psicólogo do esporte João Ricardo Cozac afirma que baixa autoestima e ansiedade são alguns fatores que desencadeiam esse tipo de problema. E ele alerta que a dor psicológica indica que o emocional está prejudicado: “Pode ser a reedição de um incômodo já ocorrido ou uma área mais vulnerável. Também pode ser reflexo de uma fraqueza emocional sem resposta física real”.
O psicólogo do esporte João Ricardo Cozac afirma que baixa autoestima e ansiedade são alguns fatores que desencadeiam esse tipo de problema. E ele alerta que a dor psicológica indica que o emocional está prejudicado: “Pode ser a reedição de um incômodo já ocorrido ou uma área mais vulnerável. Também pode ser reflexo de uma fraqueza emocional sem resposta física real”.
Natália Folco Scodeler,
fisioterapeuta da clínica Run&Care, explica que o cérebro interpreta
estímulos de diversas partes do corpo o tempo inteiro. E, apesar de não haver
lesão tecidual, algumas respostas desses estímulos podem provocar a sensação de
dor. “A pessoa pode aumentar uma dor ou mantê-la por mais tempo que o
necessário quando cria um vínculo afetivo com esse incômodo e ele passa a ser
vantajoso ou necessário, inconsciente ou conscientemente”, afirma Natália.
O medo de retornar
A probabilidade desse tipo de dor surgir é ainda maior quando a esportista está retornando de uma lesão. Mesmo que a cicatrização esteja completa, existe uma insegurança que o problema volte e qualquer descontrole físico pode adquirir uma proporção maior. “Não se espante se uma pequena dor semelhante àquela que você já sentia surgir na região lesionada. É bem provável que seja um sinal que o cérebro produz no processo de recuperação”, diz Cozac.
A probabilidade desse tipo de dor surgir é ainda maior quando a esportista está retornando de uma lesão. Mesmo que a cicatrização esteja completa, existe uma insegurança que o problema volte e qualquer descontrole físico pode adquirir uma proporção maior. “Não se espante se uma pequena dor semelhante àquela que você já sentia surgir na região lesionada. É bem provável que seja um sinal que o cérebro produz no processo de recuperação”, diz Cozac.
“Ao se recuperar de uma lesão, é
importante que a pessoa vá se conscientizando da sua melhora. Faz parte do
papel do fisioterapeuta e do médico mostrar que a lesão está superada para
devolver a confiança naquela região do corpo que foi lesionada”, orienta
Natália. A estabilidade adquirida nesse momento será determinante para prevenir
a reincidência do problema e impedir o surgimento de dores sem fundamento.
“Para saber se a dor que você está
sentindo é real, a união entre a parte física e psicológica é fundamental. Por
isso, é importante trabalhar com profissionais que cuidem dessas duas áreas”,
recomenda Cozac. Daí surge a psicologia voltada para o esporte, que pretende
ajudar a pessoa a melhorar no aspecto emocional e conhecer melhor os próprios
limites.
Fonte: suacorrida.com
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