A ciência já provou que os exercícios físicos ajudam a reduzir riscos
de problemas cardíacos e diabetes. Um estudo dinamarquês, no entanto,
alerta que a fonte de benefício está na intensidade da atividade, e não
no tempo de duração. Segundo a pesquisa, a prática de duas horas
semanais de corrida de carga moderada ou caminhada rápida pode chegar a
diminuir pela metade o risco de síndrome metabólica.
Isto acontece porque, ao praticar exercícios físicos intensos, o
coração bate mais rápido, exercitando o músculo cardíaco. Os
pesquisadores da Universidade de Copenhague analisaram durante dez anos a
saúde de mais de 10 mil homens e mulheres, com idades entre 21 e 98
anos. Entre eles, um em cada cinco apresentava um conjunto de fatores de
risco que dão origem a doenças cardiovasculares (síndrome metabólica).
Para que uma pessoa seja diagnosticada com síndrome metabólica, ela
deve se enquadrar em três ou mais das seguintes características:
hipertensão, índice de açúcar elevado no sangue, excesso de gordura
abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos
graxos. Esses problemas predispõem o paciente a doenças
cardiovasculares, ao diabetes e – quando as doenças ocorrem
associadamente – à morte prematura.
O grupo de estudo notou que o ato de caminhar numa velocidade mais
rápida de duas a quatro vezes por semanas proporcionou maior efeito
protetor do que a prática de corrida no mesmo período, reduzindo os
fatores de risco entre homens e mulheres para derrames e problemas
cardíacos em 50%. Já a corrida apresentou uma redução de 40%.
A mesma redução não foi identificada entre aqueles que caminhavam
mais lentamente. Nesse grupo estudado, 15% dos participantes
desenvolveram síndrome metabólica. Outro ponto ressaltado no
levantamento foi que exercícios mais vigorosos ajudaram mais na perda de
peso.
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