Tendo maior incidência em corredores de média e longa distância, o overtraining
acontece quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz
de aguentar. Insônia, lesões agudas e crônicas, desequilíbrio do sistema
hormonal, queda da performance e alteração da pressão arterial são
apenas alguns dos sintomas deste problema.
O essencial é que o atleta conheça os seus próprios limites, para saber diferenciar o treino forte de um overtraining. Diferentemente do treino intenso e dinâmico, em caso de overtraining,
o atleta não chega à parte fundamental do seu treino e, se consegue, o
corpo “reclama” do começo ao fim. Desta forma, se estiver com este
problema, a solução é simples: por mais que quebre o ritmo do atleta, a
redução drástica e até a interrupção dos treinos pode reverter o quadro e
os consequentes problemas.
Já para quem está treinando para voar nas provas curtas, a
preocupação com o repouso e com a alimentação é essencial. Treinos com
tiros, por exemplo, são muito desgastantes. Desta forma, a reposição de
nutrientes e o descanso são essenciais para prevenir lesões leves e
algumas até mais graves (como a fratura por estresse, por exemplo).
Atividades complementares como a musculação, por exemplo, também
precisam ser feitas com algumas ressalvas. Para quem busca desempenho e
velocidade, malhar vai deixar seus músculos mais resistentes, podendo
desenvolver sua resistência a treinamentos mais intensos. No entanto, os
cuidados são os mesmos: é importante ter tempo para descansar e se
alimentar de forma mais criteriosa.
f: centauro blog
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