Você já sentiu seu pé formigar durante um treino ou logo depois de correr? Esse tipo de desconforto não é raro. Alguns atletas também podem ter a sensação de um choque, de uma queimação e até perder a sensibilidade nos pés ou nas pontas dos dedos. Geralmente, isso ocorre por causa da redução do fluxo sanguíneo nas extremidades das pernas.
Veja fatores que costumam provocar o problema.
Tênis apertado Usar calçados justos demais ou amarrá-los muito forte pode prejudicar a circulação do sangue nos pés. Prefira modelos flexíveis e que tenham bom ajuste, principalmente na parte superior. Tênis que possuem a porção superior muito dura podem comprimir nervos responsáveis pela sensibilidade dos pés, o que também causa formigamento. Outro problema de usar calçados apertados é que eles diminuem a mobilidade dos pés. Isso aumenta o risco de lesões.
Treinos longos Quando você corre por muitas horas seguidas, seus pés passam bastante tempo praticamente na mesma posição (horizontal). Isso causa uma estase venosa (dificuldade do sangue venoso de circular normalmente) na região. Aqui, não há como evitar a causa do problema (correr menos não é opção, dependendo do seu objetivo). Se o desconforto por causa do formigamento for grande, o que você pode fazer é interromper brevemente o treino, tirar o tênis e movimentar os dedos e o pé, para tentar melhorar o fluxo sanguíneo.
Casos em que vale ficar muito atento
Como já foi dito, o formigamento nos pés não é raro e todo corredor já enfrentou ou enfrentará o problema. No entanto, é muito importante você observar com atenção os quatro sinais listados abaixo. Eles podem indicar alguma doença neurológica e que mereça acompanhamento médico mais atento.
– Quando o formigamento durar mais de 24 horas após o treino.
– Se for em ambos os pés e em “bota” (alteração de sensibilidade na região que imaginariamente forma uma bota).
– Começar na região glútea e ir até a sola do pé.
– Estiver acompanhado de dor e/ou inchaço.
– Se for em ambos os pés e em “bota” (alteração de sensibilidade na região que imaginariamente forma uma bota).
– Começar na região glútea e ir até a sola do pé.
– Estiver acompanhado de dor e/ou inchaço.
*Dra. Ana Gandolfi é neurocirurgiã, especializada em lesões da cabeça e da coluna do esportista
fonte: suacorrida.com.br
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