Com o avanço da Covid-19 no Brasil, as recomendações do Ministério da Saúde e de outras autoridades médicas são claras: evitar aglomerações e permanecer em isolamento domiciliar, deixando as saídas para casos necessários, como quem trabalha em farmácias e serviços de saúde. Ainda assim, muitos brasilienses têm praticado atividades ao ar livre, tentando manter as rotinas de treino em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus.
Há quem ache que, por não exigir contato físico com outras pessoas, essas modalidades não oferecem riscos.
“Essa história de que o vírus fica no ar, como disseram, não é verdade. Ele fica apenas em superfícies, como aparelhos de uso comunitário, que muita gente tem se arriscado a usar. Ainda assim, é impossível não ter contato com ninguém ao sair na rua. O isolamento se faz fundamental neste momento, pois a doença está em curva de ascensão”, recomenda Alexandre Soares, especialista em imunologia e professor de biomedicina do Iesb.
“Os casos estão aumentando muito rapidamente. Para o bem coletivo, o ideal é fazer exercícios no quintal ou na sala. Isso é possível. O que vale é o bem da sociedade”, explica.
Há vários artigos recentes demonstrando que o maior perigo são justamente essas pessoas sem sintomas que estão transmitindo o vírus a quem encontram. Fique em casa”, salienta. Mesmo aparentemente saudável, o corredor ou ciclista pode prejudicar a saúde de idosos, hipertensos, diabéticos e outros que se encaixam nos grupos de risco.
FONTE: METROPOLIS.COM
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