segunda-feira, 9 de outubro de 2017

É seguro consumir bebida energética? Nutricionista responde


  Homem bebendo energético: é preciso moderação no uso (Foto: Getty Images)

O Consumo de bebida energética é seguro? A resposta é: depende. Do objetivo, do público, da dose e do momento a ser ingerida. Elas são utilizadas para incrementar a resistência física, proporcionar reações mais rápidas, aumentar o estado de alerta mental, o foco, evitar o sono, proporcionar sensação de bem estar, e ajudar a eliminar substâncias nocivas ao corpo.
Porém, deve-se ter cuidado com o consumo excessivo. É preciso ter moderação no uso. Uma lata de 250ml possui cerca de 88mg de cafeína, equivalente a quantidade de um café expresso de 60ml. E estudos com cafeína e melhora do desempenho esportivo e percepção ao esforço já são bem documentados.
O energético não deve ser consumido por crianças, grávidas, hipertensos, cardiopatas, pessoas com gastrite e indivíduos sensíveis à cafeína. Para essas pessoas, pode causar arritmia, convulsões, elevação da pressão e, em uso excessivo, exarcerbar outros sintomas e levar ao mal súbito.
+ Álcool, energéticos, açúcar, embutidos e frituras são inimigos
Não deve ser associada à bebida alcoólica, pode ser um coquetel perigoso, promove falsa sensação de estado de alerta e da manutenção da coordenação motora. O mesmo se aplica a caminhoneiros e motoristas, que utilizam o energético para se manter acordado e em alerta, oferecendo riscos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as bebidas energéticas contém cafeína, taurina, inositol e glucoronolactona e ainda podem ser acrescidas de vitaminas e minerais na sua composição natural. Confira os dados:
Taurina: aminoácido não essencial sintetizado no fígado e no cérebro a partir dos aminoácidos cisteína e metionina. Está presente nos alimentos: leite e derivados, carne bovina, carne de porco, peixes, frango e frutos do mar.
Funções: exerce efeitos neuromoduladores no sistema nervoso central, ação antioxidante, anti-inflamatória, atua na conjugação dos ácidos biliares, detoxificação, e modulação da função contrátil do músculo esquelético.
Cafeína: é uma das substâncias mais consumidas em todo mundo, presente em alimentos como cacau, folhas, ervas, chás, café, guaraná, bebidas (refrigerantes, energéticos...); suplementos esportivos e inúmeros medicamentos (relaxante muscular, analgésicos, antialérgicos). Não possui valor nutricional e é considerada um recurso ergogênico. Pico de ação entre 30 a 60 minutos e duração de três a seis horas.
+ Termogênicos, isotônicos e energéticos para atletas
Estudos científicos demonstram que o consumo de cafeína melhora o desempenho esportivo em indivíduos treinados.
·         reduz a percepção ao esforço e retarda a fadiga.
·       -  aumenta o estado de alerta.
·   -em atividades de endurance, ultraendurance e esportes intermitentes de longa duração (basquete, vôlei, futebol...) mantém o atleta por mais tempo na prática esportiva.
·        - não provoca desidratação.
·       -  estimula o sistema nervoso central.
·         -ação mais eficiente quando ingerida na forma anidra do que em chás e café.
Recomendação: 3 a 6g\kg de peso. Lembrando que ficamos resistentes ao uso de cafeína, mas não deve ultrapassar a suplementação de 420mg.

Glucoronolactona: tipo de carboidrato biossintetizado a partir da glicose, podendo ser encontrado também no vinho tinto, cereais, maçãs e pera. É essencial para a desintoxicação e metabolismo de ampla variedade de xenobióticos e medicamentos, via conjugação no fígado, que são excretados na urina

Inositol: isômero da glicose encontrado na forma livre, na forma de fosfolipídeo e em formas fosforiladas, conhecido como ácido fítico. É encontrado e amplamente distribuído na dieta humana, tanto em fontes vegetais quanto animais. Encontra-se nas membranas celulares e nas lipoproteínas plasmáticas.

Fonte: Globoesporte.com / EuAtleta.com.
por Cristiane Perroni


A Terceira e ultima etapa do Desafio das Serras


O Desafio das Serras Off Road Extremo é um circuito  envolvendo as modalidades de Corrida em trilha e Mountain bike, nas datas:

Etapa Araruna 
 Trail Run 9km, 21km e 42km, dia 21 de outubro de 2017 com largada pela manhã

 MTB, Serra de São Bento, dia 22 de outubro de 2017 com largada pela manhã

Site da inscrição: http://hisports.com.br/desafiodasserras/

domingo, 8 de outubro de 2017

Corrida de São Francisco



1ª Corrida de São Francisco de Assis
Percursos:  3Km/6Km
Dia: 29 de outubro
Horário: 16:00
Local: Largo da Igreja de São Francisco de Assis – Cidade Satélite
Cidade: Natal/RN
Taxa de Inscrição: R$ 60
Site: www.chiptiming.com.br


sábado, 7 de outubro de 2017

Corrida do Servidor: Alteração de Percurso

clique para ampliar - novo percurso

Em virtude das exigencias contidas nas recomendações conjunta 01/2017 do MPRN e MPF, que regulamenta procedimento de corrida de rua no Estado, foi decidido pela organização da Corrida do Servidor em excluir o trecho da prova que é de competência da Policia Rodoviária Federal, em virtude de tempo hábil para cumprir as exigências necessárias. Com o novo trajeto, a corrida, passará do previsto 6Km para 5 Km.
 A Organização lamenta a alteração e espera a compreensão dos participantes por esta redução de percurso.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Fascite plantar, a intensa dor no calcanhar que afeta de sedentários a atletas e amantes do salto alto









De manhã, ao dar os primeiros passos para ir ao banheiro, há uma forte fisgada na planta do pé. Ao longo do dia, a dor diminui, mas pode voltar em intensidade quando um longo período de repouso é interrompido. Se você reconhece os sintomas acima, pode sofrer de fascite plantar, inflamação na região da sola do pé.
A fáscia plantar é um tecido que começa no calcanhar e se estende por toda a planta do pé. Esse tecido serve de amortecedor e dá sustentação ao arco plantar, aquela "curva" na sola do pé que, ao pisar, não toca no chão. Quando há a inflamação da fáscia, ela ocorre geralmente na região do calcanhar.
O processo inflamatório gera diferentes limitações, como dificuldades para o caminhar, para a prática de atividades físicas e para o lazer em geral. "Impacta muito a qualidade de vida", disse à BBC Brasil Marco Antonio Gonçalves Pontes Filho, reumatologista no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
De acordo com o médico, não há estudos sobre o número de pessoas que sofrem com o transtorno. No entanto, diz que há cada vez mais pacientes buscando tratamento.
As causas da fascite plantar são várias e podem estar tanto no sedentarismo e quanto na atividade física sem orientação adequada. Ela pode ser causada por trauma repentino, como o provocado pelo início ou intensificação de uma atividade física de alto impacto. Mas também pelo desgaste ao longo de vários anos, decorrente, por exemplo, da má postura ao caminhar ou da obesidade.
O uso de sapatos pouco confortáveis, como o salto alto, também pode gerar tensão na fáscia e desencadear o processo inflamatório, cuja recuperação é lenta e, nos casos mais graves, demanda cirurgia.
"A fascite plantar é uma inflamação da origem da planta do pé, principalmente por questões traumáticas, ou seja, sobrecarga de exercícios e de atividades que geram impacto na região do calcanhar. O ganho de peso recente também contribui para esse processo inflamatório porque sobrecarrega a região da fáscia", explica.

Sobrepeso

Uma das causas pode ser o aumento de peso da população brasileira. De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma em cada cinco pessoas no Brasil está com excesso de peso, e o cenário vem piorando. Em dez anos, o percentual daqueles que sofrem com sobrepeso saltou sete pontos percentuais, de 11,8% da população em 2006 para 18,9% em 2016.
"O sobrepeso já predispõe uma fascite, porque as nossas estruturas anatômicas e musculares estão dimensionadas para o nosso corpo. Mas, com o sobrepeso, o indivíduo está carregando carga além da prevista e isso favorece essa inflamação", afirma Henrique Jatobá, chefe da fisioterapia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que atua com atletas de alta performance e recreacionais.
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada em maio, mostra que 100,5 milhões de brasileiros - ou 62,1% da população - não praticam nenhuma atividade física. Com um alto número de pessoas sedentárias, a incidência de sobrepeso deve continuar crescendo, o que pode contribuir para mais casos de fascite plantar.

Maratonistas de primeira viagem

Por outro lado, a prática de atividades físicas sem o devido acompanhamento também contribui para novos casos. "Na prática corriqueira de consultório, quem geralmente apresenta a inflamação é aquela pessoa que aumentou a intensidade de um treino físico repentinamente ou iniciou um exercício sem alongamento adequado. Essas ações prejudicam a fáscia", explica Pontes Filho.
O início súbito de exercícios de alto impacto, como a corrida de rua, o crossfit ou outra modalidade que impacte o calcanhar diretamente, também podem levar à fascite. "Tenho visto um aumento grande de pacientes que vão buscar o consultório por traumas gerados por treinamentos de corrida. As pessoas acordam e acham que podem começar a correr da noite para o dia", diz Jatobá.
O fisioterapeuta do COB alerta sobre a importância de uma checagem completa com um especialista antes de iniciar qualquer modalidade. Identificar, por exemplo, o seu tipo de pé pode ser fundamental para evitar lesões. "As pessoas compram um tênis de corrida caro sem saber se é o adequado. Mas há diferentes tipos de pé, e a compra do sapato incorreto pode causar traumas", alerta.
Em outros casos, quando o indivíduo está com sobrepeso e decide iniciar uma atividade física, um programa muito intenso pode sobrecarregar diferentes partes do corpo, incluindo o calcanhar, podendo levar à fascite. "Às vezes a pessoa precisa perder peso antes de começar uma atividade de impacto", explica Jatobá.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da fascite é feito pelo médico ao examinar o paciente no consultório. Exames como ressonância magnética e raio-X não conseguem detectar a fascite plantar e podem ser empregados para descartar outras doenças, explica Pontes Filho.
Se a fascite é diagnosticada, os médicos entram com terapias para aliviar a dor, como prescrição de analgésicos e acupuntura, além de anti-inflamatórios. Exercícios de alongamento antes de levantar da cama auxiliam na maioria dos casos. Para alguns pacientes é recomendado também o uso de uma órtese noturna para a hora do sono.
Em casos mais extremos, podem ser necessárias infiltrações de glicocorticoides na região da fáscia. Porém, seu uso deve ser evitado ao máximo, uma vez que pode causar complicações como a ruptura da fáscia. Outra possibilidade para casos mais severos são as terapia por ondas de choque (ESWT), indicada a pacientes que não responderam a nenhuma das terapias acima.
Opções cirúrgicas para liberação da fáscia plantar são reservadas para pacientes que não responderam a nenhuma outra opção de tratamento. O pós-operatório, no entanto, pode demorar meses e não há total garantia que o problema será resolvido - a taxa de sucesso varia de 70% a 90%.

Como prevenir

Utilizar sapatos confortáveis é algo que todo mundo deveria fazer. Para quem não abre mão do salto, a recomendação é deixar esse tipo de calçado apenas para locais específicos, como o escritório, e utilizar opções como tênis e sapatilhas no deslocamento da casa ao trabalho. Para homens e mulheres, o importante é usar sapatos com um bom sistema de amortecimento.
Aos que praticam exercícios, é necessário alongar sempre antes e depois do treino e escalonar as atividades. "Por exemplo, a pessoa estava correndo 1km por dia e passa a correr 10km - a fáscia não estava pronta para esse aumento súbito", explica Pontes Filho.
Manter todos os grupos musculares bem trabalhados também é importante - desenvolver apenas um grupo pode gerar assimetrias e causar lesões em diferentes partes do corpo, levando à fasciíte e a outros transtornos. Realizar uma avaliação inicial para ter um treino individualizado evita traumas e lesões. Além disso, é importante evitar ganho rápido de peso.
Segundo o site do Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), além da obesidade e das atividades físicas de forte impacto, a idade também é um fator de risco para a fasciíte plantar, mais comum entre 40 e 60 anos. A anatomia do pé, com um arco muito elevado, por exemplo, é outro fator de risco, bem como uma postura desequilibrada ao andar que, ao longo dos anos, põe estresse adicional no calcanhar. Profissionais que passam muito tempo de pé ou caminhando também estão no grupo de risco de longo prazo.
"Muitos problemas acometem o pé: infecções, fraturas do calcanhar por estresse, tendinites. Por isso o paciente precisa ter cuidados específicos com essa região", diz o reumatologista do HC. "Em caso de dores, quem faz o diagnóstico é o especialista", reforça.

Por BBC
publicado no g.1globo 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Entrega dos Kits: Corrida Arquitetos


SOMENTE NO SÁBADO, DIA 30 de setembro
Local: Academia WM Health de Ponta Negra
Horário: 8 as 13 h comercial



terça-feira, 26 de setembro de 2017

Quarta 27, ultimo dia de inscrição da Corrida do Sesi


As inscrições para a 9ª edição da Corrida Noturna do SESI se encerram nesta quarta-feira (27). A corrida está marcada para o dia 7 de outubro às 17h , com um novo percurso, que se inicia na Arena das Dunas, nas categorias infantil, 5km e 10km.
As inscrições podem ser feitas através do site www.rn.sesi.org.br/corridanoturna. A competição contará com a premiação no valor de R$ 10 mil em premiação, este ano são aguardados 3.500 corredores.
A estrutura de apoio será montada no estacionamento da Arena das Dunas e contará com Massoterapia, Guarda-volumes, Espaço Kids, entre outros e será aberta a partir das 16h.Um dos diferenciais do evento é a corrida infantil, da qual podem participar crianças de 4 a 13 anos.

Morte em Natal acende alerta sobre treinar em jejum intermitente

 Publicado no site Portalno Ar

Hoje faz exatamente uma semana da morte de uma mulher que vivia, conforme relatos, a fazer treinos pesados na academia aliados a jejum intermitente e uso de suplementos manipulados. A rotina dela é tida por especialistas como uma infeliz realidade a qual várias pessoas se submetem.
É que a priorização da estética é o grande problema. A busca pelo corpo perfeito tem feito pessoas deixarem a saúde em segundo plano”, desabafou o educador físico Victor Araújo. Ele diz ter conhecido a mulher “tempos atrás”, e numa demonstração de preocupação com novas vítimas, orienta os passos para quem busca atividade física precisa seguir.
“Tem que se procurar um profissional qualificado antes mesmo de se pensar em executar”, resumiu. Depois, ele tratou de especificar: “Cada pessoa antes de praticar atividade física deve consultar um médico pra saber se está apto. Depois se procura um profissional da Nutrição e nós da Educação Física”.
A mulher que morreu na terça-feira, 19, teria ingerido um produto manipulado antes de iniciar uma atividade física por volta das 14 horas daquele dia após ter, provavelmente, dispensado alimentação desde a noite anterior. Ao PORTAL NO AR, a nutricionista Ana Paula Ladeira disse acreditar que isso foi fatal. “(Ela) estava sem energia. Então foi treinar e ainda tomou um termogênico, infelizmente, aconteceu o pior”, explicou.
Para Victor Araújo, “quem faz dieta intermitente não pode fazer qualquer treino”. De acordo com ele, “para quem tem uma parcela de jejum muito grande, comumente se pede pra intensidade da atividade ser de carga leve, e esta já chega a ser intensa dada à baixa ingestão. O exercício dura de 20 a 30 minutos”.
“Minha recomendação para todo e qualquer aluno é de que faça a ingestão de algum carboidrato antes de treinar, um pão francês, por exemplo, ou mesmo uma simples banana”, orientou o educador físico. Ele considera que “cada pessoa tem o aspecto individual” e, mesmo com as dicas, insiste para que “procurem profissional com qualificação”.
Perguntado sobre a suspeita de que a jovem teria tomado uma substância inadequada, Victor Araújo condenou a prática. “Era um termogênico manipulado. Isso faz muito mal”, comentou

 Ayrton Freire - site portalno ar - 26.09.17