O Consumo de bebida energética é seguro? A resposta é:
depende. Do objetivo, do público, da dose e do momento a ser ingerida. Elas são
utilizadas para incrementar a resistência física, proporcionar reações mais
rápidas, aumentar o estado de alerta mental, o foco, evitar o sono,
proporcionar sensação de bem estar, e ajudar a eliminar substâncias nocivas ao
corpo.
Porém, deve-se ter cuidado com o consumo
excessivo. É preciso ter moderação no uso. Uma lata de 250ml possui cerca de
88mg de cafeína, equivalente a quantidade de um café expresso de 60ml. E
estudos com cafeína e melhora do desempenho esportivo e percepção ao esforço já
são bem documentados.
O energético não deve ser consumido por crianças,
grávidas, hipertensos, cardiopatas, pessoas com gastrite e indivíduos sensíveis
à cafeína. Para essas pessoas, pode causar arritmia, convulsões, elevação da
pressão e, em uso excessivo, exarcerbar outros sintomas e levar ao mal súbito.
+ Álcool, energéticos, açúcar, embutidos e
frituras são inimigos
Não deve ser associada à
bebida alcoólica, pode ser um coquetel perigoso, promove falsa sensação de
estado de alerta e da manutenção da coordenação motora. O mesmo se aplica a
caminhoneiros e motoristas, que utilizam o energético para se manter acordado e
em alerta, oferecendo riscos.
Segundo a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), as bebidas energéticas contém cafeína, taurina,
inositol e glucoronolactona e ainda podem ser acrescidas de vitaminas e
minerais na sua composição natural. Confira os dados:
Taurina: aminoácido não essencial sintetizado no fígado e no cérebro a
partir dos aminoácidos cisteína e metionina. Está presente nos alimentos: leite
e derivados, carne bovina, carne de porco, peixes, frango e frutos do mar.
Funções: exerce efeitos neuromoduladores no sistema nervoso central, ação
antioxidante, anti-inflamatória, atua na conjugação dos ácidos biliares,
detoxificação, e modulação da função contrátil do músculo esquelético.
Cafeína: é uma das substâncias mais consumidas em todo mundo, presente em
alimentos como cacau, folhas, ervas, chás, café, guaraná, bebidas
(refrigerantes, energéticos...); suplementos esportivos e inúmeros medicamentos
(relaxante muscular, analgésicos, antialérgicos). Não possui valor nutricional
e é considerada um recurso ergogênico. Pico de ação entre 30 a 60 minutos e
duração de três a seis horas.
+
Termogênicos, isotônicos e energéticos para atletas
Estudos científicos
demonstram que o consumo de cafeína melhora o desempenho esportivo em
indivíduos treinados.
·
reduz a percepção ao esforço
e retarda a fadiga.
· -
aumenta o estado de alerta.
· -em atividades de endurance,
ultraendurance e esportes intermitentes de longa duração (basquete, vôlei,
futebol...) mantém o atleta por mais tempo na prática esportiva.
· -
não provoca desidratação.
· -
estimula o sistema nervoso
central.
·
-ação mais eficiente quando
ingerida na forma anidra do que em chás e café.
Recomendação: 3 a 6g\kg de peso. Lembrando que ficamos resistentes ao uso de cafeína,
mas não deve ultrapassar a suplementação de 420mg.
Glucoronolactona: tipo de carboidrato biossintetizado a partir da glicose, podendo
ser encontrado também no vinho tinto, cereais, maçãs e pera. É essencial para a
desintoxicação e metabolismo de ampla variedade de xenobióticos e medicamentos,
via conjugação no fígado, que são excretados na urina
Inositol: isômero da glicose encontrado na forma livre, na forma de
fosfolipídeo e em formas fosforiladas, conhecido como ácido fítico. É
encontrado e amplamente distribuído na dieta humana, tanto em fontes vegetais
quanto animais. Encontra-se nas membranas celulares e nas lipoproteínas
plasmáticas.
Fonte: Globoesporte.com
/ EuAtleta.com.
por Cristiane Perroni
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