terça-feira, 22 de agosto de 2023

Corrida em Parazinho

 


 

Corridas no interior: PARAZINHO
1ª corrida de aniversário do atleta Mailton Oliveira,
Trofeus e premiação em dinheiro: ao primeiro lugar com o prêmio de R$ 200, segundo lugar R$ 150, terceiro lugar R$ 100, quarto lugar R$ 50 e quinto lugar R$ 30. três primeiros colocados de cada faixa etária.

Categorias por faixa etária: masculino e feminino 18 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos acima

Inscriçãos no site RNCrono.com.br

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Creatina: Nutricionista esportivo esclarece as dúvidas e apresenta os benefícios

 


Em alta no mercado de suplementos, a creatina é o item mais buscado pelos brasileiros que querem ganhar massa muscular e melhorar o seu rendimento esportivo. É o que aponta a edição de março do Radar Simplex, levantamento criado pela startup franco-brasileira Simplex, que monitora as buscas realizadas por consumidores nos maiores e-commerces do país e capta tendências através de uma plataforma de inteligência artificial. O suplemento está no ranking dos 10 produtos mais desejados, mas ainda é motivo de dúvidas pelos consumidores em relação às funcionalidades, dosagens e efeitos

O nutricionista clínico e esportivo Dereck Oak explica que poucas pessoas sabem que a creatina é uma substância naturalmente presente no corpo humano e ainda há muita mistificação em seu uso. “A creatina auxilia no aumento da capacidade de produção energia durante exercícios de curta duração e alta intensidade, como levantamento de peso e sprints. Além disso, também pode ajudar na recuperação muscular pós-treino, diminuir a fadiga e melhorar a capacidade de treino de resistência”, diz.

A substância está presente em fontes de proteínas animais como carne vermelha e peixe e segundo o Dereck Oak, é possível consumir creatina suficiente a partir de uma dieta equilibrada, mas, no caso de atletas que buscam melhorar seu desempenho, a suplementação é benéfica. “Especialmente para aqueles que realizam atividades de alta intensidade e de curta duração, como em treinos de musculação”.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a suplementação da creatina não traz riscos renais e hepáticos. No entanto, é importante sempre consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer suplemento. “Pessoas com problemas renais pré-existentes devem evitar a suplementação com creatina. Como todo suplemento, é necessário ter acompanhamento de um profissional qualificado, que indique as quantidades adequadas para cada e qual o objetivo do paciente. A dose recomendada de creatina, de acordo com estudos, é de 3 a 5 gramas por dia, e não há diferença na dosagem recomendada entre homens e mulheres”, reforça o profissional.

Além dos benefícios para os atletas profissionais e amadores, uso clínico do suplemento de creatina, também é utilizada em idosos e indivíduos na UTI, já que o ganho de tônus e capacidade muscular são evidentes em quem faz o uso da substância.

Outro mito no uso da creatina é que seu uso leva a um aumento de peso. “Algumas pessoas acham que o uso da creatina engorda, mas o que acontece é a retenção de líquidos, pois a substância ‘envia’ água para dentro da célula. Mas este é um efeito temporário e não causa danos à saúde”, finaliza o nutricionista.

 

publicado originalmente no site werun.com

 

Correndo pelo verde

 


 

Corrida do Somos Ambiental pode complementar as exigências definidas neste regulamento em comunicação antes das suas respectivas inscrições.

LOCAL: EMPARN- Av. Eliza Branco Pereira dos Santos, S/N - Parque das Nacoes, Parnamirim- RN.

INSCRIÇÕES E  LOTES
Lote 01 - 01/08/23 até 20/08/23 R$ 75,00
Lote 02 - 21/08/23 até 15/09/23 R$ 85,00
Lote 03 - 16/09/23 até 30/09/23 R$ 95,00

 

CATEGORIA: 
FAST TRAIL: 4-6km
ADVENTURE TRAIL: 8-12km

LARGADA:
ADVENTURE TRAIL: 7h00min
FAST TRAIL - 07h20min

ENCERRAMENTO DAS INSCRIÇÕES: 20/09/2023 (ou quando atingir o limite de vagas


 

Mais carga ou mais repetição? Veja o melhor para o corredor

 

 

 

Por várias vezes defendi e vou defender sempre a musculação para corredores. Há quem proponha que ela seja feita apenas no chamado “período de base”, enquanto outros a indicam de forma diferenciada em cada período, posicionamento do qual sou partidário. De sã consciência, alguém acha mesmo que um ganho de força física adquirido num determinado momento possa durar o resto do ano, suportando todo tipo de esforço a que o atleta submete o seu corpo? Mesmo quem não é atleta, mas corre o ano todo, precisa manter um mínimo de força para treinar.

Há ainda os que questionam que os melhores corredores do mundo – os quenianos, não são adeptos ao treinamento de força. Ledo engano. Quando falamos em treinamento de força, para alguns vem logo a idéia da musculação pura e simplesmente pesada utilizada pelos fisiculturistas, mas existem várias formas de desenvolver essa qualidade física, adequando-a à cada modalidade esportiva e especialidade, até porque existem também várias formas de manifestação da força. São elas: Força Pura, Dinâmica, Explosiva, Resistência Muscular Localizada e Endurance (resistência).

No caso dos corredores fundistas, a Dinâmica, a Explosiva, a Resistência Muscular Localizada e a Endurance são as mais populares e as formas de desenvolvê-las mais usadas pelos treinadores são o treinamento de circuito combinado com atividade aeróbia, o trabalho em rampa e os exercícios de musculação, com ênfase nos membros inferiores.

Treinamento combinado

O circuito, que é um conjunto de exercícios de musculação executado praticamente sem intervalo, combinado com atividade aeróbia, tem grande aceitação, mas precisa ser bem planejada a questão da intensidade e duração de cada parte do treinamento, para que uma não interfira negativamente na outra. Ou seja, no caso de uma intensidade mais alta ou duração maior da parte aeróbia, a solicitação motora pode ser contraditória ao desenvolvimento da força, ocorrendo o que se conhece em fisiologia por catabolismo.

Existem trabalhos comparando atividade aeróbia de 20 com 40 minutos, junto com a musculação, com melhores resultados no primeiro caso. Veja as conclusões de estudos de treinamento combinado:

1) A força muscular pode ser comprometida pela execução de treinamento de endurance de alta intensidade. Ou seja, correr forte e depois fazer musculação compromete a segunda.

2) A potência muscular pode ser prejudicada pela execução simultânea de treinamento de força e de endurance. Concluindo: não é para fazer treino longo e musculação ao mesmo tempo. No máximo uma corrida leve ou moderada.

3) O consumo máximo de oxigênio não é comprometido pela ação simultânea de treinamento de força e resistência. Alguns estudos comparativos mostram uma ligeira vantagem para quem faz treinamento combinado.

4) A endurance não é afetada negativamente pelo treinamento simultâneo.

Isoladamente esses dois tipos de treinamentos podem ser benéficos e complementares, haja vista o perfil dos triatletas da atualidade, muito mais fortes e mais rápidos com treinamento fortes de musculação e de corrida. O mesmo podemos dizer dos ultramaratonistas e de quem participa da Comrades. É difícil imaginar alguém correr uma prova dessas sem fazer musculação ou qualquer outro tipo de desenvolvimento da força.

Outro fato a ser levado em conta, quando se vai começar, é definir a prioridade. Se o corredor precisa mais da musculação, a seção deve começar por ela, podendo inclusive o aquecimento ser feito com exercícios envolvendo várias articulações e grandes grupos musculares, com cargas leves. Caso o objetivo seja emagrecimento ou melhorar a resistência na corrida, esta pode vir primeiro porque, mesmo que por algum motivo o corredor fique cansado na musculação, o principal já foi feito.

Corredores que apenas correm tem a musculatura das pernas bastante resistentes, são excessivamente magros, apresentam bom sistema cardiovascular, colesterol bom (HDL) mais alto e ruim (LDL) baixo, boa proteção contra as doenças do coração, boa ossatura, mas costumam ter desequilíbrio muscular entre lado direito e esquerdo, desproporção entre tronco, braços e pernas além de se lesionarem mais.

Claro, quem corre não deseja um corpo de fisiculturista. Por isso o programa deve ser direcionado a aumentar as diversas manifestações da força, da potência e da flexibilidade, completado com as aulas de alongamento. É bom que se diga: o corredor precisa da flexibilidade, mas é para desenvolver em treinamento; no dia da prova o alongamento é perfeitamente dispensável.

Embora a força resistente seja a maior exigência de um fundista, em vários momentos dos percursos de rua precisa-se da potência, da força explosiva de média ou curta duração. Nas subidas, nas descidas ou mesmo na decisão estratégica de ultrapassar alguém num determinado momento, essas valências físicas serão decisivas. Por esses motivos, a musculação ou a ginástica localizada para o corredor não deve se prender sempre a muitas repetições com pouca carga ou apenas um tipo de treinamento. A prescrição ideal deve estar incluída numa periodização, começando por um programa global envolvendo os grandes grupos musculares, seguido dos menores.

Para cada caso, uma recomendação

A maioria dos livros sugere uma tabela de percentual de carga x repetição a partir da Força Máxima para desenvolver as diversas manifestações da força. Esse valor de Força Máxima é conseguido num teste chamado de 1 RM, que é pouco utilizado pela sua complexidade logística. Por isso sou partidário que esse percentual seja definido por erro e acerto, a partir do número de repetições e séries previstas. O corredor deve chegar à última repetição da última série sem condições de executar mais duas ou três repetições. Se estiver fácil de fazer, aumenta-se a carga e em duas ou três seções de treinamento a carga já estará adequada e sem riscos.

ParâmetroSobrecargaRepetiçõesSéries
Força Pura85 a 99%2 a 53 a 8
Força Dinâmica70 a 90%6 a 123 a 5
Força Explosiva30 a 60%6 a 104 a 6
RML40 a 60%14 a 303 a 5
Endurance25 a 40%Mais de 304 a 6

Sendo assim, cada fase do treinamento, cada segmento corporal e faixa etária podem exigir séries e cargas diferentes na musculação.

Por exemplo: no período de base ou quando o corredor por algum motivo parou de treinar (por contusão ou problemas particulares) a carga deve ser mais alta (mais peso e menos repetição) para recuperar a Força Dinâmica. (1).

Quando o atleta está visando uma prova curta, vai precisar de Força Explosiva (2). Aí ele vai incluir de 4 a 6 séries e repetições de 6 a 10 com 30 a 60 % da Força Máxima, executando as séries de modo mais rápido. Nas corridas de 10 km a Resistência Muscular Localizada (4) passa a ser mais importante e a Endurance (5) para as maratonas.

Entretanto, vale sempre lembrar que treinamento físico não é uma receita de bolo. Embora a Endurance seja prioritária para o maratonista eu particularmente acredito num treinamento misto. Quem treina musculação duas vezes por semana pode perfeitamente num dia pegar mais pesado com poucas repetições e no outro, muitas repetições com pouca carga. Tudo depende do que cada corredor precisa no momento.

Também pode haver o caso de nas pernas o corredor necessitar de muitas repetições e pouca carga e nos braços mais peso e pouca repetição e faz sentido. Os membros superiores são os que mais perdem força porque no dia-a-dia nem sempre são usados e costumam ser ignorados no treinamento. Os membros inferiores mal ou bem estão sempre em atividade porque temos que andar, subir escadas, sentar e levantar da cadeira várias vezes ao dia e a massa muscular é maior. De qualquer forma é um erro também achar que o corredor só precisa fazer musculação para as pernas. Os músculos do tronco e quadril são importantes na transmissão de força para as pernas, daí a necessidade do corredor fazer também abdominal, coisa que geralmente detestam.

Depois dos 50 anos, o maior benefício

Por duas fortes razões os corredores mais velhos são os mais beneficiados pelo hábito da musculação. Ao longo do tempo existe uma perda natural de massa muscular, conhecida como sarcopenia, palavra de origem grega que significa “perda de carne” (sarx = carne e penia = perda). Na corrida de longa distância, por si só, ocorre um processo conhecido por catabolismo, ocasionando também a perda de massa magra. Essa, em tese, pode ser uma das razões para os corredores serem “secos”, o que não acontece com o atleta de força.

A musculação comprovadamente promove o processo inverso, chamado de anabolismo, porque estimula a produção de hormônios, principalmente a testosterona. Já existe consenso na comunidade médica científica dos benefícios da musculação para a terceira idade.

Resumindo podemos destacar alguns aspectos consensuais da musculação para corredores:

1) As séries, a carga e a repetição devem ser escolhidas de acordo com a necessidade do momento. Nem muito peso com pouquíssimas repetições, nem pouco peso e repetição exagerada. Muito peso pode lesionar e repetição exagerada pode ser monótono, além da possibilidade de não surtir o efeito desejado.

2) Os exercícios devem priorizar os membros inferiores, sem desprezar os superiores. Se num dia não dá para fazer tudo, priorize só para as pernas.

3) A musculação pode ser feita no mesmo dia da corrida, desde que as duas seções não sejam de alta intensidade.

4) A forma de treinar força deve variar com musculação, subidas de rampa, cross e circuito.

5) A força deve ser treinada o ano todo.

6) Os exercícios de musculação mais indicados ao corredor são: abdominal, agachamento, flexão e extensão de joelho, adução, abdução e flexão do quadril, flexão plantar, extensão de tronco, flexão e extensão de cotovelo, crucifixo ou supino, puxada pela frente, elevação de ombro e as remadas.

postagem da revista e site  /contrarelogio.com.br/

Corrida Augusto Severo, a mais antiga do RN, é sucesso de participantes e de público

 


Consolidada como a mais tradicional corrida de rua de Macaíba, a 53ª Corrida Augusto Severo, realizada na noite dosábado (29/7), foi um sucesso de participantes, com quase 1.200 inscritos, e de público, que se distribuiu ao longo do percurso, no Centro. Pelo segundo ano consecutivo, o evento foi realizado à noite, e teve percursos de 5 e 10 quilômetros, com largada e chegada na Praça Paulo Holanda Paz.

A Corrida Augusto Severo é organizada pela Prefeitura Municipal de Macaíba, SEMEL, em parceria com a Federação Norte-rio-grandense de Atletismo (FNA). Segundo o secretário de Esporte e Lazer, “esse ano a corrida foi 40% maior que ano passado, com repercussão extremamente positiva na organização e execução”, disse

A 53ª Corrida Augusto Severo contou também com corrida ‘Kids’, com percurso de 60 metros, e participação de 100 crianças do projeto de iniciação esportiva e esportes adaptados, do Instituto Santos Dumont. “A corrida das crianças foi a ‘cereja do bolo’ do nosso evento. Foi um grande sucesso e cumpriu com perfeição o papel social”, disse o titular da pasta da SEMEL.

Todos os atletas participantes receberam medalha, e a premiação com bonificação pecuniária de R$ 3.600,00 foi dividida até o 5º lugar para os vencedores da prova de 10km, entre masculino e feminino.

Vencedores da corrida na categoria Comunidade

Masculino 10 km: 1° lugar, Marciel Miranda de Almeida Silva, 2° João Paulo Marques da Silva, 3° Juliano de Araújo, 4° Thalles da Silva Felipe, 5° Silvio Agostinho da Silva Filho.

   


 

Consolidada como a mais tradicional corrida de rua de Macaíba, a 53ª Corrida Augusto Severo, realizada na noite dosábado (29/7), foi um sucesso de participantes, com quase 1.200 inscritos, e de público, que se distribuiu ao longo do percurso, no Centro. Pelo segundo ano consecutivo, o evento foi realizado à noite, e teve percursos de 5 e 10 quilômetros, com largada e chegada na Praça Paulo Holanda Paz.

A Corrida Augusto Severo é organizada pela Prefeitura Municipal de Macaíba, SEMEL, em parceria com a Federação Norte-rio-grandense de Atletismo (FNA). Segundo o secretário de Esporte e Lazer, “esse ano a corrida foi 40% maior que ano passado, com repercussão extremamente positiva na organização e execução”, disse

A 53ª Corrida Augusto Severo contou também com corrida ‘Kids’, com percurso de 60 metros, e participação de 100 crianças do projeto de iniciação esportiva e esportes adaptados, do Instituto Santos Dumont. “A corrida das crianças foi a ‘cereja do bolo’ do nosso evento. Foi um grande sucesso e cumpriu com perfeição o papel social”, disse o titular da pasta da SEMEL.

Todos os atletas participantes receberam medalha, e a premiação com bonificação pecuniária de R$ 3.600,00 foi dividida até o 5º lugar para os vencedores da prova de 10km, entre masculino e feminino.

Vencedores da corrida na categoria Comunidade

Masculino 10 km: 1° lugar, Marciel Miranda de Almeida Silva, 2° João Paulo Marques da Silva, 3° Juliano de Araújo, 4° Thalles da Silva Felipe, 5° Silvio Agostinho da Silva Filho.

   


 

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Quarta etapa do circuito de corridas em Santa Cruz

 
 
A quarta etapa do Circuito de Corridas Nota Potiguar, chegará agora na cidade de santa Cruz, no domingo 20 de agosto, às 16 horas com largada no centro da cidade. O percurso será de 5 km e caminhada de 3 km. As inscrições já estão sendo realizadas no site do ingressos84.com.br 
A cidade de Mossoró deverá ser a etapa seguinte no mes de setembro.

 

vem ai a 11º edição da Corrida do Servidor


 A décima primeira edição da Corrida do Servidor vai ser realizada no sábado, 28 de outubro às 7 hs, com percursos de 4km e 8km saindo da Praça central do centro Administrativo e indo até o campus Universitário. As inscrições a partir de agosto no site do ingressos84

 

 

vem ai a Volta Contábil 2023

A corrida promovida pelo Sescon, chegará no mes de outubro com inovações em relação aos anos anteriores. Terá caráter oficial com chip e material de primeira linha e continuará com sua tradicional farta distribuição de chope após o término da corrida.

Em agosto as inscrições estarão disponíveis.

 

Como a atividade física ajuda a regular a pressão arterial

 


 A prática de exercício físico regular e contínua reduz os picos de pressão arterial, uma doença crônica que pode levar a complicações graves como problemas cardiovasculares, derrames e insuficiência renal. O coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo e médico do Esporte, Raphael Einsfeld explica que a prática de atividades físicas tem sido apontada como uma das medidas mais eficazes para prevenir e controlar a doença. Segundo ele, com apenas oito semanas ininterruptas de atividades aeróbicas ou de força e hipertrofia são alcançados resultados positivos para saúde.

 “Em relação à hipertensão, os estudos mostram uma queda de até 10mmHg na pressão sistólica em repouso e de até 5 mmHg de redução na pressão diastólica de repouso. Contudo, tem-se notado que, para aqueles amantes da musculação, quanto maior a sobrecarga e fadiga muscular (ir até o limite) maior o benefício”, afirmou. Ele reforçou a importância de procurar um cardiologista ou médico do esporte antes de fazer qualquer atividade física, ou de aumento de intensidade de seu treinamento.

De acordo com Dr. Raphael Einsfeld, os hipertensos que seguem rigorosamente as recomendações de prática de atividade física apresentam redução de 27% a 50% no risco de mortalidade. “Quando falamos em redução do risco cardiovascular, invariavelmente estamos tratando de comorbidades associadas, como tabagismo, diabete, obesidade, sedentarismo, colesterol elevado, apneia obstrutiva do sono, hipertensão arterial, entre outras.

Um estudo publicado no Journal of Hypertension mostrou que combinar a prática de exercícios físicos e a redução do consumo de sal pode ter um efeito sinérgico

Dados da Organização Mundial da Saúde -OMS – informam que a hipertensão arterial afeta cerca de um bilhão de pessoas em todo mundo e por ano, é causadora de mais de nove milhões de mortes e no Brasil, estima-se que 30% da população adulta é hipertensa. No país, a doença se tornou um caso de saúde pública, sendo responsável por mais de 50% dos casos de infarto agudo do miocárdio e de acidente vascular cerebral (AVC)

 

Calendário de Corridas no Rio Grande do Norte - 2 Semestre 2023

 



quarta-feira, 19 de julho de 2023

Usain Bolt recebe homenagem nos EUA

 


 

O atleta Usain Bolt, considerado o homem mais rápido do mundo, tem desde este sábado, 15 de julho, uma estátua na cidade de Miramar, a noroeste de Miami, e é o primeiro a ser erguido em sua honra nos Estados Unidos.

A estátua de bronze em tamanho real, que replica o gesto distinto do vencedor de onze títulos mundiais e oito títulos olímpicos (inclinação e dedos apontando para o céu), está localizada no Complexo Desportivo Ansin nesta cidade do Sul da Flórida e foi revelada neste sábado na presença do próprio Bolt.

Na base da estátua, elaborada pelo artista Basil Barrington Watson, que também é jamaicano, interpreta uma frase icónica do exvelocista: "Tudo é possível. Não pense em limites. "

"Tudo é possível. Não pense nisso Porque você sempre se limita em algum momento. Nunca pensei chegar a este nível. Então eu sempre disse às pessoas para acreditarem em si mesmas "Nunca deixe ninguém dizer que não consegue", disse Bolt, hoje 36 anos, que detém recordes mundiais nos 100m e 200m seguidos, e a corrida de revezamento 4x100 com a equipa da Jamaica.

O atleta mais condecorado de todos os tempos recebeu as chaves de Miramar, que abriga a comunidade jamaicana mais numerosa dos Estados Unidos, e participou de várias atividades em sua honra que se desenvolveram nesta cidade desde sexta-feira, incluindo um jantar em benefício de a fundação que leva o seu nome.

A apresentação da escultura foi liderada pela vice-prefeita de Miramar Alexandra Davis, que disse que a escultura preenche um vazio numa cidade que sofre com o fato artístico nos espaços públicos e também servirá para inspirar jovens aspirantes a atletas.

O projeto, no entanto, tem sido rodeado de controvérsia tendo em conta o preço da escultura, 250.000 dólares, o equivalente a 225.000 euros.

O vice-prefeito disse que o trabalho foi financiado com fundos de um programa de arte pública que é parcialmente subsidiado por promotores imobiliários.

info net


 

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Frequência cardíaca e performance na corrida

 


 

O monitoramento da frequência cardíaca (FC) deixou de ser um luxo há tempos. Com inúmeros monitores cardíacos e plataformas online para acompanhamento do treinamento, os diários de treinos no papel, que muitas vezes vinham nas páginas finais de livros especializados de corrida, é que viraram raridade. Com a facilidade de visualização e principalmente de comparação da FC ao longo dos treinos, surgiram também diversas ferramentas para auxiliar o corredor a planejar e avaliar seus treinos.

Praticamente cada fabricante de equipamento possui o seu próprio sistema para esse planejamento e monitoramento, com divisão de zonas de esforço e recomendação do tempo necessário em cada uma, para o treinamento ideal. Por baixo de todas as camadas de ciência e marketing, no entanto, encontra-se um conceito fundamental para a progressão das cargas: o de que para uma mesma velocidade, a FC irá baixar ao longo do tempo (dias, semanas), indicando adaptações positivas ao trabalho físico realizado.

A diminuição da FC para um determinado consumo de oxigênio (na prática, a velocidade de corrida, desde que a eficiência mecânica do corredor não se altere) é uma das adaptações mais marcantes do condicionamento para a corrida. Logo após as primeiras sessões, o volume de sangue no corpo aumenta, causando uma pequena diminuição na concentração de hemoglobina, os glóbulos vermelhos do sangue, que são os transportadores do oxigênio.

Em resposta, o organismo produz mais glóbulos vermelhos, normalizando a concentração, e o resultado final é um sistema circulatório capaz de bombear mais sangue e oxigênio a cada batimento do coração, que por sua vez também se torna mais forte, literalmente (o processo está simplificado, mas o resultado final é esse).

É importante perceber que o organismo treinado não precisa de menos sangue/oxigênio para uma determinada velocidade, ele simplesmente consegue o mesmo aporte com menos batimentos cardíacos. Essa diminuição da FC é o que garante que o treinamento baseado por monitores cardíacos seja progressivo: se hoje um corredor tem 150 batimentos por minuto (bpm) correndo a 10 km/h, em algumas semanas pode ser preciso correr a 11 km/h para atingir os mesmos 150 bpm. Ou seja, apesar dos batimentos serem os mesmos, a velocidade precisará aumentar para o alvo ser atingido.

Com base nisso, já foi sugerido utilizar a FC de séries padrão realizadas durante o aquecimento, para determinar se o organismo está preparado ou não para cargas altas. Em tese, uma FC mais baixa em comparação ao teste anterior indicaria que sim, e uma FC mais alta indicaria que não.

INFLUÊNCIA DO CANSAÇO. É neste ponto que começam os problemas: estudos recentes têm demonstrado que a FC possui resposta muito semelhante quando atletas são expostos a cargas extremas de treino ou competição. Ou seja, quando o organismo está desgastado, encaminhando-se para as situações chamadas de overreaching e overtraining, a FC também é mais baixa durante o exercício do que em uma situação normal.

Assim, aquele corredor que se basear exclusivamente no comportamento da FC no início do treino, para estimar sua carga de trabalho, pode se colocar em um círculo vicioso, em que o excesso de fadiga leva à indicação de que o treino deve novamente ser pesado, aumentando ainda mais o problema.

Por que isso acontece? O fenômeno ainda não é completamente entendido, mas uma das possibilidades é que o estado de fadiga acumulada leve a um aumento da ativação do sistema nervoso parassimpático, que tem por resultado uma redução da FC e dificuldade de seu aumento. Ou seja, é um mecanismo completamente diferente daquele que explicamos no parágrafo anterior, que por sua vez é uma adaptação desejável. Apesar da diferença fisiológica, o resultado no monitor cardíaco é o mesmo.

Para tentar separar os dois tipos de quedas da FC, outras estratégias têm sido sugeridas. Por exemplo, é possível analisar o tempo que a FC leva para atingir seu alvo, ou ainda a sua velocidade de recuperação ao final da corrida. Por exemplo, como o sistema parassimpático “impede” o aumento da FC, ele torna o aumento mais lento, podendo até ser um ponto a ser distinguido da rápida resposta de aumento, tida como uma adaptação positiva. Estes métodos, contudo, são um pouco mais complicados e menos práticos para que o corredor os utilize no dia-a-dia.

SENSAÇÃO DE ESFORÇO. Para resolver a situação de forma simples e eficaz, atualmente a melhor proposta é utilizar a sensação de esforço em adição à FC, na hora de monitorar a resposta a diferentes cargas de corrida. Em uma situação positiva, a sensação de esforço deve cair em conjunto com a FC para uma velocidade X. Caso os dois parâmetros sigam rumos opostos, ou seja, queda da FC com aumento da sensação de esforço, uma luz de alerta deve ser acesa, e o corredor deve repensar suas cargas de treino, pois seu organismo possivelmente esteja sobrecarregado.

Seria possível então utilizar apenas a sensação de esforço, e descartar a FC, ao menos para este propósito? É um argumento discutível, mas até o momento acredita-se que o uso complementar da FC pode sim ser benéfico. Por exemplo, pequenas variações da sensação de esforço podem ser um simples reflexo de um dia mais pesado, ou de menor vontade de treinar, sendo este um parâmetro altamente subjetivo.

A FC oferece um método mais objetivo, independentemente da vontade subjetiva do corredor, tornando o controle do treinamento mais metódico. Conforme o corredor passa a entender melhor como seu organismo responde ao treinamento, cabe a ele decidir quais fatores devem pesar mais na hora de decidir como ajustar as cargas ao longo dos ciclos de treino.

 postagem da revista e site CONTRA RELOGIO