Não há dúvida que todo corredor ou esportista em geral já se sentiu cansado
durante a atividade a ponto de ter que reduzir ou parar o exercício. Seja
amador ou profissional, a fadiga é uma companheira, quase que inseparável, do
atleta. Os fisiologistas a definem como a incapacidade de manter uma
determinada potência.
Ainda que a fadiga possa representar um castigo ao corpo, ela é,
literalmente, uma salva-vida. É um mecanismo de segurança que desliga a energia
quando nossa mente consciente rejeitou as pistas gentis ou severas do destino
impedido. Ao fazê-lo, a fadiga previne que nossas próprias atividades
metabólicas causem um dano ao nosso corpo. O treinamento amplia estes limites
ao modificar o músculo, pela manipulação do metabolismo e pelas mudanças das
abordagens mentais, mas nunca pode eliminá-los.
A idéia de que a fadiga ocorre simplesmente devido a “estar sem energia” é
muito ingênuo para ter algum valor. Sabe-se que são inúmeros fatores
fisiológicos e psicológicos que estão relacionados ao aparecimento da fadiga.
Além disso, existem muitas outras razões para a incapacidade de correr- um
músculo lesado, um tornozelo dolorido, um pé machucado, hipertermia e uma
infecção viral são alguns exemplos.
Portanto, é extremamente importante que o corredor conheça e respeite sempre
os sinais do seu corpo, evitando esforços desnecessários e praticando o esporte
de forma segura e prazerosa. Lembrando, que a fadiga excessiva deve ser vista
como sinal de atenção para a prevenção de danos ao organismo.
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