segunda-feira, 30 de março de 2015

Quando a corrida tem que parar





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Não há dúvida que todo corredor ou esportista em geral já se sentiu cansado durante a atividade a ponto de ter que reduzir ou parar o exercício. Seja amador ou profissional, a fadiga é uma companheira, quase que inseparável, do atleta. Os fisiologistas a definem como a incapacidade de manter uma determinada potência.

Ainda que a fadiga possa representar um castigo ao corpo, ela é, literalmente, uma salva-vida. É um mecanismo de segurança que desliga a energia quando nossa mente consciente rejeitou as pistas gentis ou severas do destino impedido. Ao fazê-lo, a fadiga previne que nossas próprias atividades metabólicas causem um dano ao nosso corpo. O treinamento amplia estes limites ao modificar o músculo, pela manipulação do metabolismo e pelas mudanças das abordagens mentais, mas nunca pode eliminá-los.

A idéia de que a fadiga ocorre simplesmente devido a “estar sem energia” é muito ingênuo para ter algum valor. Sabe-se que são inúmeros fatores fisiológicos e psicológicos que estão relacionados ao aparecimento da fadiga. Além disso, existem muitas outras razões para a incapacidade de correr- um músculo lesado, um tornozelo dolorido, um pé machucado, hipertermia e uma infecção viral são alguns exemplos.

Portanto, é extremamente importante que o corredor conheça e respeite sempre os sinais do seu corpo, evitando esforços desnecessários e praticando o esporte de forma segura e prazerosa. Lembrando, que a fadiga excessiva deve ser vista como sinal de atenção para a prevenção de danos ao organismo.

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