segunda-feira, 10 de julho de 2023

Invista nos treinos regenerativos para evoluir nas corridas

 


Neste tipo de treinamento, o atleta deve fazer uma corrida bem leve, de 30 minutos a uma hora de duração. “Desta forma, haverá uma maior oxigenação da musculatura e também a remoção de resíduos metabólicos, como o ácido láctico”, comenta o treinador. Outro ponto importante desse tipo de atividade é que ajuda a evitar lesões musculares e um possível overtraining.

O que fazer no regenerativo?

Além da corrida, outras atividades, como a natação e o ciclismo, podem funcionar como regenerativas. Por terem a exigência muscular diferente, são ideias para os dias seguintes aos treinos de corrida.

Outro momento em que as atividades regenerativas podem ajudar é no período que antecede uma prova – sobretudo as mais exigentes, como maratonas. Os músculos estarão preparados e descansados para encarar os 42 km.

Para incluir os regenerativos na sua planilha, tudo vai depender das atividades ao longo da semana. Segundo Cordeiro, o atleta pode realizar até três vezes na semana.

Vale lembrar que apesar de muito importante, o treinamento regenerativo não substitui o descanso. Ambos são fundamentais para o bom desempenho e saúde do corredor.

Benefícios do treino regenerativo

Você pode estar se perguntando: mas o que acontece em nosso organismo durante os períodos de descanso e treinos regenerativos? “É exatamente em momentos como esses que o nosso organismo absorve os ganhos dos últimos treinos, além de se recuperar e fortalecer para os próximos treinos intensos que virão”, explicou previamente o treinador Fábio Cintra.

Dentro de todos os processos que acontecem, temos:

  • Reparo das microlesões decorrentes da atividade física intensa, fortalecendo, assim, a musculatura
  • “Limpeza” do organismo, com a remoção de metabólitos acumulados, como lactato, íons de hidrogênio e outros
  • Reposição dos substratos energéticos, como o glicogênio muscular, fonte de energia fundamental para contração muscular

Em resumo, quando não descansamos ou não temos o hábito realizar treinos regenerativos, não damos tempo para que esses processos aconteçam como deveriam, acumulando, assim, as sobrecargas de vários treinos, o que pode gerar sensação de fadiga crônica, diminuição do desempenho, perda de força e resistência, estresse físico e mental, desmotivação, mudança de humor, queda da resistência imunológica, entre outras coisas.

Por fim, o sono é outra etapa importante dentro da recuperação. A privação do repouso adequado pode levar a uma diminuição da capacidade aeróbia, além de desregular os níveis hormonais, com o aumento do cortisol (hormônio do estresse) e a diminuição do hormônio do crescimento (GH), que é ativo durante a recuperação do tecido muscular.

Quer melhorar ainda mais o seu desempenho esportivo? Então comece a respeitar e dar mais atenção aos descansos e aos treinos regenerativos, assim como à qualidade e quantidade de sono. Dessa forma, você poderá ultrapassar suas próprias expectativas e alcançar desafios cada vez maiores.

publicado no site suacorrida.com.br

 

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