Com o tema “Amo Correr, Amo Natal”, a I Corrida Histórica do Natal foi realizada
neste 2 de junho com 5km e 10km. A competição percorreu 25 monumentos
históricos da capital potiguar, entre eles o Museu Café Filho, Museu Câmara Cascudo,
Palácio Felipe Camarão, Solar Bela Vista, Palácio da Cultura, Capitania das
Artes e ate os antigos cabarés da Rua Dr. Barata na Ribeira .
domingo, 3 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Correr dá Barato: Ciência comprova
O primeiro efeito é o orgulho de si
mesmo, por vencer um desafio e conseguir realizar uma atividade que poucas
pessoas conseguem. Mas o bem-estar trazido pela prática da corrida não pára no
aumento da auto-estima. Tem reação química envolvida no processo, pode
acreditar.
Aquele sentimento de euforia, relatado por alguns corredores que acabaram de finalizar o treino, é um dos sinais mais evidentes de que há alguma mudança química no cérebro de quem faz atividades aeróbias. A sensação tem até nome, dado pelos atletas americanos: runner´s high (algo como barato de corredor, em tradução livre).
Ela surge graças ao aumento da descarga de endorfina no sangue. Trata-se de um neurotransmissor naturalmente produzido pelo cérebro e liberado em situações de estresse, pra nos acalmar. Exames de tomografia comprovaram o que qualquer pessoa que já experimentou um pique mais forte é capaz de atestar. Mesmo depois do treino, as endorfinas permanecem agindo no sistema límbico e no lobo pré-frontal, áreas responsáveis pelo prazer e pelas emoções.
Atualmente, os especialistas dedicam-se a descobrir a atuação de outra substância, a anandamida. Enquanto a endorfina seria responsável pelo sentimento de euforia, a anandamida relaxaria o atleta, produzindo um efeito mais longo, capaz de durar várias horas após o exercício.
Tendo isso em vista, fica fácil compreender a irritação que assola os alunos quando são privados de praticar seu esporte. Acostumados à prática diária de atividades físicas saudáveis, eles podem apresentar quadros de ansiedade e até depressão.
fonte: minhavida.com
Aquele sentimento de euforia, relatado por alguns corredores que acabaram de finalizar o treino, é um dos sinais mais evidentes de que há alguma mudança química no cérebro de quem faz atividades aeróbias. A sensação tem até nome, dado pelos atletas americanos: runner´s high (algo como barato de corredor, em tradução livre).
Ela surge graças ao aumento da descarga de endorfina no sangue. Trata-se de um neurotransmissor naturalmente produzido pelo cérebro e liberado em situações de estresse, pra nos acalmar. Exames de tomografia comprovaram o que qualquer pessoa que já experimentou um pique mais forte é capaz de atestar. Mesmo depois do treino, as endorfinas permanecem agindo no sistema límbico e no lobo pré-frontal, áreas responsáveis pelo prazer e pelas emoções.
Atualmente, os especialistas dedicam-se a descobrir a atuação de outra substância, a anandamida. Enquanto a endorfina seria responsável pelo sentimento de euforia, a anandamida relaxaria o atleta, produzindo um efeito mais longo, capaz de durar várias horas após o exercício.
Tendo isso em vista, fica fácil compreender a irritação que assola os alunos quando são privados de praticar seu esporte. Acostumados à prática diária de atividades físicas saudáveis, eles podem apresentar quadros de ansiedade e até depressão.
Correr sózinho ou em grupo: os prós e contras
A independência é um dos principais
atrativos deste esporte. Você pode correr em qualquer lugar, na hora que
preferir e não precisa de um time. É verdade que o planejamento e a orientação
profissional fazem a diferença na evolução e no rendimento do treino. Mas mesmo
essas aulas podem ser acompanhadas por um programa de treino à distância (pela internet,
por exemplo)
Mas há quem goste de praticar esportes em turma e encontre nos colegas mais motivação. Nenhum problema nisso, desde que cada aluno conte com uma planilha de treino própria e tenha feito as avaliações clínicas iniciais.
A sociabilização, a troca de experiências e o contato com pessoas de estilo de vida e objetivo semelhante aos seus causa uma empatia a mais. Pensando naquele bate-papo animado, por exemplo, dá mais vontade sair da cama e calçar o tênis ou trocar a happy hour pelo pique no parque.
O maior perigo dos treinos em grupo, entretanto, é a competição inadequada. Cada indivíduo tem suas particularidades e não deve se espelhar no rendimento do outro. Só o professor tem condições de medir o seu nível de esforço e ver se está na hora de aumentá-lo. A sorte grande, portanto, é achar companheiros com características físicas, nível e metas similares às suas.
Por outro lado, o time que prefere fazer da corrida um momento de reflexão tem muita criatividade. Há quem pratique inglês, com aulas em áudio. Outros fazem uma seleção especial e passam o treino ouvindo música. O esporte serve até como um momento para fazer orações (não é raro encontrar atletas com um terço na mão).
Desde que nada disso atrapalhe sua concentração, vá em frente. Quem treina na rua, costuma ter de enfrentar cruzamentos e avenidas muito movimentadas. Qualquer segundo de desatenção pode ser muito perigoso
Mas há quem goste de praticar esportes em turma e encontre nos colegas mais motivação. Nenhum problema nisso, desde que cada aluno conte com uma planilha de treino própria e tenha feito as avaliações clínicas iniciais.
A sociabilização, a troca de experiências e o contato com pessoas de estilo de vida e objetivo semelhante aos seus causa uma empatia a mais. Pensando naquele bate-papo animado, por exemplo, dá mais vontade sair da cama e calçar o tênis ou trocar a happy hour pelo pique no parque.
O maior perigo dos treinos em grupo, entretanto, é a competição inadequada. Cada indivíduo tem suas particularidades e não deve se espelhar no rendimento do outro. Só o professor tem condições de medir o seu nível de esforço e ver se está na hora de aumentá-lo. A sorte grande, portanto, é achar companheiros com características físicas, nível e metas similares às suas.
Por outro lado, o time que prefere fazer da corrida um momento de reflexão tem muita criatividade. Há quem pratique inglês, com aulas em áudio. Outros fazem uma seleção especial e passam o treino ouvindo música. O esporte serve até como um momento para fazer orações (não é raro encontrar atletas com um terço na mão).
Desde que nada disso atrapalhe sua concentração, vá em frente. Quem treina na rua, costuma ter de enfrentar cruzamentos e avenidas muito movimentadas. Qualquer segundo de desatenção pode ser muito perigoso
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Maratona do Rio 2012
De parabéns a Assessoria Esportiva STI RUNNER pela organização da equipe para a Maratona do Rio 2012. As inscrições para a Meia Moratona foram encerradas no sabado dia 26 de maio. Inscrições agora somente para a Maratona e a Corrida Familia. O evento será no dia 8 de julho.
Atividade física previne depressão no envelhecimento, diz pesquisa
Segundo neurologista, a resposta estaria no hipocampo, região do cérebro
relacionada à memória e às conexões com o ambiente.
Uma pesquisa recente, divulgada agora em maio pela Universidade Nacional de Changhua, de Taiwan, conseguiu demonstrar os benefícios da atividade física no combate também aos sintomas precoces de depressão na terceira idade.
Quando o trabalho teve início, em 1995, o grupo de estudo tinha em média 67 anos. Os pesquisadores acompanharam o desenvolvimento desses 1.160 indivíduos durante 11 anos, tendo concluído a análise dos dados em 2011.
A explicação para essa relação, segundo o Dr. Fernando Gomes Pinto, neurologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia - SBN, estaria no hipocampo, região do cérebro relacionada à memória e às conexões com o ambiente. É no hipocampo, também, onde ocorre a formação dos neurônios.
Uma pesquisa recente, divulgada agora em maio pela Universidade Nacional de Changhua, de Taiwan, conseguiu demonstrar os benefícios da atividade física no combate também aos sintomas precoces de depressão na terceira idade.
Quando o trabalho teve início, em 1995, o grupo de estudo tinha em média 67 anos. Os pesquisadores acompanharam o desenvolvimento desses 1.160 indivíduos durante 11 anos, tendo concluído a análise dos dados em 2011.
A explicação para essa relação, segundo o Dr. Fernando Gomes Pinto, neurologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia - SBN, estaria no hipocampo, região do cérebro relacionada à memória e às conexões com o ambiente. É no hipocampo, também, onde ocorre a formação dos neurônios.
Atividade física melhora a qualidade do sono
Experiência realizada com ratos de laboratório provou que a atividade
física provoca o aumento do fluxo sanguíneo na região. Esse
processo estimularia o hipocampo, levando à melhora das relações do indivíduo
com o ambiente.
“O exercício físico”, explica o Dr. Fernando, “provoca a liberação, pelo corpo, de endorfina e de adrenalina, que é a substância responsável por promover a sensação de bem estar, acionando centros do prazer e da satisfação”.
O neurologista destaca ainda um outro fator que considera relevante: “a prática de atividade física diurna melhora a qualidade do sono noturno. Isso tem consequências positivas na performance intelectual e na memória, com consequente melhora da auto estima do idoso. Melhorando a auto estima, diminuem as chances de depressão ”.
“O exercício físico”, explica o Dr. Fernando, “provoca a liberação, pelo corpo, de endorfina e de adrenalina, que é a substância responsável por promover a sensação de bem estar, acionando centros do prazer e da satisfação”.
O neurologista destaca ainda um outro fator que considera relevante: “a prática de atividade física diurna melhora a qualidade do sono noturno. Isso tem consequências positivas na performance intelectual e na memória, com consequente melhora da auto estima do idoso. Melhorando a auto estima, diminuem as chances de depressão ”.
Depressão afasta idosos da atividade física
Um outro estudo, conduzido pelo departamento de psicologia da
Universidade de Gothenburg, na Suécia, pesquisou a relação entre a
atividade física e depressão em idosos. Nesta
pesquisa, foram acompanhados 17.593 idosos com idade média de 64 anos durante o
período de 2 anos, em 11 países da Europa.
A conclusão foi a de que a prática regular de atividade física pode ser uma ferramenta valiosa na prevenção de futuros sintomas de depressão em idosos.
Essa pesquisa, entretanto, concluiu que os sintomas de depressão podem também levar os idosos a não se envolverem com a prática regular de atividade física.
Seja para a saúde do corpo ou para a saúde da alma, são inegáveis os benefícios do exercício físico para a melhora da qualidade de vida do idoso. O que não faltam são argumentos para convencer este público a dar início à prática.
O desafio, neste caso, é conseguir que eles dêem continuidade ao processo. Muitos são os motivos que levam os idosos a abandonarem as academias. Mas isto é assunto para outro artigo
A conclusão foi a de que a prática regular de atividade física pode ser uma ferramenta valiosa na prevenção de futuros sintomas de depressão em idosos.
Essa pesquisa, entretanto, concluiu que os sintomas de depressão podem também levar os idosos a não se envolverem com a prática regular de atividade física.
Seja para a saúde do corpo ou para a saúde da alma, são inegáveis os benefícios do exercício físico para a melhora da qualidade de vida do idoso. O que não faltam são argumentos para convencer este público a dar início à prática.
O desafio, neste caso, é conseguir que eles dêem continuidade ao processo. Muitos são os motivos que levam os idosos a abandonarem as academias. Mas isto é assunto para outro artigo
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Fotos Corrida Miranda
Corrida Miranda, praça Cívica, 12 de maio de 2012 - 16 h
A corrida de rua é a atividade física que mais cresce na capital potiguar e neste último sábado, 12 maio, reuniu cerca de 1,5 mil atletas de Natal e cidades vizinhas para participar da Corrida Miranda 25 Anos, com percursos de 5Km e 10Km e concentração na Praça Cívica. O evento contou com uma premiação de R$ 15 mil, distribuído entre 18 categorias, uma das maiores premiações em corridas de rua de Natal. Os vencedores da prova de 10Km foram os pernambucanos Jair José da Silva com o tempo de 30"52', na prova masculina, e Mirian Farias da Silva com 37"25', na prova feminina. Na prova de 5Km, os vencedores foram o pernambucano Cícero Vieira Rocha com 15"22' e a paraibana Sandra Maria Alexandre da Silva com 18"53', na categoria masculina e feminina, respectivamente.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Fotos Corrida Comérciario 2012
Cerca de 15 mil pessoas, participaram das festividades do Dia do Trabalhador, na terça-feira 1 ° de maio na Praça Cívica, no centro de Natal.
A Corrida do Comerciário, com 1.500 atletas inscritos, entre profissionais e amadores, nas modalidades de 5, 10 e 21km, foi apenas uma das atividades previstas na extensa programação para comemorar o 1° de maio.
Durante todo o dia foi oferecido as atividades de lazer, higiene e beleza, cultura e cidadania, utilizando toda a estrutura do Sesc e do Senac., culminando com as corridas a partir das 16 horas.
sábado, 5 de maio de 2012
Um cardápio com tudo que precisa para turbinar o rendimento na corrida
Para quem treina, tempo é tudo. E uma boa estratégia de nutrição é a arma secreta usada por atletas de elite para ter combustível na medida certa para treinos e provas e acelerar a recuperação. "Os carboidratos são importantes para dar força à corrida e repor os estoques de energia, mas a proteína também é essencial, porque melhora o uso dos carboidratos e contribui para a recuperação muscular. Gordura e fibras devem ser consumidas com moderação, pois retardam a digestão e podem causar desconforto", diz Drew Price, nutricionista esportivo do Reino Unido. Veja o que e quando comer para render o máximo em treinos e provas.
"Você precisa de carboidratos de absorção lenta [baixo índice glicêmico — IG] para aumentar suas reservas de energia e ganhar força para a corrida", diz Price. A batata-doce, com baixo IG, é o combustível perfeito para esse momento e evita o rápido declínio de energia que ocorre, por exemplo, após o consumo de batata branca. "Arroz ou pão integrais também são boas opções, mas é preciso testar no treino. No dia da prova, a ansiedade já solta o intestino e essas fibras podem piorar a situação", afirma a nutricionista Livia Hasegawa, especialista em fisiologia do exercício pela Unifesp. Também é importante consumir proteína, já que os aminoácidos fornecem energia, otimizam o uso de carboidratos e mantêm a musculatura saudável. Peixes (como bacalhau e salmão), peito de frango e ovos são fontes de proteína de fácil digestão. Se optar por um lanche, vale usar queijo cottage ou branco light. Evite adicionar óleos e vegetais a essa refeição, pois gorduras e fibras se movem lentamente pelo intestino e podem atrapalhar seu desempenho na corrida.
"Carboidratos pobres em fibras e de fácil digestão são a prioridade nesse momento", afirma Price. "Pesquisas da Associação Americana de Diabetes mostraram que o consumo de carboidratos aumenta o fluxo de sangue para o tecido muscular." A banana é uma excelente pedida, pois contém três tipos de carboidrato, todos consumidos em diferentes velocidades pelo organismo, garantindo combustível a longo prazo. Outras opções são: frutas secas, uva-passa, barras de cereais (com menos de 2 g de fibras) e pão branco com geleia. Também é uma boa hora para investir na proteína caseína (presente em leite e iogurte desnatados). Pesquisas da Universidade do Texas (EUA) mostram que o consumo dessa proteína antes do treino é duas vezes mais eficaz na interrupção da ruptura do tecido muscular quando comparado ao consumo pós-treino. "Se o consumo de leite e derivados lhe causa desconforto, um suplemento de aminoácidos BCAA pode cumprir a função de auxiliar na recuperação", afirma Livia.
"As bebidas cafeinadas podem aumentar a resistência e não são diuréticas, como se imaginava, mas opte pelo chá-verde, que provoca menos altos e baixos nos níveis de energia que o café", explica Drew Price. "O chá-verde também faz com que o corpo use a gordura armazenada como fonte de energia. Ou seja: aumenta a resistência e ajuda a emagrecer. E uma pesquisa da University of Colorado mostrou que componentes do chá-verde podem aumentar o VO2 máximo." Logo antes do treino, opte por água se a corrida durar menos de 1 hora. Acima disso, tome uma bebida esportiva (para repor os sais) em intervalos regulares.
"Se você estiver correndo há mais de 1 hora, é importante tomar uma bebida esportiva", afirma Price. “Escolha uma com eletrólitos (sais minerais), que aceleram a velocidade de hidratação, ajudam a reter água e contribuem para a absorção de carboidratos. Uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Nutrition and Exercise Metabolism mostrou que a mistura de proteína com carboidratos aumenta a velocidade de reposição de carboidratos, reduz o dano muscular e pode retardar a exaustão em cerca de 15%. Opte por consumir, a cada hora, uma bebida esportiva com eletrólitos e que contenha cerca de 30 gramas de carboidratos e 10 a 15 gramas de proteína de soro de leite sem sabor (como as das marcas Endurox R4 e Accelerade).
Antes do banho, antes do sofá, faça uma boquinha! pesquisas feitas pelo Centro Médico da Vanderbilt University, no Tennessee (EUA), com atletas de resistência, mostraram que é mais eficaz, para a recuperação, consumir proteínas e carboidratos imediatamente após o treino. Mas faça um lanche ou uma refeição com baixo teor de gorduras e fibras para acelerar a digestão. E faça somas: "A proporção ideal é a de quatro porções de carboidrato para uma de proteína. Então, um filé médio de peito de frango (20 a 30 g de proteína) com 80 g de arroz cozido seria uma boa", diz Drew Price. Quer variar? Lombo com macarrão, batata cozida com carne desfiada (filé mignon), sanduíche de pão integral com ricota, cenoura e uva-passa. Invista em frutas: elas fornecem frutose, que restaura os estoques de glicogênio do fígado de maneira eficaz e também estimulam o transporte de glicose para o tecido muscular. Blueberry, morango e framboesa ainda ajudam a reduzir inflamações.
Uma pesquisa publicada na revista científica British Journal of Nutrition mostrou que os ácidos graxos ômega 3, encontrados em peixes oleosos (como anchova, arenque, salmão e sardinha), reduzem a inflamação nos músculos e articulações e aceleram a recuperação, segundo Drew Price. "Eles também promovem boa sensibilidade à insulina, que é um fator essencial para o bom armazenamento de carboidratos. Os vegetais (como cebola, brócolis, beterraba, rúcula, tomate, cenoura) são uma fonte rica em vitaminas e minerais e são fundamentais para o desempenho e a saúde geral. Além disso, eles contêm milhares de diferentes tipos de fitoquímicos — compostos singulares das plantas que atuam como antioxidantes em nosso organismo — que diminuem a inflamação, aceleram a recuperação e contribuem com o sistema imunológico. O conhecimento acerca dos fitoquímicos é escasso, então, garanta-se consumindo muitos e diferentes tipos de vegetais." Já o leite de coco é uma boa fonte de triglicerídeos. E, caso você não saiba, eles são um tipo de gordura que é queimada mais rapidamente. Segundo uma pesquisa publicada na revista científica Journal of the International Society of Sports Nutrition, esses triglicerídeos conservam os estoques de energia proveniente dos carboidratos no organismo e aumentam a quantidade de gordura queimada para geração de energia. Como esse tipo de alimento antes da corrida pode causar enjoo, reserve para o almoço pós-treino. Aqui, você também pode investir em carboidratos integrais (como o macarrão), em ervas com propriedades anti-inflamatórias (como açafrão e cominho) e em gorduras insaturadas (como sementes de linhaça e nozes), que fazem bem ao coração.
http://runnersworld.abril.com.br
DUAS HORAS antes da corrida
"Você precisa de carboidratos de absorção lenta [baixo índice glicêmico — IG] para aumentar suas reservas de energia e ganhar força para a corrida", diz Price. A batata-doce, com baixo IG, é o combustível perfeito para esse momento e evita o rápido declínio de energia que ocorre, por exemplo, após o consumo de batata branca. "Arroz ou pão integrais também são boas opções, mas é preciso testar no treino. No dia da prova, a ansiedade já solta o intestino e essas fibras podem piorar a situação", afirma a nutricionista Livia Hasegawa, especialista em fisiologia do exercício pela Unifesp. Também é importante consumir proteína, já que os aminoácidos fornecem energia, otimizam o uso de carboidratos e mantêm a musculatura saudável. Peixes (como bacalhau e salmão), peito de frango e ovos são fontes de proteína de fácil digestão. Se optar por um lanche, vale usar queijo cottage ou branco light. Evite adicionar óleos e vegetais a essa refeição, pois gorduras e fibras se movem lentamente pelo intestino e podem atrapalhar seu desempenho na corrida.
UMA HORA antes da corrida
"Carboidratos pobres em fibras e de fácil digestão são a prioridade nesse momento", afirma Price. "Pesquisas da Associação Americana de Diabetes mostraram que o consumo de carboidratos aumenta o fluxo de sangue para o tecido muscular." A banana é uma excelente pedida, pois contém três tipos de carboidrato, todos consumidos em diferentes velocidades pelo organismo, garantindo combustível a longo prazo. Outras opções são: frutas secas, uva-passa, barras de cereais (com menos de 2 g de fibras) e pão branco com geleia. Também é uma boa hora para investir na proteína caseína (presente em leite e iogurte desnatados). Pesquisas da Universidade do Texas (EUA) mostram que o consumo dessa proteína antes do treino é duas vezes mais eficaz na interrupção da ruptura do tecido muscular quando comparado ao consumo pós-treino. "Se o consumo de leite e derivados lhe causa desconforto, um suplemento de aminoácidos BCAA pode cumprir a função de auxiliar na recuperação", afirma Livia.
Menos de 30 MINUTOS antes da corrida
"As bebidas cafeinadas podem aumentar a resistência e não são diuréticas, como se imaginava, mas opte pelo chá-verde, que provoca menos altos e baixos nos níveis de energia que o café", explica Drew Price. "O chá-verde também faz com que o corpo use a gordura armazenada como fonte de energia. Ou seja: aumenta a resistência e ajuda a emagrecer. E uma pesquisa da University of Colorado mostrou que componentes do chá-verde podem aumentar o VO2 máximo." Logo antes do treino, opte por água se a corrida durar menos de 1 hora. Acima disso, tome uma bebida esportiva (para repor os sais) em intervalos regulares.
APÓS 20 MINUTOS correndo
Nesse momento, a preocupação deve estar em otimizar os níveis de hidratação. "Então, seu corpo precisa de água, apenas água", afirma Price. A velocidade ideal de hidratação dependerá do seu "perfil de sudorese", ou seja, quanto você transpira — além do fator ambiental: quanto mais calor, mais nós tendemos a suar. “Mas cerca de 500 ml por hora é um bom parâmetro”, diz ele.
APÓS 1 HORA correndo
"Se você estiver correndo há mais de 1 hora, é importante tomar uma bebida esportiva", afirma Price. “Escolha uma com eletrólitos (sais minerais), que aceleram a velocidade de hidratação, ajudam a reter água e contribuem para a absorção de carboidratos. Uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Nutrition and Exercise Metabolism mostrou que a mistura de proteína com carboidratos aumenta a velocidade de reposição de carboidratos, reduz o dano muscular e pode retardar a exaustão em cerca de 15%. Opte por consumir, a cada hora, uma bebida esportiva com eletrólitos e que contenha cerca de 30 gramas de carboidratos e 10 a 15 gramas de proteína de soro de leite sem sabor (como as das marcas Endurox R4 e Accelerade).
IMEDIATAMENTE depois da corrida
Antes do banho, antes do sofá, faça uma boquinha! pesquisas feitas pelo Centro Médico da Vanderbilt University, no Tennessee (EUA), com atletas de resistência, mostraram que é mais eficaz, para a recuperação, consumir proteínas e carboidratos imediatamente após o treino. Mas faça um lanche ou uma refeição com baixo teor de gorduras e fibras para acelerar a digestão. E faça somas: "A proporção ideal é a de quatro porções de carboidrato para uma de proteína. Então, um filé médio de peito de frango (20 a 30 g de proteína) com 80 g de arroz cozido seria uma boa", diz Drew Price. Quer variar? Lombo com macarrão, batata cozida com carne desfiada (filé mignon), sanduíche de pão integral com ricota, cenoura e uva-passa. Invista em frutas: elas fornecem frutose, que restaura os estoques de glicogênio do fígado de maneira eficaz e também estimulam o transporte de glicose para o tecido muscular. Blueberry, morango e framboesa ainda ajudam a reduzir inflamações.
MAIS DE DUAS HORAS após o término da corrida
Uma pesquisa publicada na revista científica British Journal of Nutrition mostrou que os ácidos graxos ômega 3, encontrados em peixes oleosos (como anchova, arenque, salmão e sardinha), reduzem a inflamação nos músculos e articulações e aceleram a recuperação, segundo Drew Price. "Eles também promovem boa sensibilidade à insulina, que é um fator essencial para o bom armazenamento de carboidratos. Os vegetais (como cebola, brócolis, beterraba, rúcula, tomate, cenoura) são uma fonte rica em vitaminas e minerais e são fundamentais para o desempenho e a saúde geral. Além disso, eles contêm milhares de diferentes tipos de fitoquímicos — compostos singulares das plantas que atuam como antioxidantes em nosso organismo — que diminuem a inflamação, aceleram a recuperação e contribuem com o sistema imunológico. O conhecimento acerca dos fitoquímicos é escasso, então, garanta-se consumindo muitos e diferentes tipos de vegetais." Já o leite de coco é uma boa fonte de triglicerídeos. E, caso você não saiba, eles são um tipo de gordura que é queimada mais rapidamente. Segundo uma pesquisa publicada na revista científica Journal of the International Society of Sports Nutrition, esses triglicerídeos conservam os estoques de energia proveniente dos carboidratos no organismo e aumentam a quantidade de gordura queimada para geração de energia. Como esse tipo de alimento antes da corrida pode causar enjoo, reserve para o almoço pós-treino. Aqui, você também pode investir em carboidratos integrais (como o macarrão), em ervas com propriedades anti-inflamatórias (como açafrão e cominho) e em gorduras insaturadas (como sementes de linhaça e nozes), que fazem bem ao coração.
http://runnersworld.abril.com.br
Conheça o alongamento que elimina as dores do pós-prova
Já pensou em completar uma
maratona ou até mesmo um ironman e no dia seguinte não sentir dor muscular?
Hoje isso já é possível através do alongamento AIS (act isolated stretching). A
personal trainer Laís Araújo trouxe o método para o Brasil depois que conheceu
o alongamento nos Estados Unidos.
“Eu conheci o AIS depois da minha segunda Maratona de Nova York. No dia seguinte da maratona a gente fica cheio de dor, mal consegue descer a escada. Eu fiz o alongamento após a maratona incentivada por alguns amigos americanos e no dia seguinte eu estava andando normal. As pessoas não acreditavam que eu havia completado a maratona”, conta.
De acordo com a personal, o AIS é um método que alonga a musculatura e libera a fáscia (tecido conectivo) através de movimentos isolados é rápidos, cada repetição dura cerca de dois segundos. Com isso é possível aumentar a oxigenação dos músculos e o fluxo sangüíneo, além de aumentar a amplitude do movimento e diminuir a quantidade de ácido lático do corpo.
Cada seção do AIS dura em média uma hora e os profissionais trabalham todos os músculos do corpo. Porém, aqueles mais utilizados ganham um maior foco. “Se eu vou alongar um corredor, priorizo a parte inferior do corpo como quadris e pernas. Já se for um tenista, por exemplo, vamos priorizar braços, tronco, pescoço”, conta Laís.
Segundo a personal, o ideal é fazer o AIS três vezes por semana, de preferência, depois dos treinos e sempre que puder após as competições. Mas com a correria do dia a dia isso nem sempre é possível. “Para os corredores é interessante fazer o alongamento pelo menos após os treinos de velocidade. Assim o atleta vai executar o treino longo da semana com os músculos mais alongados e pode alcançar uma melhor performance”.
Além de Laís, a personal trainer Thais Reis também aplica o método aqui no Brasil. “O AIS não pode ser feito por qualquer pessoa. O alongamento deve ser feito numa maca, com o atleta totalmente deitado. É muito difícil a pessoa fazer esse tipo de alongamento nela mesma”, revela Thais. Ela também lembra que para aplicar o AIS é preciso fazer um curso específico com o criador do AIS nos Estados Unidos.
Onde encontrar:Spa Amaranthe ww w.amarynthe.com.br
“Eu conheci o AIS depois da minha segunda Maratona de Nova York. No dia seguinte da maratona a gente fica cheio de dor, mal consegue descer a escada. Eu fiz o alongamento após a maratona incentivada por alguns amigos americanos e no dia seguinte eu estava andando normal. As pessoas não acreditavam que eu havia completado a maratona”, conta.
De acordo com a personal, o AIS é um método que alonga a musculatura e libera a fáscia (tecido conectivo) através de movimentos isolados é rápidos, cada repetição dura cerca de dois segundos. Com isso é possível aumentar a oxigenação dos músculos e o fluxo sangüíneo, além de aumentar a amplitude do movimento e diminuir a quantidade de ácido lático do corpo.
Cada seção do AIS dura em média uma hora e os profissionais trabalham todos os músculos do corpo. Porém, aqueles mais utilizados ganham um maior foco. “Se eu vou alongar um corredor, priorizo a parte inferior do corpo como quadris e pernas. Já se for um tenista, por exemplo, vamos priorizar braços, tronco, pescoço”, conta Laís.
Segundo a personal, o ideal é fazer o AIS três vezes por semana, de preferência, depois dos treinos e sempre que puder após as competições. Mas com a correria do dia a dia isso nem sempre é possível. “Para os corredores é interessante fazer o alongamento pelo menos após os treinos de velocidade. Assim o atleta vai executar o treino longo da semana com os músculos mais alongados e pode alcançar uma melhor performance”.
Além de Laís, a personal trainer Thais Reis também aplica o método aqui no Brasil. “O AIS não pode ser feito por qualquer pessoa. O alongamento deve ser feito numa maca, com o atleta totalmente deitado. É muito difícil a pessoa fazer esse tipo de alongamento nela mesma”, revela Thais. Ela também lembra que para aplicar o AIS é preciso fazer um curso específico com o criador do AIS nos Estados Unidos.
Onde encontrar:Spa Amaranthe ww w.amarynthe.com.br
terça-feira, 1 de maio de 2012
EcoCorrida da Infantaria - PB
Eco Corrida da Infantaria/
Minimaratona SESC
A Eco Corrida da Infantaria/ Minimaratona
SESC é uma iniciativa do 15º Batalhão
de Infantaria Motorizado e do Serviço Social do Comércio, de caráter esportivo e social, com a
finalidade de comemorar o dia do nascimento do Patrono da Infantaria, o Brigadeiro Antonio de Sampaio.
PROVAde Infantaria Motorizado e do Serviço Social do Comércio, de caráter esportivo e social, com a
finalidade de comemorar o dia do nascimento do Patrono da Infantaria, o Brigadeiro Antonio de Sampaio.
O evento será realizado no dia 27 de maio de 2012, às 08:00h;
Corrida de 10 km, 5 km e 1 km;
Caminhada de 5 km;
Passeio ciclístico de 10 km aproximadamente.
Largada e chegada no Busto de Tamandaré
INSCRIÇÃO
As inscrições individuais serão realizadas pela internet de 23 de
abril a 24 maio 12, devendo serem validadas no SESC Centro, das 08:30h às
17:00h, no 15º Batalhão de Infantaria Motorizado.
b. AS INSCRIÇÕES DEVERÃO SER VALIDADAS NOS POSTOS DE VALIDAÇÃO NO
15º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO E NO SESC CENTRO.
c. HAVERÁ UM POSTO FISICO DE INSCRIÇÃO LOCALIZADO NO SESC CENTRO
PARA PESSOAS QUE NÃO POSSUEM ACESSO A INTERNET.
b. AS INSCRIÇÕES DEVERÃO SER VALIDADAS NOS POSTOS DE VALIDAÇÃO NO
15º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO E NO SESC CENTRO.
c. HAVERÁ UM POSTO FISICO DE INSCRIÇÃO LOCALIZADO NO SESC CENTRO
PARA PESSOAS QUE NÃO POSSUEM ACESSO A INTERNET.
A Inscrição: Doação de 2 Kg de alimento não perecível.
PROGRAMAÇÃO
Data da corrida: 27 de maio 201
Concentração: 06:30 no Busto de Tamandaré
Aula de aquecimento: 07:30
Largada: 08:00 largada da corrida de 5 km
Concentração: 06:30 no Busto de Tamandaré
Aula de aquecimento: 07:30
Largada: 08:00 largada da corrida de 5 km
Corrida da Solidariedade 2012
I CORRIDA DA SOLIDARIEDADE
ESPIRITO SANTO – RN
Dia: 5 de Maio de 2012 –
16 horas
Percurso: 5 KM
Largada: De frente a
Igreja Nacional do Senhor Jesus cristo
Inscrição: 2KG de
Alimentos ou 1 Lata de Leite
Serviço: Água durante o
percurso, Frutas no final e Medalhas para todos os inscritos
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sábado, 28 de abril de 2012
Problemas de saúde na corrida? Algumas soluções.
Quando problemas de saúde comuns
– como alergias, dores de cabeça ou refluxo de ácido – nos pegam no meio da
corrida, às vezes é difícil para você, ou até para o médico, descobrir e
resolver o problema.
A seguir, especialistas dão
soluções simples para cinco sintomas que atingem corredores.
Sintoma: sensação de queimação no peito ou na garganta
Diagnóstico
Solução
evite consumir alimentos que costumam desencadear o
refluxo, como cafeína, chocolate, menta, cebola e alimentos cítricos pelo menos
duas horas antes da corrida. Afrouxe seu cinto de hidratação: se ele estiver
muito justo pode pressionar e abrir a válvula que isola o esôfago do ácido
gástrico.
Sintoma: você sente que está devagar e exausto durante
as corridas
Diagnóstico
se você não estiver dormindo pouco nem treinando demais,
então talvez a reserva de ferro de seu organismo esteja baixa. O ferro é
fundamental para a produção de hemoglobina, proteína das hemácias (glóbulos
vermelhos) que transporta oxigênio para os músculos. Níveis baixos de ferro
resultam em menos hemoglobina e, consequentemente, em menos energia para
correr.
Solução
Sintoma: aperto no peito durante a corrida e tosse depois
Diagnóstico
asma induzida por exercícios; quadro clínico provocado
pela constrição dos músculos que envolvem os brônquios. Em repouso, respiramos
pelo nariz, aquecendo e umidificando o ar inspirado. Durante a corrida,
respiramos pela boca e o ar que chega aos pulmões, mais frio e seco, provoca
tosse, chiado e falta de ar.
Solução
sintoma: "caroços" que coçam, chiado e sensação de calor ou formigamento
Diagnóstico
Solução
Sintoma: dor abdominal, edema
Diagnóstico
Solução
Um pouco sobre Crioterapia
A
utilização de gelo para curar inflamações e problemas médicos no geral é uma
prática milenar, e já era adotada por gregos e romanos, que aproveitavam o gelo
natural para tratar os pacientes. Nos dias de hoje, o processo evoluiu, e a
técnica conhecida como crioterapia ganha cada vez mais espaço no processo de
recuperação do atleta.
A crioterapia pode ser definida como aplicação geral ou local de baixas temperaturas ao corpo que resulte na retirada do calor corporal, diminuindo assim a temperatura tecidual. Essa redução de temperatura pode ser feita nas formas líquida (por meio da água), gasosa (em aplicação de gases e sprays a temperaturas baixas) ou sólida (com gelo).
“Essa técnica é utilizada principalmente no atletismo, e tem como função a recuperação do corredor após o treino ou uma prova intensa. Após o desgaste físico grande, o atleta sofre algumas minilesões e, com a aplicação de gelo, essa recuperação é muito mais rápida e o atleta recobra o ritmo com mais velocidade”, diz Oliveira.
“Sempre uso dessa técnica com meus atletas, pois sei que ajuda na prevenção de lesões. A aplicação do gelo produz uma anestesia, o que diminui os espasmos musculares e ainda ajuda no relaxamento dos músculos”, diz o treinador Luís Eduardo Tavares, diretor técnico da E.C. Tavares.
Benefícios
Os benefícios do uso adequado da crioterapia são muitos, como a ação preventiva antiinflamatória de rápido resultado, a diminuição de fadiga e espasmos musculares e a rápida ativação circulatória. “A crioterapia é muito usada em casos de lesão. Na recuperação do atleta após o treino e provas, ela ajuda bastante na recuperação do processo antiinflamatório, pois aumenta a pressão nos vasos, aumentando também a circulação de oxigênio”, destaca Paulo Correia, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp.
“O uso do gelo pós-exercícios ajuda bastante na prevenção de dores no atleta, além de prevenir lesões. Ela faz também com que o corpo volte ao normal, já que o organismo sofre uma espécie de agressão, uma sobrecarga. A recuperação é mais rápida”, explica Tavares. “Acredito que essa técnica seja principalmente preventiva. Uso bastante para dores no joelho. Mas no sentido de recuperar o corpo ela também ajuda muito. Depois de provas muito longas, a utilização do gelo faz a recuperação ser bem mais rápida, ajudando assim a preparação para a próxima prova”, afirma Brandão.
Cuidados
O uso do gelo pode ser feito com bolsas térmicas ou o “banho de imersão”, em que o atleta entra com o corpo até a cintura em uma banheira ou tanque cheio de água com gelo. Nos dois casos, é muito importante atentar para o tempo do tratamento.
“O processo não pode levar muito mais que alguns minutos. No caso de imersão, o tempo de contato com o gelo deve ser de quatro a seis minutos. Se aplicado em áreas isoladas, com o auxílio de bolsas de gelo, o tempo ideal são 20 minutos”, explica Raul Santo de Oliveira. “Se a exposição ao gelo ou a temperaturas for muito longa, pode causar algumas lesões. As células podem morrer, com a baixa circulação de sangue. Por isso, logo que o atleta achar que não está aguentando mais o frio, deve parar a aplicação”, alerta o fisiologista.
As partes mais delicadas do corpo exigem cuidados ainda maiores. “O corredor deve tomar cuidado com a aplicação do gelo em locais como o rosto, costas ou peitoral, já que ficam próximos de alguns órgãos vitais, e a exposição deles a uma temperatura baixa não é muito boa”, orienta Correia. “Outro ponto que o atleta deve tomar cuidado é com a aplicação nas articulações. Se ela for feita no joelho, por exemplo, não pode passar de dez minutos e, após isso, o corredor não deve mexer a perna, senão pode causar uma lesão grave”, conclui o médico.
A crioterapia pode ser definida como aplicação geral ou local de baixas temperaturas ao corpo que resulte na retirada do calor corporal, diminuindo assim a temperatura tecidual. Essa redução de temperatura pode ser feita nas formas líquida (por meio da água), gasosa (em aplicação de gases e sprays a temperaturas baixas) ou sólida (com gelo).
“Essa técnica é utilizada principalmente no atletismo, e tem como função a recuperação do corredor após o treino ou uma prova intensa. Após o desgaste físico grande, o atleta sofre algumas minilesões e, com a aplicação de gelo, essa recuperação é muito mais rápida e o atleta recobra o ritmo com mais velocidade”, diz Oliveira.
“Sempre uso dessa técnica com meus atletas, pois sei que ajuda na prevenção de lesões. A aplicação do gelo produz uma anestesia, o que diminui os espasmos musculares e ainda ajuda no relaxamento dos músculos”, diz o treinador Luís Eduardo Tavares, diretor técnico da E.C. Tavares.
Benefícios
Os benefícios do uso adequado da crioterapia são muitos, como a ação preventiva antiinflamatória de rápido resultado, a diminuição de fadiga e espasmos musculares e a rápida ativação circulatória. “A crioterapia é muito usada em casos de lesão. Na recuperação do atleta após o treino e provas, ela ajuda bastante na recuperação do processo antiinflamatório, pois aumenta a pressão nos vasos, aumentando também a circulação de oxigênio”, destaca Paulo Correia, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp.
“O uso do gelo pós-exercícios ajuda bastante na prevenção de dores no atleta, além de prevenir lesões. Ela faz também com que o corpo volte ao normal, já que o organismo sofre uma espécie de agressão, uma sobrecarga. A recuperação é mais rápida”, explica Tavares. “Acredito que essa técnica seja principalmente preventiva. Uso bastante para dores no joelho. Mas no sentido de recuperar o corpo ela também ajuda muito. Depois de provas muito longas, a utilização do gelo faz a recuperação ser bem mais rápida, ajudando assim a preparação para a próxima prova”, afirma Brandão.
Cuidados
O uso do gelo pode ser feito com bolsas térmicas ou o “banho de imersão”, em que o atleta entra com o corpo até a cintura em uma banheira ou tanque cheio de água com gelo. Nos dois casos, é muito importante atentar para o tempo do tratamento.
“O processo não pode levar muito mais que alguns minutos. No caso de imersão, o tempo de contato com o gelo deve ser de quatro a seis minutos. Se aplicado em áreas isoladas, com o auxílio de bolsas de gelo, o tempo ideal são 20 minutos”, explica Raul Santo de Oliveira. “Se a exposição ao gelo ou a temperaturas for muito longa, pode causar algumas lesões. As células podem morrer, com a baixa circulação de sangue. Por isso, logo que o atleta achar que não está aguentando mais o frio, deve parar a aplicação”, alerta o fisiologista.
As partes mais delicadas do corpo exigem cuidados ainda maiores. “O corredor deve tomar cuidado com a aplicação do gelo em locais como o rosto, costas ou peitoral, já que ficam próximos de alguns órgãos vitais, e a exposição deles a uma temperatura baixa não é muito boa”, orienta Correia. “Outro ponto que o atleta deve tomar cuidado é com a aplicação nas articulações. Se ela for feita no joelho, por exemplo, não pode passar de dez minutos e, após isso, o corredor não deve mexer a perna, senão pode causar uma lesão grave”, conclui o médico.
fonte: O2 por minuto
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