sexta-feira, 28 de julho de 2023

Como a atividade física ajuda a regular a pressão arterial

 


 A prática de exercício físico regular e contínua reduz os picos de pressão arterial, uma doença crônica que pode levar a complicações graves como problemas cardiovasculares, derrames e insuficiência renal. O coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo e médico do Esporte, Raphael Einsfeld explica que a prática de atividades físicas tem sido apontada como uma das medidas mais eficazes para prevenir e controlar a doença. Segundo ele, com apenas oito semanas ininterruptas de atividades aeróbicas ou de força e hipertrofia são alcançados resultados positivos para saúde.

 “Em relação à hipertensão, os estudos mostram uma queda de até 10mmHg na pressão sistólica em repouso e de até 5 mmHg de redução na pressão diastólica de repouso. Contudo, tem-se notado que, para aqueles amantes da musculação, quanto maior a sobrecarga e fadiga muscular (ir até o limite) maior o benefício”, afirmou. Ele reforçou a importância de procurar um cardiologista ou médico do esporte antes de fazer qualquer atividade física, ou de aumento de intensidade de seu treinamento.

De acordo com Dr. Raphael Einsfeld, os hipertensos que seguem rigorosamente as recomendações de prática de atividade física apresentam redução de 27% a 50% no risco de mortalidade. “Quando falamos em redução do risco cardiovascular, invariavelmente estamos tratando de comorbidades associadas, como tabagismo, diabete, obesidade, sedentarismo, colesterol elevado, apneia obstrutiva do sono, hipertensão arterial, entre outras.

Um estudo publicado no Journal of Hypertension mostrou que combinar a prática de exercícios físicos e a redução do consumo de sal pode ter um efeito sinérgico

Dados da Organização Mundial da Saúde -OMS – informam que a hipertensão arterial afeta cerca de um bilhão de pessoas em todo mundo e por ano, é causadora de mais de nove milhões de mortes e no Brasil, estima-se que 30% da população adulta é hipertensa. No país, a doença se tornou um caso de saúde pública, sendo responsável por mais de 50% dos casos de infarto agudo do miocárdio e de acidente vascular cerebral (AVC)

 

Calendário de Corridas no Rio Grande do Norte - 2 Semestre 2023

 



quarta-feira, 19 de julho de 2023

Usain Bolt recebe homenagem nos EUA

 


 

O atleta Usain Bolt, considerado o homem mais rápido do mundo, tem desde este sábado, 15 de julho, uma estátua na cidade de Miramar, a noroeste de Miami, e é o primeiro a ser erguido em sua honra nos Estados Unidos.

A estátua de bronze em tamanho real, que replica o gesto distinto do vencedor de onze títulos mundiais e oito títulos olímpicos (inclinação e dedos apontando para o céu), está localizada no Complexo Desportivo Ansin nesta cidade do Sul da Flórida e foi revelada neste sábado na presença do próprio Bolt.

Na base da estátua, elaborada pelo artista Basil Barrington Watson, que também é jamaicano, interpreta uma frase icónica do exvelocista: "Tudo é possível. Não pense em limites. "

"Tudo é possível. Não pense nisso Porque você sempre se limita em algum momento. Nunca pensei chegar a este nível. Então eu sempre disse às pessoas para acreditarem em si mesmas "Nunca deixe ninguém dizer que não consegue", disse Bolt, hoje 36 anos, que detém recordes mundiais nos 100m e 200m seguidos, e a corrida de revezamento 4x100 com a equipa da Jamaica.

O atleta mais condecorado de todos os tempos recebeu as chaves de Miramar, que abriga a comunidade jamaicana mais numerosa dos Estados Unidos, e participou de várias atividades em sua honra que se desenvolveram nesta cidade desde sexta-feira, incluindo um jantar em benefício de a fundação que leva o seu nome.

A apresentação da escultura foi liderada pela vice-prefeita de Miramar Alexandra Davis, que disse que a escultura preenche um vazio numa cidade que sofre com o fato artístico nos espaços públicos e também servirá para inspirar jovens aspirantes a atletas.

O projeto, no entanto, tem sido rodeado de controvérsia tendo em conta o preço da escultura, 250.000 dólares, o equivalente a 225.000 euros.

O vice-prefeito disse que o trabalho foi financiado com fundos de um programa de arte pública que é parcialmente subsidiado por promotores imobiliários.

info net


 

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Frequência cardíaca e performance na corrida

 


 

O monitoramento da frequência cardíaca (FC) deixou de ser um luxo há tempos. Com inúmeros monitores cardíacos e plataformas online para acompanhamento do treinamento, os diários de treinos no papel, que muitas vezes vinham nas páginas finais de livros especializados de corrida, é que viraram raridade. Com a facilidade de visualização e principalmente de comparação da FC ao longo dos treinos, surgiram também diversas ferramentas para auxiliar o corredor a planejar e avaliar seus treinos.

Praticamente cada fabricante de equipamento possui o seu próprio sistema para esse planejamento e monitoramento, com divisão de zonas de esforço e recomendação do tempo necessário em cada uma, para o treinamento ideal. Por baixo de todas as camadas de ciência e marketing, no entanto, encontra-se um conceito fundamental para a progressão das cargas: o de que para uma mesma velocidade, a FC irá baixar ao longo do tempo (dias, semanas), indicando adaptações positivas ao trabalho físico realizado.

A diminuição da FC para um determinado consumo de oxigênio (na prática, a velocidade de corrida, desde que a eficiência mecânica do corredor não se altere) é uma das adaptações mais marcantes do condicionamento para a corrida. Logo após as primeiras sessões, o volume de sangue no corpo aumenta, causando uma pequena diminuição na concentração de hemoglobina, os glóbulos vermelhos do sangue, que são os transportadores do oxigênio.

Em resposta, o organismo produz mais glóbulos vermelhos, normalizando a concentração, e o resultado final é um sistema circulatório capaz de bombear mais sangue e oxigênio a cada batimento do coração, que por sua vez também se torna mais forte, literalmente (o processo está simplificado, mas o resultado final é esse).

É importante perceber que o organismo treinado não precisa de menos sangue/oxigênio para uma determinada velocidade, ele simplesmente consegue o mesmo aporte com menos batimentos cardíacos. Essa diminuição da FC é o que garante que o treinamento baseado por monitores cardíacos seja progressivo: se hoje um corredor tem 150 batimentos por minuto (bpm) correndo a 10 km/h, em algumas semanas pode ser preciso correr a 11 km/h para atingir os mesmos 150 bpm. Ou seja, apesar dos batimentos serem os mesmos, a velocidade precisará aumentar para o alvo ser atingido.

Com base nisso, já foi sugerido utilizar a FC de séries padrão realizadas durante o aquecimento, para determinar se o organismo está preparado ou não para cargas altas. Em tese, uma FC mais baixa em comparação ao teste anterior indicaria que sim, e uma FC mais alta indicaria que não.

INFLUÊNCIA DO CANSAÇO. É neste ponto que começam os problemas: estudos recentes têm demonstrado que a FC possui resposta muito semelhante quando atletas são expostos a cargas extremas de treino ou competição. Ou seja, quando o organismo está desgastado, encaminhando-se para as situações chamadas de overreaching e overtraining, a FC também é mais baixa durante o exercício do que em uma situação normal.

Assim, aquele corredor que se basear exclusivamente no comportamento da FC no início do treino, para estimar sua carga de trabalho, pode se colocar em um círculo vicioso, em que o excesso de fadiga leva à indicação de que o treino deve novamente ser pesado, aumentando ainda mais o problema.

Por que isso acontece? O fenômeno ainda não é completamente entendido, mas uma das possibilidades é que o estado de fadiga acumulada leve a um aumento da ativação do sistema nervoso parassimpático, que tem por resultado uma redução da FC e dificuldade de seu aumento. Ou seja, é um mecanismo completamente diferente daquele que explicamos no parágrafo anterior, que por sua vez é uma adaptação desejável. Apesar da diferença fisiológica, o resultado no monitor cardíaco é o mesmo.

Para tentar separar os dois tipos de quedas da FC, outras estratégias têm sido sugeridas. Por exemplo, é possível analisar o tempo que a FC leva para atingir seu alvo, ou ainda a sua velocidade de recuperação ao final da corrida. Por exemplo, como o sistema parassimpático “impede” o aumento da FC, ele torna o aumento mais lento, podendo até ser um ponto a ser distinguido da rápida resposta de aumento, tida como uma adaptação positiva. Estes métodos, contudo, são um pouco mais complicados e menos práticos para que o corredor os utilize no dia-a-dia.

SENSAÇÃO DE ESFORÇO. Para resolver a situação de forma simples e eficaz, atualmente a melhor proposta é utilizar a sensação de esforço em adição à FC, na hora de monitorar a resposta a diferentes cargas de corrida. Em uma situação positiva, a sensação de esforço deve cair em conjunto com a FC para uma velocidade X. Caso os dois parâmetros sigam rumos opostos, ou seja, queda da FC com aumento da sensação de esforço, uma luz de alerta deve ser acesa, e o corredor deve repensar suas cargas de treino, pois seu organismo possivelmente esteja sobrecarregado.

Seria possível então utilizar apenas a sensação de esforço, e descartar a FC, ao menos para este propósito? É um argumento discutível, mas até o momento acredita-se que o uso complementar da FC pode sim ser benéfico. Por exemplo, pequenas variações da sensação de esforço podem ser um simples reflexo de um dia mais pesado, ou de menor vontade de treinar, sendo este um parâmetro altamente subjetivo.

A FC oferece um método mais objetivo, independentemente da vontade subjetiva do corredor, tornando o controle do treinamento mais metódico. Conforme o corredor passa a entender melhor como seu organismo responde ao treinamento, cabe a ele decidir quais fatores devem pesar mais na hora de decidir como ajustar as cargas ao longo dos ciclos de treino.

 postagem da revista e site CONTRA RELOGIO

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Calendário de Corridas no RN em 2024 - em construção


 

Circuito de Corridas Nota Potiguar - Etapa Currais Novos na reta final de inscrições


 

- A etapa Currais Novos do Circuito de Corridas será realizada no percurso na Praça Cristo rei no centro da cidade e no entorno perfazendo 5,3 km e caminhada de 3 km, no domingo 23 de julho às 16 horas.
- A caminhada será no mesmo percurso reduzido a 3 km.

- A inscrição terá custo de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), mais 10% de taxa do site.
- O atleta se compromete em doar 1 kg de alimento não perecível e/ou 1saco de leite na entrega do kit, para uma instituição da cidade a ser definida e divulgada em redes sociais
- A inscrição se dará no site www.ingressos84.com.br
- Inscrições até 22 de julho ou ate encerrar as vagas
- Serão disponibilizadas 200 inscrições
- A idade mínima é 18 anos para participação e as inscrições serão disponibilizados para servidores e a
comunidade.

- Medalhas a todos os concluintes
- Troféu para os três primeiros colocados na corrida de 5km (masculino e feminino)


KIT DA CORRIDA
- O Kit é composto com: Camisa, Squeeze, número de peito com chip e Medalha de participação (pós prova) e serão entregue no dia 23 de julho das 9 as 12h na 9o Diretoria Regional de Educação, Cultura e
Esporte - DIREC situado na Praça Tomaz Salustino, 50.
- É condição de o inscrito baixar o aplicativo NOTA POTIGUAR no google play, e apresentar na entrega, para receber o kit.
- Só receberá o kit, o inscrito que comprovar, em celular, que baixou o aplicativo do Nota Potiguar
- Não serão entregues kit após a data fixada.
- Os kits serão entregues no dia do evento, 23 de Julho, das 9 as 12hs na Direc e das 14 às 15hs no local da largada da corrida.

Invista nos treinos regenerativos para evoluir nas corridas

 


Neste tipo de treinamento, o atleta deve fazer uma corrida bem leve, de 30 minutos a uma hora de duração. “Desta forma, haverá uma maior oxigenação da musculatura e também a remoção de resíduos metabólicos, como o ácido láctico”, comenta o treinador. Outro ponto importante desse tipo de atividade é que ajuda a evitar lesões musculares e um possível overtraining.

O que fazer no regenerativo?

Além da corrida, outras atividades, como a natação e o ciclismo, podem funcionar como regenerativas. Por terem a exigência muscular diferente, são ideias para os dias seguintes aos treinos de corrida.

Outro momento em que as atividades regenerativas podem ajudar é no período que antecede uma prova – sobretudo as mais exigentes, como maratonas. Os músculos estarão preparados e descansados para encarar os 42 km.

Para incluir os regenerativos na sua planilha, tudo vai depender das atividades ao longo da semana. Segundo Cordeiro, o atleta pode realizar até três vezes na semana.

Vale lembrar que apesar de muito importante, o treinamento regenerativo não substitui o descanso. Ambos são fundamentais para o bom desempenho e saúde do corredor.

Benefícios do treino regenerativo

Você pode estar se perguntando: mas o que acontece em nosso organismo durante os períodos de descanso e treinos regenerativos? “É exatamente em momentos como esses que o nosso organismo absorve os ganhos dos últimos treinos, além de se recuperar e fortalecer para os próximos treinos intensos que virão”, explicou previamente o treinador Fábio Cintra.

Dentro de todos os processos que acontecem, temos:

  • Reparo das microlesões decorrentes da atividade física intensa, fortalecendo, assim, a musculatura
  • “Limpeza” do organismo, com a remoção de metabólitos acumulados, como lactato, íons de hidrogênio e outros
  • Reposição dos substratos energéticos, como o glicogênio muscular, fonte de energia fundamental para contração muscular

Em resumo, quando não descansamos ou não temos o hábito realizar treinos regenerativos, não damos tempo para que esses processos aconteçam como deveriam, acumulando, assim, as sobrecargas de vários treinos, o que pode gerar sensação de fadiga crônica, diminuição do desempenho, perda de força e resistência, estresse físico e mental, desmotivação, mudança de humor, queda da resistência imunológica, entre outras coisas.

Por fim, o sono é outra etapa importante dentro da recuperação. A privação do repouso adequado pode levar a uma diminuição da capacidade aeróbia, além de desregular os níveis hormonais, com o aumento do cortisol (hormônio do estresse) e a diminuição do hormônio do crescimento (GH), que é ativo durante a recuperação do tecido muscular.

Quer melhorar ainda mais o seu desempenho esportivo? Então comece a respeitar e dar mais atenção aos descansos e aos treinos regenerativos, assim como à qualidade e quantidade de sono. Dessa forma, você poderá ultrapassar suas próprias expectativas e alcançar desafios cada vez maiores.

publicado no site suacorrida.com.br

 

Vá correr em Mossoró com desconto no voucher Natal Corridas


acesse link:

 https://doity.com.br/circuito-sesc-de-corridas-etapa-mossoro?c=NATAL_CORRIDAS10#inscricao


As inscrições para o Circuito Sesc de Corridas - Etapa Mossoró estão no site www.ingressos84.com.br

Por que é comum passar mal durante ou após uma corrida?

 


 

A prática da corrida é uma atividade física popular e benéfica para a saúde, mas muitas pessoas relatam sentir mal-estar, náuseas ou até mesmo vomitar durante ou após uma corrida. Para entender por que isso acontece, conversamos com o Dr. Roberto Ranzini, ortopedista e médico do esporte, que nos explicou as razões por trás desses sintomas desagradáveis.

Segundo o Dr. Ranzini, a razão mais comum para sentir náuseas ou vomitar após correr está relacionada ao funcionamento do sistema digestivo durante o exercício. Quando nos exercitamos, especialmente em alta intensidade, o sistema digestivo tende a diminuir sua atividade, priorizando o fornecimento de sangue e oxigênio para os músculos em movimento. Esse desligamento do sistema digestivo pode levar à sensação de mal-estar e náuseas.

Além disso, outro fator frequentemente negligenciado é a ingestão de géis energéticos sem a devida quantidade de água. A desidratação e o consumo excessivo de líquidos durante a corrida também podem causar náuseas após o treino. Portanto, encontrar o equilíbrio adequado na ingestão de fluidos durante a corrida requer um pouco de experimentação para cada indivíduo.

Para evitar passar mal durante ou após uma corrida, o Dr. Ranzini oferece algumas dicas importantes. Em primeiro lugar, é recomendado evitar certos alimentos, como produtos de tomate, frutas cítricas, alimentos ácidos, alimentos gordurosos, álcool e café, especialmente antes de correr. Optar por uma alimentação leve antes da corrida também é indicado.

Caso você sinta náuseas durante a corrida ou após finalizá-la, é aconselhável beber água lentamente, especialmente se houver sinais de desidratação. Se o calor for um fator contribuinte, procure se refrescar em um ambiente com ar condicionado o mais rápido possível. É fundamental respeitar os limites do seu corpo e não forçar a continuidade da corrida se estiver passando mal.

Em relação aos limites para procurar ajuda médica, se os sintomas persistirem por várias horas, como náuseas intensas ou vômitos contínuos, é importante consultar um médico. Esses sintomas persistentes podem ser indicativos de problemas mais sérios que precisam ser avaliados adequadamente.

Em resumo, é comum sentir mal-estar, náuseas ou até mesmo vomitar durante ou após uma corrida devido ao desligamento do sistema digestivo durante o exercício e à ingestão inadequada de líquidos. Evitar certos alimentos antes da corrida, manter-se hidratado e respeitar os sinais do corpo são medidas que podem ajudar a minimizar esses sintomas. Caso ocorram problemas persistentes, é importante buscar orientação médica para um diagnóstico adequado.

publicado originalmente no site werun.com.br

 

Ultimas inscrições da tradicional Augusto Severo


 53º Corrida Augusto Severo em Macaiba.

Ultima semana de inscrições!

🧩-Premiação: R$ 7.200,00 divididos entre os cinco primeiros colocados no feminino e no masculino, nos 10 km, sendo R$ 3.600,00 para os residentes em Macaíba e R$ 3.600,00 para os residentes em outros municípios
🧩-Kit atleta: camiseta, sacola, chip, número, frutas e água
🧩-Inscrições Ingressos84

Descubra o que o termogênico faz e em quais apostar

 


 

Um alimento termogênico, segundo a nutricionista Fernanda Cabanas, possui uma substância que aumenta e estimula mais a termogênese no corpo humano, produzindo assim maior quantidade de calor, fazendo com que o organismo consuma mais calorias. Combiná-los traz ainda mais melhorias, por exemplo, gengibre, canela e chá-verde sendo um excelente hipogliceminante e termogênico. Água de coco com gengibre, importante para hidratação e dores de cabeça. Chá de gengibre e canela, ótimo para resfriados.

Todo alimento tem um valor calórico definido, porém cada corpo o recebe de uma forma diferente, sendo assim se tal comida engorda ou não, faz efeito ou não depende muito de quem o ingeriu, do seu gasto calórico e sua rotina alimentar, fatores que devem ser avaliados individualmente.

m um lanche da tarde podemos comer o abacate salpicado com aveia e canela em pó e tomar um chá-verde com hibisco e gengibre, uma poderosa combinação de alimentos termogênicos para quem quer perder peso, porém a quantidade depende muito de cada indivíduo, diz Alan Tiago Scaglione, nutricionista da Estima Nutrição.

Confira abaixo alguns alimentos indicados por Fernanda e Alan que favorecem a queima de gorduras:

Canela: rica em taninos, óleos essenciais e outras substâncias (aldeído cinâmico, ácido cinâmico, cinamato), a canela apresenta além de ação termogênica, ação antioxidante, anti-inflamatória, hipoglicemiante, digestiva e analgésica. Indicada não somente como coadjuvante no emagrecimento, assim como no auxílio do tratamento de diabete e outras doenças.

Contraindicação: casos de gastrite, úlcera, síndrome do intestino irritável e na gestação.

Chá-verde: rico em procianidinas (catequinas epigalocatequinas), flavonoides, cafeína, taninos e óleos essenciais. Termogênico, antioxidante, anti-inflamatório e hipoglicemiante, o chá-verde apresenta muitos benefícios além do emagrecimento. É importante em diabéticos para saúde cardiovascular, óssea e diminuição do estresse.

Contraindicação: obstipação, insônia, gastrite, anemia, úlcera, hipotireoidismo.

Erva Mate: rico em cafeína, teobromina, flavonoides (rutina, quercitina, kaempferol) e outros ativos, a erva-mate é mais uma opção para o auxílio na perda de peso, assim como hipoglicemiante, anti-inflamatória e antioxidante.

Contraindicação: gastrite, úlcera, insônia.

Pimenta: é termogênico (aumento de gasto energético, devido à presença do ativo capsiate); melhora níveis de insulina pós-prandial (após as refeições); auxilia na redução do apetite devido à presença da capsaicina (outro ativo presente na pimenta).

Contraindicação: associação com medicações anti-hipertensivos, corticoides, anti-inflamatórios. Para pessoas com insônia, gastrite, síndrome do intestino irritável, úlcera (por conta da presença da capsaicina) e cuidado, pois para algumas pessoas aumenta a motilidade intestinal (ou seja pode soltar o intestino) e pode aumentar o fluxo sanguíneo local.

Gengibre: além de termogênico, é um potente anti-inflamatório, super indicado para perda de peso, reduz náuseas e vômitos em gestantes e no alívio de dores de cabeça quando associado com água de coco natural. Tem ação diurética que auxilia na redução da retenção de líquidos, tudo isso devido alguns compostos como o Gingerol. Você pode usar o gengibre na forma in-natura ou desidratado para temperar seus alimentos, na forma de chás, sucos, entre outros.

Abacate: rico em ácido Oleico (ômega 9), o mesmo encontrado no azeite, este óleo ajuda na sensação de saciedade, reduz a inflamação das células e baixa a carga glicêmica da refeição, o que resulta em menos gordura corporal. Se consumido antes de dormir, potencializa a ação do hormônio GH (hormônio do crescimento), que tem seu pico durante o sono, auxilia na oxidação de gorduras, ajudando assim no emagrecimento.

Fibras: a própria aveia, chia, ou outros grãos e cereais são alimentos de difícil digestão, exigem um maior esforço na mastigação e fazem com que nosso organismo gaste mais energia para metabolizar. As fibras que por sua vez mantém o índice glicêmico estável, evitando picos de açúcar no sangue e consequentemente reservas de gorduras, prevenindo doenças crônicas como o diabete.

Cafeína: a cafeína presente no café ou em outros alimentos pertence ao grupo das xantinas, que estimulam o sistema nervoso central. É responsável por mobilizar a gordura em nosso organismo para ser queimada, também é um poderoso estimulante, dando mais energia no dia a dia.

Óleo de coco: contém triglicerídeos de cadeia média (TCM), que por ser uma gordura de fácil digestão, o organismo a usa para gerar energia de imediato, evitando o acúmulo de gorduras, ajudando assim no emagrecimento e dando energia durante os exercícios.

Hibisco: tem ação diurética devido a um flavonoide chamado Quercetina que ajuda a combater a retenção de líquidos. Ajuda a evitar o acúmulo de gorduras, pois reduz a produção de novas células de gorduras (adipogênese), auxiliando assim na perda de peso. Também ajuda a combater o colesterol ruim e diminuir a pressão arterial. Evite tomar mais de duas xícaras por dia.

Pepino: o pepino é um alimento de difícil digestão e como muitos dizem, ele pode “ficar te lembrando que foi ingerido durante a tarde toda”. Sendo assim o organismo gasta mais energia para digerir o alimento, fazendo com que a energia fornecida ajude na perda de peso.

 publicado originalmente no site werun.com.br

 

Calendário de Corridas RN no 1º semestre de 2023