Já
se pegou em um estágio da corrida em que você sabe que está fazendo algo
errado, mas não consegue entender o quê, tampouco tem alguém que faça isso por
você? Seus problemas acabaram. A treinadora americana Christine Many Luff,
membro da American Council on Exercise e da Road Runners Club of America,
publicou um miniguia com as coisas que um corredor de rua deve parar de fazer
para realizar uma corrida com segurança.
1.
Ignorar a dor
A
atividade física não foi feita para doer. Se o corpo dói, algo está errado. Não
pense que perder uma ou outra corrida por conta da dor vai arruinar seu
programa de treinos. Na verdade, se você correr dolorido, isso pode evoluir
para uma lesão ou algo pior.
2.
Correr com o tênis errado
Muitas
lesões e desconfortos acontecem quando você corre com um tênis vencido ou
inapropriado para o seu pé e para o seu estilo de corrida. Os pés transpiram
três vezes mais do que qualquer parte do corpo e precisam ser bem cuidados.
Aposte em ajuda especializada, como ortopedistas esportivos e testes
específicos sobre o tema.
3.
Dizer que você não é um corredor de verdade
Existe
um preconceito com quem corre acima de um pace de 7’. Esses geralmente
justificam a baixa velocidade dizendo que não são corredores de verdade. Mas,
para ser um verdadeiro corredor, basta correr. Não importa se é uma maratona ou
uma prova de 5 km em uma hora. Honre seu hobby.
4.
Pular o aquecimento
Muitos
corredores, algumas vezes instruídos por seus treinadores, não realizam o
devido aquecimento antes do treino diário ou de uma prova. Esse erro tira a
flexibilidade do músculo e impede uma amplitude maior na hora de correr. Um
aquecimento de 5 minutos, com uma caminhada ou alongamento básico, faz com que
o sangue flua pelo corpo e prepare a musculatura para o exercício.
5.
Correr sem se hidratar
Certos
corredores não bebem líquido antes e durante a corrida, com medo de sentir
dores abdominais ao longo do exercício. Pecado mortal. Quando corremos, perdemos
quase 2 kg de nosso peso normal por conta da transpiração e equilíbrio da
temperatura interna. Sem água, o organismo superaquece, além de não repor os
sais minerais perdidos no suor.
Fonte: (Matéria
publicada na Revista O2, edição número 113)
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