terça-feira, 1 de março de 2016

Correr em jejum?



É comum para os atletas, tanto amadores como os profissionais, realizarem treinos matinais antes da ingestão dos alimentos, inclusive correr. No geral, as pessoas que costumam correr em período bem cedo optam pelo suco de laranja, copo de água, como alternativas recorrentes.
É importante lembrar que o corpo tem necessidade do estoque de carboidrato ideal para qualquer indivíduo correr. A corrida em jejum pode ser praticada somente por corredores a nível avançado, que já têm costume. Mas vale ressaltar que não é indicado correr com o estômago cheio, pelo desconforto e ainda rendimento prejudicado, com dor.
Para quem decide correr sem a alimentação pela manhã, a última refeição aconteceu muitas horas anteriormente. E assim, o organismo se encontra quase no limite em relação ao estoque de carboidratos, com risco do desenvolvimento da hipoglicemia, que é nível baixo da glicose pelo sangue.
Com o comprometimento da glicose, as células nervosas são atingidas, com surgimento da tontura, queda da pressão, mal-estar e até mesmo falta da consciência, situações com perigos à saúde e que devem ser evitadas, independente se o exercício composto é correr.
O indicado para correr em jejum é ao menos ingerir carboidrato em gel misturado à água, ou ainda tomar 30 gramas de maltodextrina, em 40 minutos anteriormente à corrida. E a maltodextrina é constituída das moléculas da glicose, e é carboidrato de absorção simples do estômago, sem pesar com a ingestão da água.
A gordura queimada não é necessariamente em excesso, com envolvimento de diversos fatores como nível do stress, cortisol, velocidade do metabolismo basal no repouso, e outros.
Existe discussão relacionada ao hábito de correr e a queima da gordura. E para quem escolhe correr de forma intervalada, a fonte em especial da energia que é usada, vem dos carboidratos, e não da gordura, mesmo com maior transpiração. O exercício é finalizado com mais suor, porém com perda de líquido, e menor quantidade da gordura; mas mobiliza gordura após o treino.
A gordura é mais usada por atividades de distância longa e intensidade considerada menor; alguns insistem por treinos com freqüência cardíaca muito baixa. Outros trabalhos insistem que existe maior queima da gordura, com trabalho por baixo do limiar anaeróbico, perto dos 85% da freqüência individual cardíaca e máxima.
Com a escolha por correr sem o estoque do carboidrato, a fonte de combustível será a proteína, e então a massa magra muscular, por isso a cautela para os exercícios físicos, na situação de jejum.
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