sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Os doces na vida dos atletas



A nutrição ideal para um atleta visa potencializar o desempenho físico, suprindo nutrientes que proporcionem energia para os músculos, auxiliando na recuperação muscular, sistema imunológico e previnem lesões comuns no esporte. Os carboidratos são os principais fornecedores dessa energia e o déficit no seu consumo faz grande diferença no desempenho, além de alterar o metabolismo de lipídeos e proteínas, dificultando a queima de gorduras e a recuperação muscular. Por essas razões, o cuidado com os carboidratos deve merecer maior atenção antes, durante e depois de treinos e provas.

Os carboidratos são divididos em complexos e simples. Os primeiros estão presentes nos pães, biscoitos, cereais e massas, e têm a característica de serem utilizados de maneira gradativa e regular. Isso significa que a transformação desses carboidratos em glicose (açúcar) levará algum tempo para ser concluída, o que garante energia por tempo maior. O mesmo não acontece com os carboidratos simples, presentes nos doces: esses são utilizados de forma rápida e, assim, são menos eficientes para os atletas. Uma indicação clara dos carboidratos simples seria durante treinos longos, onde a glicose pode fornecer energia rápida para os músculos em atividade, porém isso deve acontecer apenas na forma de bebidas, géis esportivos, barras ou alimentos de fácil digestão, onde a quantidade é controlada.

Em relação aos doces, apesar de fornecerem energia rápida, o conteúdo excessivo de gorduras faz com que os doces e chocolates tornem-se alimentos não apropriados para a alimentação diária de atletas. Os pontos negativos desses alimentos são vários: o excesso calórico que pode prejudicar a composição corporal, a ausência de quantidades significativas de vitaminas e minerais e, se consumidos em excesso, podem diminuir o apetite, restringindo o consumo de alimentos necessários.
 No entanto, o doce pode sim entrar na alimentação do atleta, mas deve ser de forma esporádica, especialmente em momentos de recuperação e dentro de uma proposta alimentar equilibrada, contemplando todos os nutrientes necessários para o momento. Portanto, não há necessidade de eliminar o consumo de doces da dieta. O consumo com moderação pode não ser maléfico e ,algumas vezes, dependendo da rotina de treino, ate ajuda na recuperação.

f: corre10.com

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Próximo domingo, Corrida Qualidade da Caixa em Natal




Após etapa em João Pessoa, no final de semana passada, onde a alagoana Marily dos Santos e o pernambucano Ubiratan dos Santos conquistaram as primeiras colocações em suas respectivas categorias, o Circuito Qualidade Caixa de Corrida de Rua  aporta em Natal. A prova terá percursos de 5KM e 10KM, no domingo dia 23 de setembro, com largada às 16h30 na Avenida Prudente de Morais, saindo da Praça Civica.

O evento distribuirá uma bonificação total de mais de R$ 20 mil, premiando os cinco melhores corredores de cada categoria, divida pela quilometragem, sexo e idade. Troféus também serão dados para os integrantes do pódio e todos os atletas que concluírem a prova receberão uma medalha de participação.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cuidado com as cãibras


por Evaldo D. Bósio Filho

No último dia 8 de julho de 2012, estive acompanhando atletas que participaram da Meia Maratona e da Maratona Internacional do Rio de Janeiro.

O clima estava próximo do ideal para buscar recordes e melhorar marcar pessoais. Horas antes, a cidade do Rio de Janeiro foi coberta para uma fina chuva e, minutos depois da largada, uma forte chuva tomou conta da cidade, baixando mais a temperatura e trazendo para o participante um frio indesejado.

Para fugir do frio, muitos atletas largaram sem um prévio aquecimento, o que ao final da prova pude constatar que foi um grande erro. Foi o elevado número de pessoas com cãibras e dores musculares, o que seria atípico pela temperatura da prova, que chamou a minha atenção, visto que normalmente as cãibras são mais comuns em temperaturas mais quentes. Mas a falta de um aquecimento prévio pode ocasionar fadiga muscular levando a cãibras e dores musculares.

As cãibras por definição são: lesões ou condições transitórias que geram uma forte contração muscular involuntária e dolorosa, causando assim um espasmo muscular.

Geralmente acomete atletas durante ou após atividade física de alta intensidade, podendo ocorrer também durante o sono ou repouso, quando a musculatura permanece em posição de encurtamento.

Dentre as causas que podem levar a uma cãibra muscular podemos citar:

• Treinamento excessivo;
• Falta de aquecimento;
• Déficit de equilíbrio muscular (alongamento e fortalecimento);
• Má nutrição e hidratação antes e após a atividade física;
• Exercícios de alta intensidade realizados sobre o calor intenso provocam suor e diurese, causando desidratação corporal, que vai influenciar diretamente na diminuição na taxa de cálcio, sódio, potássio e magnésio do corpo, causando um desequilíbrio iônico (perda de eletrólitos).

Esse desequilíbrio iônico leva a degradação das proteínas musculares responsáveis pela contração muscular. Essa degradação vem seguida de fadiga muscular que transforma-se em contração espasmódica e dolorosa.

A cãibra é de fácil diagnóstico clínico. O atleta pode apresentar dores intensas e localizadas, enrijecimento muscular e perda momentânea de mobilidade. Em atletas de corrida, as cãibras acometem principalmente os músculos da panturrilha, posteriores de coxas e em alguns casos até os músculos abdominais podem ser afetados.

O diagnóstico é eminentemente clínico. O atleta pode apresentar dores intensas e localizadas, associadas ao enrijecimento muscular e perda momentânea de mobilidade em virtude das dores. Elas não apresentam rupturas ou lesões nas fibras musculares.

Algumas estratégias básicas podem e devem ser utilizadas para prevenção durante as corridas. Entre elas podemos citar: atenção ao treinamento e primeiros sinais de cansaço (fadiga muscular); trabalhos prévios de aquecimento e desaquecimento; trabalho prévio de alongamento; correta hidratação; e uma dieta balanceada.

O tratamento depende da gravidade da cãibra. Geralmente após atividade física o fisioterapeuta que acompanha a equipe ou atleta pode realizar alongamento da musculatura acometida, gerar estímulos para contração ativa da musculatura contrária (antagonista) ao músculo acometido (agonista) e relaxamento da musculatura acometida com recursos de massoterapia, termoterapia e eletroestimulação.

Após o pronto atendimento durante o evento esportivo, oriento o atleta a manter repouso por até 36hs e só após esse período retornar aos treinamentos de forma gradativa.

Alguns casos mais graves, onde a dor é persistente e vários episódios de cãibra são observados durante o dia, é aconselhado o afastamento das atividades e um programa de fisioterapia é indicado para a resolução do problema, além de seguir em acompanhamento pela equipe interdisciplinar com médico, fisioterapeuta, nutricionista e educador físico.

*Fisioterapeuta da Equipe Branca Esportes
Site: www.primefisioterapia.com.br

domingo, 16 de setembro de 2012

Lances da Corrida Qualidade de Vida Nordestão


Circuito Corridas Qualidade de Vida Nor5destão – Campus UFRN
15 de setembro - 5km e 10 km













Corrida, Natação, Bike e Aquathlon no Desafio Capiba



No próximo dia 29 de setembro o 1º Desafio Capiba, nop complexo esportivo em Nisia Floresta a poucos quilômetros de Natal. Serão competições de bikes 12km; Natação 750 m e Corridas de 4Km ou 8 km em trilhas. Além destas opções de terá a Aquathon com 4km de corrida+Natação 750m.  Para o Aquathon o custo será de 50 reais e as demais 35 reais.
A organização ainda vai disponibilizar ônibus saindo da AABB na Hermes da Fonseca para o local das competições. Logo após as competições será servido um café da manhã.
Inscrições na STI Runner e site www.stirunner.com.br

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Corrida em Ladeira: aprenda a tirar proveito das subidas e evite lesões




Corredor que é corredor sempre gosta de variar os exercícios, com o objetivo de ganhar fortalecimento muscular e melhorar a performance. Para isso, o atleta se vale de intervalados e tiros para aumentar a velocidade, além dos longões para ganhar força e resistência. Acontece que, para imprimir um maior condicionamento e fortalecimento físico, é importante variar os treinos. É aí que entram as ladeiras e subidas, responsáveis por reforçar os músculos das coxas, quadril e pernas, e aumentar a resistência aeróbia dos atletas, fundamentais para fazer um melhor tempo naquela prova tão aguardada.

Segundo o treinador Sérgio Macuco, os treinamentos em ladeiras devem ser realizados de maneira gradual, iniciando com poucas repetições, distâncias curtas e moderada intensidade. O aumento no número de repetições e no percurso só deve ocorrer na medida em que o atleta se sentir confortável para tal.

- É fundamental procurar um especialista da área para ajudar nos treinamentos, pela especificidade dos mesmos, pois se não tiver orientação, o exercício pode ser extremamente lesivo. Vale ressaltar que a subida não é lesiva, ela fortalece. A descida que é perigosa, pois aumenta o impacto e a velocidade tende a subir, obrigando o atleta a segurar o movimento.

Existem algumas estratégias e dicas para não transformar ladeira em tortura. A principal é nunca se preocupar com o fim da subida. Evitar olhar para o chão e fixar o olhar em um ângulo de 45º ajuda a fugir do desgaste psicológico. Manter o tronco projetado para a frente e uma boa movimentação de braços, para facilitar a impulsão, também são importantes. Fazer uma elevação maior dos joelhos para poder entrar com a planta do pé no solo e não com a ponta (o que irá sobrecarregar os tendões dos tornozelos e joelhos), prestar atenção na respiração e evitar bater papo durante a corrida são ingredientes de um treino campeão.

Segundo o fisioterapeuta David Homsi, colunista do "Eu Atleta" especialista em Fisioterapia Esportiva e Músculo-Esquelética, é preciso ter cuidado nas ladeiras.

- Nas ladeiras, o corredor utiliza mais a musculatura que age contra o movimento, ou seja, os músculos estabilizadores, mais profundos, responsáveis por transferir a força que aplicamos nas passadas, de uma perna para a outra. Por conta disso, o impacto é maior nas articulações do joelho e tornozelo, causando maior risco de lesões, principalmente em atletas que iniciam a prática e não realizam treinos de fortalecimento e alongamento muscular.

Preparação e cuidados

Para quem está pensando em participar de uma prova com elevação acentuada, a preparação deve ser diferenciada, específica e gradual, como os treinos de velocidade. É o que ensina Sérgio Macuco.


- Hoje temos esteiras ergométricas modernas que facilitam o treino indoor, podendo programar a inclinação para determinada distância. Por exemplo, para se trabalhar força, recomenda-se usar tiros curtos de 100 a 300m, com uma inclinação de 10% a 15%, e para focar a resistência aeróbia, distâncias de 600 a 1000m, com inclinação de 6% a 8%.

Porém, atenção! O treinador ensina que os treinos em ladeira devem ser limitados a uma vez por semana.

- Uma carga maior do que essa tende a produzir sérias lesões nos músculos e articulações.

Para evitar problemas, David Homsi dá dicas de cuidados para os treinos e as provas em ladeiras.

- Respeitar o seu corpo e colocar em prática o treinamento, sem fazer novos experimentos e táticas, ter a musculatura da perna bem forte e alongada, e utilizar um tênis adequado, com bom amortecimento, principalmente para atletas acima do peso.

Por Bebel Clark

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Saiba escolher sua primeira prova de corrida


A inscrição na primeira prova é um marco para quem começa a correr. Só essa decisão já representa uma vitória e tanto na vida de muitos alunos que nunca nem tinham pensado em praticar o esporte. Mas a emoção não deve atrapalhar a sua escolha. É preciso analisar o ritmo, a estratégia e até a logística do evento.

Primeiro de tudo: é fundamental optar por uma competição que seja bem organizada. E não se fala aqui apenas de camisetas numeradas ou fichas de identificação. A estrutura de apoio tem de ser o mais completa possível, com equipe médica, hidratação durante o percurso, trajeto sinalizado, além de um histórico positivo na organização de ventos anteriores.
Uma boa dica, aliás, é conversar com competidores que participaram de edições passadas da prova que você deseja realizar. Administrar o grande número de atletas que integram as provas maiores não é simples, mas há boas empresas fazendo isso.
Também é preciso alinhar a competição ao seu tipo de treinamento, ou seja, quem corre 4km nos treinos não tem condições de participar de uma prova com 10km. Por mais que você tenha confiança em terminar um percurso mais longo, com subidas e descidas, um trajeto menor é ideal para sua primeira prova.

A predominância de planos, que exigem menos do corpo, é outra indicação. Num percurso mais curto e simples, a chance de errar na estratégia é menor e, mesmo que haja alguma falha, a prova vai terminar logo.


Percursos de 5km para a sua estréia nas pistas são os mais indicados, seja correndo ou caminhando. E nada de desespero na hora: se, nos treinos, você puxou pela caminhada, repita isso. Nem ouse disparar, seu corpo não aguenta.

Mas não deixe de considerar os fatores de ordem emocional: euforia, ansiedade e excitação são sentimentos comuns antes da prova, ainda mais na primeira, e todos eles atrapalham sua performance. Mesmo assim, terminando a competição, não deixe de usar a experiência para otimizar os treinos. Veja o que foi mais difícil, quais pontos geraram mais desequilíbrio e foque o programa nestes pontos, para se sair melhor na próxima.
f: http://www.minhavida.com.br/fitness

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

STI Runner presente na Meia Maratona de Buenos Aires


Com quase 15.000 inscritos, um recorde para o evento, a Meia Maratona de Buenos Aires confirmou ser uma das provas preferidas na América Latina.

Com um percurso que passou por diversos bairros porteños e atrações como o Obelisco e a Plaza de Mayo, a prova teve a vitória do queniano Elijah Keitany (01:02:30) e da etíope Shewarge Alene Amar (01:13:46).

A equipe STI RUNNER esteve presente na Meia Maratona  capitaneada por Betinho, o treinador gente fina e querido de todos. Parabéns a todos os estiveram na competição.




betinho



 

Continua abertas inscrições para o Circuito Qualidade da Caixa em natal




Continua aberta as inscrições para o Circuito Qualidade da Caixa em Natal, percurso de 5km e 10 Km.

 
Largada: dia 23 de setembro, às 16h30, na Praça Cívica

 
Inscrição: R$ 35

 
Informações: (84) 3089-0054 / 8815-8077

 
Inscrições: de 10 a 20 de setembro, na Agência Caixa - no Midway Shopping - 2o. piso, das 10h às 16h ou no site http://www.circuitoqualidadecaixa.com.br/

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Kit QV Nordestão será entregue sexta-feira... e quinta-feira tambem.




No site da Corrida informa que: A retirada do kit será na Praça Cívica da UFRN,  nos dias 13 e 14 de setembro, das 08h as 18h. Para a retirada, o participante precisa levar documento de identificação.

No regulamento da Corrida informa que: A retirada do Kit será na sexta-feira, dia 14 de setembro das 9 as 19 h.

Sentiu o clima da organização? Escolha a sua opção...



fonte: site http://www.circuitonordestao.com.br/

Estudo revela velocidade ideal para vida mais longa e saudavel: 5´20"km



 

5min20s por quilômetro (5’20’’/km). Este é o pace que você deve manter se quiser viver mais – e com qualidade de vida. Segundo uma pesquisa divulgada por especialistas da American College os Sports Medicine, a maior organização de medicina esportiva do mundo, em seu encontro anual de 2012, em São Francisco, nos Estados Unidos, existe, além do número a cima, um limite máximo de quilometragem por semana: 40km no máximo, dividido entre duas ou cinco vezes ao longo de sete dias.

De acordo com o estudo, essa dosagem, digamos assim, garantiria 19% a mais de vida em relação a quem não corre. O dado preocupante, ainda segundo esse estudo, é que quanto mais rápido um atleta correr e quanto mais quilometragem acumular, a partir da “dose certa”, menos vantagem ele levará sobre os sedentários.

Confira a curva de impacto da corrida, de acordo com a tabela divulgada pela ACSM:
Km por semana | Redução de risco

2 a 10 22%
5 a 18 15%
18 a 33 27%
27 a 35 25%
37 a 44 10%
Mais de 46 5%

 Dias por semana | Redução de risco

1   19%
2   35%
3   19%
4   18%
5   19%
6   14%
7   7%

Pace por km | Redução de risco

7’30’’ 10%
6’10’’ 21%
5’20’’ 27%
4’40’’ 7%

http://o2porminuto.com.br/

Brasileiro vence maratona nos Jogos Paralimpicos de Londres




No último dia de disputas dos Jogos Paralímpicos 2012, o Brasil mais uma vez subiu ao degrau mais alto do pódio e faturou o ouro da Maratona T46 – para atletas amputados ou com má formação congênita. Tito Sena foi o responsável pela 21ª medalha dourada do Brasil na competição ao fechar a prova em 2h30min40s.
Após passar a prova inteira na segunda colocação, o brasileiro de 45 anos arrancou no quilômetro final e ultrapassou o espanhol Abderrahman Ait Khamouch, que ficou com a prata. O bronze foi para o belga Van den Heede Frederic, que foi seguido pelo outro brasileiro na disputa, Ozivan Bonfim (4º).
Em 2003, quando trabalhava como operador de uma fábrica, Tito Alves sofreu um acidente que comprimiu seu braço direito. Ele começou a correr no intuito de pegar condicionamento físico, até que um professor de educação física descobriu seu potencial e o convidou para participar de campeonatos.

sábado, 8 de setembro de 2012

São Silvestre: A mais famosa do Brasil




Dia 31 de dezembro, dia de São Silvestre (data de morte do papa da Igreja Católica, canonizado também neste dia, anos depois, no quarto século da Era Cristã) e também dia da corrida mais famosa do Brasil.
A Corrida Internacional de São Silvestre tem um percurso de 15 Km, muito para ser corrido por qualquer um, mas que na verdade, é menos da metade de uma maratona. Mas com certeza ela possui suas dificuldades, como por exemplo, o intenso calor do verão brasileiro e os obstáculos geográficos a serem superados pelos participantes. Desidratação e insolação, entre outros, não são fatos raros tanto entre os profissionais como entre amadores, a grande maioria dos participantes.

O fundador do evento foi o jornalista Cásper Líbero, um milionário que fez fortuna no início do século XX no setor de imprensa. O mesmo que fundou um dos primeiros periódicos dedicados exclusivamente ao esporte no país, a Gazeta Esportiva, que a partir de então passou a ser a organizadora e patrocinadora oficial do evento, condição que detém até os dias atuais.

As inscrições ainda não estão abertas, mais quem vai já deve começar a se preparar.

 

Crioterapia: tratamento através do gelo

 





A palavra Crioterapia deriva do grego (Krios) que significa Frio e Terapia (tratamento). Ou seja, refere-se ao tratamento através do frio.

A crioterapia é a aplicação terapêutica de uma substância ao corpo, promovendo a diminuição da temperatura dos tecidos e consequentemente a redução do calor corporal.

Esta técnica engloba uma série de técnicas específicas que utiliza o frio nas formas: líquida, sólida e gasosa com o objectivo terapêutico de baixar ou mesmo retirar o calor do corpo induzindo a um estado de hipotermia, para favorecer uma redução da taxa metabólica local, promovendo uma diminuição das necessidades de oxigénio pela célula.

A sua utilização remonta ao século 2500 AC, quando utilizada pelo povo egípcio, como método analgésico e anti-inflamatório. Estas propriedades tornaram a sua utilização numa prática comum durante o século XIX, pelo médico do exército de Napoleão Bonaparte. Era na realidade o método mais utilizado em situações de amputações. Em meados dos anos 70 começa a ser utilizada como prática comum nas lesões desportivas e a sua utilização estende-se até aos nossos dias.

Que efeitos fisiológicos proporciona a Crioterapia?
• Anestésico;
• Diminuição da dor;
• Diminuição do espasmo muscular;
• Estimula o relaxamento;
• Permite a mobilização precoce;
• Melhora a amplitude de movimento;
• Reduz o edema e hematoma;
• Diminui a circulação e os processos inflamatórios;
• Preserva a integridade das células do tecido lesado (evita morte celular).


Em que situações podemos utilizar a Crioterapia?
• Traumatismos mecânicos;
• Dores cervicodorsolombares;
• Processos infecciosos;
• Edemas pós-traumáticos.
• Espasmos musculares;
• Artroses;
• Lesões periarticulares: tendinites, bursites;
• Alguns pós operatórios (ex: artroplastia total do joelho).


O uso do gelo como terapia, é largamente utilizado na reabilitação desportiva e/ou em qualquer traumatismo. É um recurso prático, de fácil acesso, de baixo custo e de simples utilização, sendo que, quanto mais precocemente for utilizada, melhores serão os resultados, na medida em que a vasoconstrição provocada pela acção do frio, vai certamente ajudar a reduzir o edema e a dor.
A crioterapia é uma das medidas mais utilizadas na fase aguda de um traumatismo, quer a nível articular, muscular e/ou ligamentar. A escolha deste método deve ter em consideração a área a ser tratada, na medida em que o tempo de aplicação varia consoante o local afectado, ou seja, um local que apresente menor quantidade de tecido adiposo requer um menor tempo de exposição ao frio, comparativamente a uma área com grande quantidade de tecido adiposo. 

Quais os métodos de Tratamento?

A escolha do método de crioterapia pode ser de várias formas. Esta vai depender da acessibilidade da região anatómica, do tamanho da área a ser tratada, do tipo de traumatismo e do tipo de resposta que se pretende obter. Assim, é possível utilizar:
• Bolsas Frias – este tipo de bolsas podem ser compradas e são reutilizáveis, apresentando-se em diferentes tamanhos e formas. Muitas das vezes esta bolsa é substituída por um vulgar saco plástico, onde no seu interior se colocaram vários cubos de gelo (inteiros ou picado). Deve ser aplicado por períodos de 15 a 20 minutos e preferencialmente várias vezes ao dia. Este método promove um arrefecimento superficial e a sua eficácia é de apenas 5 a 10 minutos;
• Compressas Frias – consiste em utilizar uma toalha molhada em água fria ou cubos de gelo (inteiros ou picado) dentro de uma toalha/pano e depois dobrá-la em forma de uma compressa;
• Massagem com gelo – o gelo pode ser aplicado directamente sobre a forma de massagem. É muito eficaz em zonas de pequenas dimensões como a região tíbio-társica (tornozelo), sobre um músculo, um tendão e as articulações do membro superior;
• Imersão em água gelada – Podemos dizer que será uma das técnicas mais eficazes, no entanto, ainda a menos utilizada no desporto nos nossos dias. Consiste em introduzir a área afectada num recipiente (a mais usado é a banheira) com água e cubos de gelo. È muito útil (mas muito dolorosa) para evitar as micro-rupturas. Este método provoca uma rápida diminuição da temperatura e da dor. Útil em extremidades como cotovelo, braço, mão e tornozelo, podendo também ser utilizada em grandes superfícies corporais como a região lombar ou membro inferior. Na aplicação desta técnica devemos ter em consideração que a perda da temperatura da água ocorre na medida em que o gelo derrete, logo para a mantermos, devemos repor o gelo constantemente. Ainda será de considerar que a água, nos 5 minutos iniciais após a imersão, tende a aquecer na região que circunda a região que está a ser tratada, logo devemos movimentar a água de uma forma constante para que não interfira com o tratamento. Nunca será demais relembrar, por uma questão de higiene, que essa água não deve ser reaproveitada para novo tratamento. O tempo de imersão é regulado atendendo ao quanto se pretende reduzir a temperatura local.

Esta técnica é muito usada nos atletas de triatlo e corredores de longa distância. De referir a atleta Vanessa Fernandes que a utiliza para prevenir lesões
• Aerossóis – consiste na aplicação de um spray pressurizado no local afectado. Este método é muito utilizado em alguns desportos (ex: futebol). O tempo de aplicação é breve e a temperatura baixa rapidamente.

A crioterapia por si só não conduz à cura de nenhuma patologia, no entanto, podemos considerá-la como um instrumento valioso que auxilia no tratamento de várias afecções musculares e articulares. Será como um recurso de intervenção na sintomatologia dolorosa, diminuindo o espasmo muscular, as reacções inflamatórias e o edema. 

Por: Ana Maria de Freitas 






sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dor de veado / Dor de burro



E um dos maiores flagelos ao corredor. Tanto ataca no seio da alta competição como nos mais despreocupados corredores de pelotão. As suas causas são múltiplas e é importante estar-se prevenido para a “ dor de burro".

Chama-se “dor de burro” a uma dor aguda e passageira que se manifesta durante um esforço, no início ou durante o treino ou competição, dum lado do tronco ou do outro, abaixo da caixa torácica mas a uma altura variável. Quando ocasional é muitas vezes benigna, tornando-se crónica implica uma consulta ao seu médico Mesmo sendo frequente, não há nenhuma causa direta para a “dor de burro”.

Vários mecanismos são evocados para a explicar e essa multiplicidade de causas testemunha a nossa ignorância. No entanto, devemos conhecê-Ias pois cada uma delas intervém de maneira diferente na “dor de burro”. Muitos consideram-na um espasmo na musculatura respiratória (contracções violentas e involuntárias do diafragma). Antes de um movimento rápido, como uma aceleração, os músculos respiratórios devem estar preparados para um esforço intenso maximal mais ou menos prolongado.

Ritmo respiratório multiplicado por cinco

Quando se está em esforço, o ritmo respiratório acelera e a amplitude dos movimentos da caixa torácica
acentuam-se, o que implica um aumento de consumo de oxigénio dos músculos respiratórios. O ritmo respiratório aumenta de 10/12 inspirações-expirações por minuto em repouso (ou seja 5 a 8 litros/mn) – variando com a intensidade do exercício , para 50/60 inspirações-expirações por minuto (ou seja, de 80 a 264 lImn, o número mais alto encontrado num atleta). Se a respiração é ineficaz (ou seja a cavar o abdómen), o consumo de oxigénio toma-se insuficiente, o que vai provocar espasmos na zona do diafragma, o principal músculo respiratório, causando dor. A favor desta tese está Pierre Mathieu, médico oficial da delegação francesa aos Jogos Olímpicos há trinta anos. No entanto, nessa altura, Mathieu deparou-se com um problema: ao passar a zona em. que os atletas sentiam a “dor de burro”, ele notou um disfuncionamento nas correias diafragmáticas (o principal músculo respiratório, o diafragma, forma duas cúpulas que sustêm os dois pulmões).

Pode-se relacionar a “dor de burro” a uma contratura devida a certos fluidos do músculo responsável pelo movimento da respiração, que tem acção dentro da caixa torácica com o fim de “expulsar” o ar já utilizado.
Este conceito está ligado à “dor de burro”, esquerda ou direita.

Prevenção (Como evitar a dor de burro).

Faça um aquecimento preparatório suficiente antes do esforço; comer três a quatro horas antes do início da competição, de forma a que a digestão esteja completa no momento do esforço; não faça uma última refeição muito pesada, pois produzirá gazes intestinais que prejudicarão o seu desempenho (feijão, sardas, maçãs, pão,etc.); beba líquidos moderadamente, mas não prescinda de se hidratar desde o fim da última refeição e o início do aquecimento para a competição.

Congestão passageira do fígado

Para outros, a “dor de burro” deve ser estudada e considerada como uma analogia às manifestações dolorosas do peritoneu (membrana contentara dos órgãos internos). Este cobre a superfície do músculo diafragma podendo evitar dores diafragmáticas que se fazem sentir através da “pontada”. A dor pode resultar de um efeito de pressão ou de tracção. Um exemplo de pressão pode ser a que um estômago cheio pode efectuar, pois só excreta o seu conteúdo depois deste estar digerido. Durante um treino ou competição, a actividade respiratória aumenta; se a acção do diafragma é insuficiente, essa tracção ou pressão (estômago cheio) manifestar-se-á com uma intensidade particular nos sítios da “dor de burro”.
Outros há que acham que os responsáveis da “dor de burro” são os músculos  intercostais. Assim, a “dor de burro” do lado direito (mais frequente) dever-se-á a uma congestão passageira do fígado. Um estudo soviético mostrou que durante uma corrida os atletas se queixam de uma dor na região do fígado, apresentando uma dilatação, sendo estes casos mais frequentes  do que os que não dão “dor de burro”, ficou igualmente demonstrado que, durante um exercício intensivo, a passagem de sangue no fígado pode diminuir até 80%, sendo que esta redução não impede o entupimento do fígado. A “dor de burro” do lado esquerdo tem o mesmo mecanismo que a do lado direito mas ao nível do baço.

O Tratamento

Não existem receitas miraculosas. Há, no entanto, manobras que podem evitar  o seu aparecimento. Por exemplo:
  • diminuir a intensidade do esforço;
  • massajar com a mão o sítio onde dói.
Se a dor persistir ou mesmo aumentar, respire, dando mais amplitude aos movimentos respiratórios, com especial incidência no movimento expiratório, que deve ser muito activo.
  1. O alívio, mais ou menos rápido, pode ser obtido através de diferentes truques experimentados por estrelas da estrada:
  2.  Inspirar várias vezes de forma profunda, dando ênfase ao movimento ventral;
  3. Inclinar-se para trás e carregar fortemente no sítio onde reside a dor, soprando durante o máximo tempo possível;
  4.  Grite fortemente AAAAHH! (relaxa a pressão sobre o músculo diafragmático);
  5.  Pegue num objecto duro, como uma pedra, e aperte-o fortemente;
  6.  Expirar, esperando um pouco sem inspirar;
Flectir o tronco para a frente e para trás, estendendo o braço suavemente,tocando com os dedos das mãos nos dedos dos pés (este movimento relaxa instantaneamente os músculos que accionam a “dor de burro” e distende o diafragma).

 Seis pontos de referência

  1.  Aparece unicamente com o esforço;
  2. É mais frequente do lado direito do que do lado esquerdo (do lado direito encontra-se o fígado que é o maior órgão da zona do diafragma);
  3. Principal causa: carência de oxigénio  dos  músculos  respiratórios (diafragma e intercostais);
  4. A “dor de burro” aparece mais frequentemente em descidas. Aconselha-se a que, em percursos mais acidentados, se expire sobre o pé esquerdo;
  5.  Um atleta com os abdominais bem reforçados está menos exposto a este problema;
  6. Prevenção: evitar comer pouco tempo antes de correr; evitar comer refeições pesadas (alimentos flatulentos); não fazer uma hidratação exagerada (beber muita água) e, para finalizar, deve fazer-se um bom aquecimento
Fonte: Revista Atletismo

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Banco do Brasil, Brasilprev e Grupo BB e MAPFRE criam grupo de corrida de rua

 
 
A Brasilprev Seguros e Previdência S.A., uma das maiores empresas de previdência aberta do país, participa junto com o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE – maior empresa de seguros da América Latina nos ramos de pessoas, elementares e veículos – de um projeto sem precedentes: a criação de um grupo de corrida de rua. A equipe, que há algumas semanas treina três vezes por semana, está sendo criada com 50 atletas, todos funcionários dessas empresas. A partir de 2013, porém, clientes também serão convidados a participar da ação. 
 Denominada Rede de Proteção BB, o objetivo da iniciativa é suscitar nos participantes a importância de buscar a qualidade de vida, mas também pretende estreitar e fomentar relacionamento entre as empresas envolvidas – o que se aplica também aos negócios, daí a extensão do projeto, ano que vem, aos clientes.
 As empresas envolvidas na ação contam com um pacote de incentivo: além de uma assessoria conceituada em corridas, a Quality, também recebem kits formados por camisetas, bonés e mochilas, e os que tiverem mais frequência receberão subsídio das inscrições nas corridas de rua no circuito previamente definido.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cinco dicas para melhorar sua resistência nas corridas



 

1. Suba escadas: assim como correr em subidas, elas ajudam a construir sua força;

2. Pule corda por cinco minutos uma ou duas vezes por semana;

3. Musculação: músculos abdominais e lombares fortalecidos ajudam a manter a forma em corridas longas;
4. Em treinos longos evite os exageros, mantendo sempre um ritmo máximo de 80% do que você consegue fazer nas provas;
5. Procure elevar o ritmo nos 25% finais dos seus treinos longos para treinar as finalizações fortes nas provas.

Fotos da Maratoninha Caixa em Natal


Foi realizado Circuito CAIXA de Maratoninha em Natal no dia 2 de setembro na Praça Civica. Participaram crianças de 6 e 12 anos. A prova teve percurso de 300 metros, dividida em três categorias, de acordo com a faixa etária: de 6 a 8 anos; entre 9 e 10 anos e entre 11 e 12 anos.

 







Corrida: saiba o momento ideal de evoluir nas distâncias

corrida


 
 Quando o corredor se sente confortável e totalmente adaptado à distância e sente que os treinos estão se tornando fáceis demais, ele precisa escolher entre dois objetivos: aumentar a quilometragem ou trabalhar a velocidade para melhorar suas marcas.

 O corpo está sempre em busca de um novo desafio para se manter estimulado, mas você precisa saber identificar a hora certa de partir para um novo objetivo na corrida. Avalie o rendimento, analisando como se sente após os treinos e logo depois de completar uma prova. "Você estará pronto para conquistar novos quilômetros assim que cumprir a distância planejada de forma segura e não muito desgastante. Isso significa, por exemplo, se sentir fisicamente inteiro e pronto para mais uma sessão de treino no dia seguinte a uma corrida longa ou competição", afirma Andrei Achcar, diretor-técnico da Next Assessoria Esportiva, de Brasília (DF). 

De acordo com o treinador, outro indício de que o corredor já acumulou experiência suficiente para ampliar os trajetos percorridos é perceber que consegue aumentar a velocidade das passadas em treinos contínuos. Ou ainda ficar com a sensação de que poderia ter praticado a atividade por mais tempo depois de uma sessão de corrida.

Mais quilometragem ou volume?

"Quando se sente confortável e totalmente adaptado à distância e nota que os treinos estão se tornando fáceis demais, o corredor precisa escolher entre dois objetivos: aumentar a quilometragem ou trabalhar a velocidade para melhorar suas marcas", indica Diego de Leite Barros, fisiologista do esporte do HCor (Hospital do Coração), de São Paulo. Isso quer dizer que, antes de progredir, o esportista precisará completar a distância para a qual vem treinando com tranquilidade, sem se cansar em excesso nem sofrer com nenhum tipo de dor após o exercício.

O tempo de evolução dependerá da resposta fisiológica de cada pessoa e do seu histórico esportivo. "Mas, de maneira geral, é possível dizer que é preciso respeitar um intervalo de mais ou menos três meses de preparação entre uma distância e outra", aponta Barros, ressaltando que, ao ter como meta percursos mais longos, esse período deve ser prolongado. E entre os 21 km e uma maratona, o ideal é manter os treinos durante seis meses antes de mudar o objetivo para os 42 km.

De qualquer forma, o importante é fazer uma progressão gradual do volume de quilômetros percorridos e ter uma boa consciência das respostas do corpo. Desenvolver uma técnica adequada de corrida também é fundamental para suportar o exercício durante mais tempo sem gerar lesão.


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br

Faltam 65 dias para a Meia Maratona de Natal 2012

 
A Meia maratona de Natal está em sua quarta edição. 

Com 6.000 participantes, somos o maior evento esportivo do RN e a segunda maior Meia maratona do Nordeste. Temos a participação de atletas de 20 Estados brasileiros e 03 países, que adotaram Natal como um dos locais belíssimos para praticar a corrida de rua.

Este ano teremos o percurso 100% litorâneo, sendo na VIA COSTEIRA e PRAIA DO MEIO, como cartão postal desta prova, que cresce a cada ano.

Como todos os anos, o evento tem 03 provas distintas: 5km, 10km e meia maratona, para que os atletas possam escolher onde querem participar.

DATA: 10 DE NOVEMBRO DE 2012
LOCAL: VIA COSTEIRA E PRAIA DO MEIO
INSCRIÇÕES ATÉ DIA 01 DE NOVEMBRO (OU ATÉ O LIMITE DE 6.000 INSCRITOS)

PROGRAMAÇÃO PARA PROVA
CONCENTRAÇÃO: 15h00m
LARGADA: 15h30m
TEMPO MÁXIMO DE PROVA: 3h00m

sábado, 1 de setembro de 2012

Corrida Saúde e Movimento, Dezembro em Natal.



Com o objetivo de oferecer aos seus cooperados, clientes,  colaboradores e sociedade mais qualidade de vida, esta protocolado na Federação de Atletismo do Rio G. do Norte a Corrida Saúde em Movimento para o domingo 2 de dezembro em Natal.
O evento continua ainda aberto dependendo de confirmação. É aguardar. Breve informações.