Durante
muito tempo, especialistas afirmaram que a pisada ideal na corrida começava pelo
contato do calcanhar com o solo, o que motivou a criação de modelos de tênis
com amortecimento reforçado, principalmente na parte traseira, para amenizar o
impacto e dar maior propulsão ao corredor. Estudos recentes, porém, defendem
que a pisada natural, iniciada pelo contato do meio do pé com o solo, seria
mais eficiente em termos de desempenho e até mesmo para prevenção de lesões.
Essas pesquisas foram baseadas em casos como o do corredor etíope Abebe Bikila,
que venceu a maratona disputada na Olimpíada de Roma (1960) correndo descalço.
Foi baseado nessa nova teoria que surgiram os tênis minimalistas, projetados para interferir o mínimo possível na pisada natural do corredor. Segundo Rodrigo Carneiro, diretor-técnico da Velocità, rede de lojas localizada em São Paulo e especializada em corrida, a principal característica de um modelo minimalista é o "drop", termo em inglês que denomina a diferença de altura entre a parte de trás e da frente do pé. "Os tênis tradicionais possuem um drop com cerca de 12 mm. Já nos minimalistas essa distância é bem menor, chegando a zero em alguns modelos", explica.
Carneiro ressalta que não existem normas técnicas para definir o modelo, de modo que alguns defendem que para ser minimalista é preciso haver drop zero. Outros, no entanto, argumentam que um tênis com um drop um pouco maior que zero seria um minimalista intermediário, ideal para que os corredores possam se adaptar à mudança gradualmente. Isso porque correr com esse tipo de calçado requer uma técnica adequada. "Para obter os benefícios do minimalista sem ter problemas com lesões é preciso que o corredor faça uma adaptação do gesto esportivo com o uso do tênis", observa.
A proposta do minimalista, salienta Carneiro, é tirar a carga do calcanhar e ganhar mais agilidade e eficiência na pisada, além de fortalecer os músculos do pé. Para isso, porém, o atleta deve treinar a técnica da pisada natural. "O minimalista é indicado para treinos e provas, desde que o corredor domine essa técnica", acrescenta. Sendo assim, um minimalista intermediário pode ser uma boa pedida para quem deseja experimentar o modelo ir se acostumando aos poucos. Uma dica para iniciar a adaptação, por exemplo, é utilizar o minimalista uma vez por semana, nos treinos de velocidade, com o acompanhamento de um técnico para auxiliar na correção da pisada. Nos outros dias, nos treinos mais longos, é conveniente manter o tênis tradicional, até que a técnica da pisada natural esteja bem desenvolvida.
fonte: Roda Livre/Terra
Foi baseado nessa nova teoria que surgiram os tênis minimalistas, projetados para interferir o mínimo possível na pisada natural do corredor. Segundo Rodrigo Carneiro, diretor-técnico da Velocità, rede de lojas localizada em São Paulo e especializada em corrida, a principal característica de um modelo minimalista é o "drop", termo em inglês que denomina a diferença de altura entre a parte de trás e da frente do pé. "Os tênis tradicionais possuem um drop com cerca de 12 mm. Já nos minimalistas essa distância é bem menor, chegando a zero em alguns modelos", explica.
Carneiro ressalta que não existem normas técnicas para definir o modelo, de modo que alguns defendem que para ser minimalista é preciso haver drop zero. Outros, no entanto, argumentam que um tênis com um drop um pouco maior que zero seria um minimalista intermediário, ideal para que os corredores possam se adaptar à mudança gradualmente. Isso porque correr com esse tipo de calçado requer uma técnica adequada. "Para obter os benefícios do minimalista sem ter problemas com lesões é preciso que o corredor faça uma adaptação do gesto esportivo com o uso do tênis", observa.
A proposta do minimalista, salienta Carneiro, é tirar a carga do calcanhar e ganhar mais agilidade e eficiência na pisada, além de fortalecer os músculos do pé. Para isso, porém, o atleta deve treinar a técnica da pisada natural. "O minimalista é indicado para treinos e provas, desde que o corredor domine essa técnica", acrescenta. Sendo assim, um minimalista intermediário pode ser uma boa pedida para quem deseja experimentar o modelo ir se acostumando aos poucos. Uma dica para iniciar a adaptação, por exemplo, é utilizar o minimalista uma vez por semana, nos treinos de velocidade, com o acompanhamento de um técnico para auxiliar na correção da pisada. Nos outros dias, nos treinos mais longos, é conveniente manter o tênis tradicional, até que a técnica da pisada natural esteja bem desenvolvida.
fonte: Roda Livre/Terra
A ideia do minimalismo é mto boa, porém, a adaptação tem que ser respeitada, e acho que pesos leves são mais fáceis para dar certo, pois o impacto é menor. eu uso os mais baixos em prova e médios em treinos.
ResponderExcluirAbraços
corridaderuams.blogspot.com.br