quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Segredo da batata-doce

 



Se os cientistas ainda não conseguiram explicar por que os corredores jamaicanos são mais rápidos que os concorrentes, em um domínio constrangedor, a tia do campeão olímpico Usain Bolt parece ter encontrado a solução do mistério: a batata doce. Não ria: de acordo com Lilly Bolt, o segredo de seu sobrinho ser tão rápido são os pratos feitos em seu restaurante a partir do tubérculo. A tia de Bolt revela que o velocista come desde pequeno generosas porções de batata-doce cozida e que esse é o combustível indispensável do homem mais rápido do mundo. O que parece ser apenas um elemento folclórico dos jamaicanos já ganhou adeptos entre os pesquisadores da área de medicina esportiva. “É um efeito bioquímico. A batata-doce é rica em fitoesteróides, compostos orgânicos que são convertidos pelo corpo em hormônios como testosterona”, disse a VEJA o médico Errol Morrison, presidente da Universidade de Tecnologia de Kingston, um dos maiores centros de pesquisa sobre desempenho esportivo da Jamaica.

Mas, antes que alguém corra ao supermercado em busca do elixir da velocidade, um aviso: o resultado não é instantâneo. “Aliado a um treinamento intensivo desde a infância e a adolescência, o alto consumo desses esteróides faz com que os jovens desenvolvam exageradamente as fibras musculares, principalmente aquelas de resposta rápida”, diz Morrison. Essa hipótese, ainda segundo o cientista jamaicano, faz mais sentido do que a existência de um gene especial para a corrida. “Foram analisadas amostras de tecido e DNA de  velocistas como Usain Bolt e Asafa Powell, em busca de genes pretensamente ligados ao ato da corrida. Não foi encontrada nenhuma diferença em relação ao resto da população.

Fontes: The Perfection Point, e Track & Field News


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